terça-feira, 22 de abril de 2014

ROLOS DO MAR MORTO PERGAMINHOS

    
                         

                                             


                                           OS ROLOS DO MAR MORTO CAVERNA



Os Manuscritos do Mar Morto podem ser considerados a maior descoberta arqueológica do século 20. Graças a eles, caiu por terra a alegação de que a Bíblia conteria erros oriundos de copistas descuidados ou mal intencionados. Datados seguramente de até 250 anos antes de Cristo, os pergaminhos preservados nas cavernas de Qumran, no deserto da Judéia, e descobertos em 1947, deixaram claro que as versões bíblicas existentes até então (e, logicamente, as de hoje também) eram plenamente confiáveis e refletiam o conteúdo da versão corrente no tempo de Jesus – a versão que Ele leu e considerou autorizada.

Nesta semana, a revista Veja traz reportagem sobre uma nova tese defendida pela historiadora israelense Rachel Elior. Há dez anos ela se dedica ao estudo dos Manuscritos e afirma que os autores deles não foram os essênios (uma seita de judeus ascéticos), como comumente alegado, mas, sim, os saduceus. Leia aqui alguns trechos da matéria:

“Elior (...) concluiu que os textos pertenciam a um clã de sacerdotes conhecidos como saduceus, e que os essênios não passam de uma ficção literária criada pelo historiador judeu Flávio Josefo, que viveu em Roma no século I. Ela argumenta que a versão fantasiosa foi acatada como verdade desde então, mas que não há uma só menção aos próprios essênios nos manuscritos: ‘Ao contrário, os autores identificam-se claramente como sacerdotes, filhos de Zadoque.’ Os saduceus foram banidos de Jerusalém no século II a.C., e Elior acredita que os manuscritos são parte da biblioteca do templo levada por eles para um esconderijo seguro no deserto. Descrições dos essênios feitas por antigos gregos e romanos afirmam que havia milhares deles vivendo em comunidade e que evitavam o sexo. Isso chama atenção, pois ia contra a exortação bíblica de ‘crescei e multiplicai-vos’, respeitadíssima no judaísmo. ‘Não faz sentido milhares de pessoas terem vivido em desacordo com a lei religiosa e não haver menção alguma a elas em textos ou fontes judaicas do período’, argumenta Elior. (...)

“Elior não cede aos críticos. ‘A maioria de meus oponentes só leu Josefo e outras referências clássicas sobre os essênios’, diz. ‘Deveriam ler os Manuscritos do Mar Morto. Neles está a prova.’”


Manuscritos do Mar Morto

Em 1947, um jovem pastor beduíno à procura de uma cabra perdida no Deserto de Judean, entrou em uma caverna longa e intacta e achou alguns jarros cheio de antigos rolos de papel. Aquela primeira descoberta que na verdade eram apenas sete rolos de papel, iniciou uma procura que durou quase uma década e eventualmente achou-se milhares de fragmentos de rolo de papel em onze diferentes cavernas. Durante esses mesmos anos, arqueólogos procuravam um vestígio de habitação perto das cavernas o qual poderiam ajudar a identificam o povo que depositou os rolos de papel. Encontrou-se entre precipícios nos acidentes rochosos algumas construções.

Esse achado confirmou a crença de que os escritos da Bíblia são exatos, conforme foram copiados através dos séculos, a partir de uma época anterior ao nascimento de Cristo. Outras descobertas nos ensinam a respeito de costumes nos tempos bíblicos. Alguns nomes específicos e doutrinas mencionados na Bíblia, também foram identificados por meio dessas pesquisas.

Os rolos do Mar Morto que estão completos já foram publicados, como os dois com os manuscritos do profeta Isaías e parte de todos os livros do Antigo Testamento, excetuando-se o de Ester. A única porção ainda não publicada é composta de fragmentos de textos, que são difíceis de serem interpretados. Os eruditos estão idosos e muitas pessoas ficam aborrecidas porque o trabalho de interpretação tem sido vagaroso. Porém, esses fragmentos estão sendo transferidos para profissionais mais jovens, e esperamos que nos próximos anos todos eles sejam publicados. Existe a expectativa de que os resultados trarão novidades animadoras.

Os mais antigos manuscritos, os do Antigo Testamento, são do III século a.C. Os do Novo Testamento datam do II século d.C. Não há diferenças teológicas ou históricas entre os antigos textos e a Bíblia atual. Eles se correspondem exatamente.


Caverna 1
Descoberta por um pastor beduíno que perseguia uma ovelha perdida, os Rolos do Mar Morto achados aqui mudaram o estudo do Velho Testamento.
Foram descobertos Sete rolos: - Manual de Disciplina, Guerra dos Filhos da Luz, Rolo de Ação de graças, Isaias 1 e B, Gênesis Apócrifo e Comentário de Habakkuk.


Caverna 4
Esta é a mais famosa das cavernas do Mar Morto. Mais de 15.000 fragmentos de mais de 200 livros foram achados, 122 rolos bíblicos (ou fragmentos) foram achados, mais que todas as outras 11 cavernas de Qumranuntas, todos os livros do Velho Testamento estão representados menos Esther. Nenhum fragmento do Novo Testamento foi encontrado.


Caverna 4 (interior)
Os rolos encontrados nessa caverna foram preservados porque eles foram armazenados em jarros. A prática dos arqueólogos de pagar aos beduinos " por pedaço " encrontrado conduziu à criação de múltiplos fragmentos que originalmente eram pedaços únicos.


Caverna 5 (primeiro plano)
Esta corroída caverna foi descoberta pelos arqueólogos(também descobriram as cavernas 4, 7, 8, 9, e 10; os beduínos descobriram as cavernas 1, 2, 4, 6, e 11). Ela esta num terraço perto do Mar morto no local de Qumran,estima-se que originalmente havia entre 30 a 40 cavernasnesse terraço.


Caverna 6
Esta caverna não era usada para habitação,
servia apenas como depósito. Um único jarro foi
encontrado nesta caverna.

Hoje esta caverna é a mais acessível para
visitação (seguindo do aqueduto de Qumran
para as colinas ela está à esquerda.



Caverna 7 (à direita), 8 (à esquerda)

Todo material achado na Caverna 7 estava em Grego. A caverna desmoronou logo após os rolos terem sido escondidos.

Na caverna 8 foram descobertos 8QMezuzah, Gêneses, e cem tiras de couro pequeno com textos.


Caverna 10 (à direita de C4)


Havia muitos fragmentos nessa caverna, só foram encontrados rolos completos nas cavernas 1 e 11.







Em todas as 11 cavernas, alguns livros bíblicos foram achados em grande número:







34 cópias de Salmos







27 cópias de Deuteronômio






24 cópias de Isaias





20 cópias de Genesis


Caverna 11








Foram achados aqui os últimos Rolos do Mar Morto, totalizando trinta rolos, inclusive Levíticos e o Rolo do Templo.


O Rolo do Templo esteve sob a posse de um negociante de antiguidades (Kando) até 1967 quando ele concordou em vender o livro por $110.000 após ter sido preso por Yadin.

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>>> Israel vai colocar íntegra dos manuscritos do mar Morto na internet
Equipe liderada por ex-pesquisador da Nasa deve recuperar trechos ilegíveis dos textos.
Obras incluem versões antigas da Bíblia, textos apocalípticos e orientações de religião judaica.
Fonte ... http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL737730-5603,00.html


 

Pentateuco: historicamente confiável?


Recentemente, a revista Aventuras na História publicou matéria sobre a Arca da Aliança com título “O último mistério”. Tiago Cordeiro, autor do artigo, em determinado momento afirma que “a Torah (Pentateuco) foi elaborada provavelmente entre os séculos VII e V a.C., muito tempo depois dos eventos narrados”. O assunto não pára por aí. Num curso de egiptologia numa renomada faculdade do Brasil, o professor disse que comparava o Antigo Testamento (AT) a uma brincadeira de telefone sem fio! Por outro lado, quando lemos esta porção bíblica, o Pentateuco, encontramos algumas informações históricas dignas confirmadas pela arqueologia e que ajudam a datá-la em determinado momento da história.

Vamos por partes. A língua em que foi escrito o pentateuco foi o hebraico. Algumas palavras usadas pelo seu autor são claramente egípcias. O termo "selo", por exemplo, que aparece em Gênesis 41:42 em hebraico é hotam, já em egípcio é hetem. A palavra hebraica, na passagem referida acima, para linho fino na língua do AT é shesh e em egípcio é shash. Não são apenas esses casos, existem outros mais. É importante mencionarmos que esse intercâmbio entre essas duas línguas não aparece nos outros livros do AT.

A evidência não para por aí. Diversos nomes mencionados na narrativa hebraica são claramente egípcios. O próprio nome Moisés é derivado do verbo egípcio mase (nascer). O nome Merari (Nm 3:17) vem da palavra egípcia mer, que significa amado. Hofni e Finéias também são nomes egípcios, sendo este último relacionado com um sacerdote no país dos faraós.

Somos levados a duas conclusões até agora: (1) o autor do pentateuco conhecia bem a língua egípcia e, segundo a tradição judaico-cristã, esse autor foi Moisés (cf. At 7:22; (2) os nomes egípcios entre o povo de Israel sugerem que eles, os israelitas, estiveram ali em algum período do passado. Se não fosse assim, como esses nomes surgiriam naquela nação? Curiosamente, o apogeu da língua egípcia se deu na metade do II milênio a.C., entre os séculos XVI e XIV a.C., não em torno dos séculos VII – V a.C. Se os cinco primeiro livros da Bíblia foram escritos nessa época, por que existe neles similaridade de nomes e palavras egípcias?

Diversos outros nomes importantes para o início da nação israelita são bem documentados em fontes arqueológicas. O nome Jacó, por exemplo, aparece em conexão com o nome de um chefe hykso (Ya‘qub-el), num texto do século XIII a.C. encontrado em Chagar-Bazar, na Alta Mesopotâmia. Já o nome Abraão, o pai dos patriarcas, surge entre os mais de 15 mil tabletes encontrados nas ruínas da antiga cidade de Ebla, na Síria. A grafia Aba-am-ra-am é muito próxima do hebraico ‘avraham. Os tabletes encontrados ali por Paolo Mathiae e G. Petinatto são datados seguramente entre 2500 e 2000 a.C.

O nome Terah, o mesmo nome do pai de Abraão, aparece em textos assírios do fim do III milênio a.C., com a grafia Til Turakhi. O nome de alguns dos filhos de Jacó, como por exemplo Benjamin, possui correspondente acadiano (binu-yamin, povos do sul) e é também atestado no início do II milêncio a.C. Já Aser e Issacar são encontrados numa lista egípcia do XVIII século a.C. De forma significativa, esses nomes diminuem sua freqüência ou desaparecem por volta dos séculos VII – V a.C. Isso é no mínimo intrigante!

Diante dessas evidências, somos levados a considerar alguns pontos: (1) Os nomes dos patriarcas bíblicos mencionados no livro de Gênesis são atestados em diversos documentos antigos, mas isso não prova que o Abraão e o Jacó bíblicos existiram; (2) esses nomes eram comuns na época em que o AT menciona a existência dessas pessoas, não nos séculos VII - V a.C. Se o AT é comparado ao telefone sem fio, pelo menos nesse ponto a brincadeira não funcionou e não teve graça, já que seu conteúdo chegou idêntico para nós!

Esse é o limite da arqueologia bíblica. Ela consegue recriar um pano de fundo histórico coerente com aquele que a Bíblia narra. Por outro lado, ela não prova a ocorrência de fatos que demandam fé. Uma pergunta porém não quer calar: Se o ambiente histórico do AT é digno de confiança, por que os eventos que relacionam o homem com seu Criador não seriam? Algo a ser pensar.

Luiz Gustavo Assis é aluno do 4º ano de Teologia na Faculdade Adventista de Teologia, campus Engenheiro Coelho.

Arqueologia Bíblica


ATENAS,
 um dos maiores centros culturais na época de Paulo, cresceu ao redor
de uma meseta pedregosa de 163 m de altura, chamada Acrópole. Nessa área elevada,
localizava-se o Pártenon, a famosa maravilha arquitetônica de muitas colunas, e tantos
outros edifícios sagrados que tornou o lugar conhecido como “Acrópole dos muitos
templos”. Ao norte da Acrópole, estava o célebre Centro Cívico e a praça do mercado,
conhecidos como ágora, onde o povo não somente comerciava, mas também se reunia
para discutir assuntos de interesse da época. A noroeste da Acrópole, sobre um nível um
pouco mais baixo, estendia-se uma colina pedregosa chamada Areópago, ou colina de
Marte, onde se realizavam os concílios e se reunia o supremo tribunal grego. Paulo
conhecia muito bem esses dois famosos lugares. Na praça do mercado, o apóstolo
“discutia [...] todos os dias, com aqueles que por ali se encontravam” (At 17:17). Entre
eles, estavam os filósofos estóicos e epicureus, que comentavam com admiração e
curiosidade: “Parece que ele está anunciando deuses estrangeiros” (v. 18). Assim,
conduziram-no à colina para que o apóstolo falasse em uma reunião do supremo
tribunal. Paulo posicionou-se no meio da colina de Marte, perante os representantes
mais sábios da terra e muitos outros que vinham escutá-lo. O apóstolo falou acerca do
“Deus desconhecido” e entregou uma das mensagens mais dinâmicas de todos os
tempos. Alguns zombaram, outros ficaram profundamente impressionados e outros
ainda converteram-se.
Graças à Escola Americana de Estudos Clássicos, a praça do mercado foi descoberta,
suas ruas estão sendo traçadas, e seus edifícios em ruínas, identificados. Os 35 degraus
de pedra talhados na rocha que levam à parte de cima da colina de Marte e indícios de
um altar e muitos bancos de pedra no cume da colina são visíveis hoje. Milhares de
turistas de todas as partes do mundo sobem esses degraus e, quando se vêem no alto da
colina de Marte, sentem-se comovidos pelas palavras, pelo espírito e pelo poder do
discurso de Paulo. A sudoeste está o caminho antigo que conduz a Corinto.
Até hoje ninguém encontrou em Atenas a inscrição do altar “Ao Deus desconhecido”, a
que se referiu o apóstolo Paulo. Porém, outra inscrição idêntica foi encontrada em outro
altar em 1903, durante as escavações da cidade de Pérgamo.

A Acrópole de Atenas.
A colina de Marte, onde Paulo pregou seu sermão de Atos 17, com a Acrópole ao
fundo.
Ver tb: At 17:15, At 17:22, At 18:1, 1Ts 3:1etalhe de um dos painéis do obelisco Negro.
Ver tb: Gn 10:11



 CALÁ, atualmente chamada Nimrud, situa-se uns 32 km ao sul de Nínive, na
margem ocidental do rio Tigre. Segundo Gênesis 10:11, primeiro foi edificada por
Ninrode: “Dessa terra ele partiu para a Assíria, onde fundou Nínive, Reobote-Ir ,
Calá...”.Sir Henry Layard começou a explorar o pequeno monte sobre a cidade em 1845
e constatou que as ruínas dos muros antigos da cidade mediam 2134 x 1677 m. Dentro
dessas paredes, encontrou restos dos palácios de três reis — Assurnasirpal (885-860
a.C.), Salmaneser III (860-825 a.C.) e Esar-Hadom (680-669 a.C.) — e muitas
esculturas de parede. As esculturas mais interessantes eram uma série que registrava as
vitórias de Tiglate-Pileser III (o Pul mencionado em 2Rs 15:19). As figuras mostram de
forma nítida a evacuação de uma cidade, as operações militares relacionadas com um
assédio e o duro tratamento imposto aos prisioneiros. Tudo indica que o rei Esar-Hadom
tenha retirado essas esculturas de um palácio mais antigo e transportado para seu
palácio em Calá.A estatueta de Nebo, deus da sabedoria e da escrita, foi escavada em
Nimrud. Data da época de Hadade-Nirári III (810-782 a.C.). Nela, acha-se a seguinte
inscrição: “Confiai em Nebo. Não confieis em nenhum outro deus”.Um relevo do
palácio de Tiglate-Pileser III mostra quatro estátuas de deuses carregadas nos ombros de
soldados assírios para o exterior de uma cidade conquistada. Porém, a descoberta mais
importante de Calá foi o obelisco Negro, erguido por Salmaneser III no edifício central.
É um grande e imponente monumento de mármore negro, medindo 2 m de altura, e de
forma cônica na parte superior. Contém vinte gravuras pequenas em baixo-relevo, cinco
de cada lado, mostrando funcionários de cinco diferentes países trazendo tributos ao rei.
Na parte de cima, abaixo e entre os relevos, há 210 linhas de inscrição cuneiforme que
relatam as façanhas do monarca, na guerra e em épocas de paz, nos primeiros 31 anos
de seu reinado. Entre outros homens, o obelisco menciona Asael, de Damasco, e Jeú, de
Israel. Diz Salmaneser no obelisco: “No décimo oitavo ano de meu reinado, cruzei o
Eufrates pela décima sexta vez. Asael de Damasco pôs sua confiança no seu grande
exército e reuniu suas tropas em grande número, chegando ao monte Senir (sa-ni-ru), na
direção do Líbano, como sua fortaleza. Lutei contra ele e derrotei-o, matando a espada
16 mil de seus experimentados soldados. Apoderei-me de 1121 de seus carros de guerra
e de 470 de seus cavalos, assim como de seu acampamento. Ele fugiu para salvar sua
vida, mas eu o segui até Damasco, sua residência real. Ali destruí seus jardins fora da
cidade e me afastei. Marchei até o monte Hauran, destruindo, derrubando e queimando
muitos povoados e levando seus despojos, que eram muito grandes. Em seguida
marchei até as montanhas de Bálirási, perto da costa, e ergui ali uma estela que
tinhaminha imagem como rei. Nessa época, eu recebia tributo dos habitantes de Tiro e
Sidom e de Jeú, filho de Onri”.Mais adiante, na mesma inscrição, há uma seção de
maior interesse para o estudante da Bíblia, que diz: “O tributo de Jeú, filho de Onri: eu
recebi dele prata, ouro, uma taça de ouro, uma jarra de ouro com a parte inferior em
ponta, copos de ouro, quadros de ouro, barras de chumbo, cetros para a mão do rei e
dardos”. Jeú é visto de joelhos diante de Salmaneser, apresentando-lhe o tributo. O
monarca assírio mostra-se orgulhoso, acompanhado de seus servidores (um deles
sustenta um guarda-sol sobre a cabeça do rei). Os símbolos de Assur e Istar aparecem na
parte superior. O rei Jeú, de Israel, tem barba curta e arredondada e usa um gorro leve
de couro e uma jaqueta sem mangas, que o distingue como prisioneiro. Atrás dele,
caminham vários israelitas trajando vestiduras largas, conduzindo metais preciosos e
outros tributos. Esse relevo é sumamente importante, já que é o único monumento
esculpido a mostrar um rei israelita.


ENCONTRADAS MOEDAS EGÍPCIAS COM A EFÍGIE DE JOSÉ


De acordo com matéria do jornal egípcio ‘Al-Ahram’, arqueólogos descobriram moedas antigas que trazem o nome e imagem do José bíblico.
Versos corânicos indicam claramente que moedas eram utilizadas no Egito na época de José.Em uma descoberta sem precedentes, um grupo de pesquisadores e arqueólogos egípcios encontrou um depósito de moedas da época dos faraós. Sua importância reside no fato de que ela fornece prova científica decisiva desaprovando a alegação de alguns historiadores de que os egípcios antigos não estavam familiarizados com moedas e que realizavam o comércio por meio de escambo.
“Os pesquisadores descobriram as moedas quando examinavam milhares de pequenos artefatos arqueológicos armazenados nos [cofres do] Museu do Egito. [Inicialmente] eles consideraram os artefatos como amuletos, mas um exame detalhado revelou que as moedas traziam cunhados o ano e seu valor, ou efígies dos faraós [que governaram] na época que foram cunhadas. Algumas das moedas são datadas da época quando José viveu no Egito e estampam seu nome e retrato.
Costumava haver um conceito errôneo de que o comércio [no Egito Antigo] era realizado por meio do escambo, e que o trigo egípcio, por exemplo, era trocado por outras mercadorias. Mas de maneira surpreendente, versos corânicos indicam claramente acerca da utilização de moedas no Egito na época de José.
O Dr. As’id Muhammad Thabet, líder da equipe de pesquisa, em relação a sua pesquisa arqueológica concernente ao profeta José, disse ter descoberto nos cofres da Autoridade de Antiguidades [Egípcia] e do Museu Nacional, muitos amuletos de inúmeras eras e de períodos posteriores ao de José, incluindo um que trazia sua efígie como o ministro do tesouro na corte faraônica egípcia.
O Dr. S’id Thabet acrescentou que ele examinou o sarcófago de muitos faraós em busca de moedas utilizadas como amuletos ou ornamentos, e que ele havia, de fato, encontrado tais moedas antigas egípcias. Essa [descoberta] impeliu pesquisadores a buscar e encontrar versos corânicos que falem de moedas utilizadas no Egito antigo, [tais como]: “E eles o venderam [ex. José] por um preço irrisório, um número de moedas de prata; e eles não lhe impuseram valor”. [Corão 12:20]. [Também,] Qarun [2] diz acerca de seu dinheiro: “Isso me foi dado por causa de certo conhecimento que tenho” [Corão 28:78].
Estudos… revelaram que aquilo que a maioria dos arqueólogos considerava uma espécie de amuleto, e que outros consideravam ornamento… é, na verdade, uma moeda.
De acordo com o Dr. Thabet, seus estudos estão embasados em publicações acerca da Terceira Dinastia, uma da qual afirma que a moeda egípcia da época era chamada um deben e que valia um quarto de um grama de ouro. Essa moeda é mencionada em uma carta por um homem chamado Thot-Nehet, um inspetor real das pontes do Nilo. Em cartas endereçadas a seu filho, ele mencionou emprestar terras em troca por moedas deben e produção agricultural.
Outros textos da época da Terceira Dinastia, a Sexta Dinastia e a Décima Segunda Dinastia mencionam uma moeda chamada shati ou Sat, cujo valor era igual ao de uma moeda deben. Também há um retrato de um mercado egípcio mostrando o comércio sendo realizado por meio de escambo, mas um de seus vendedores estica sua mão pedindo uma moeda deben em troca das mercadorias.
Estudos realizados pela equipe do Dr. Thabet revelaram que aquilo que a maioria dos arqueólogos considerava uma espécie de amuleto, e que outros consideravam ornamento é, na verdade, uma moeda. Inúmeros [fatos os conduziram a essa conclusão]: primeiro, [o fato de que] muitas dessas moedas foram encontradas em vários [sítios arqueológicos], e também [o fato de que] elas possuem formas redondas ou ovais e que possuem duas faces: uma trazendo uma inscrição, chamada de a face inscrita, e outra com uma imagem, chamada de a face esculpida.
“A descoberta arqueológica também está embasada no fato de que a face inscrita trazia o nome do Egito, uma data e um valor, ao passo que a face esculpida trazia o nome e a imagem de um dos faraós ou deuses egípcios antigos ou um símbolo a estes relacionado. Outro fato importante é que as moedas possuem tamanhos variados e são feitas de matérias diversos, incluindo marfim, pedras preciosas, cobre, prata, ouro etc.
500 destas moedas foram [recentemente] descobertas no Museu do Egito onde foram [originalmente] classificadas como amuletos e armazenadas de maneira descuidadosa em caixas fechadas.
Uma moeda [tinha] uma imagem de uma vaca simbolizando o sonho de Faraó acerca das sete vacas magras e as sete vacas gordas.
O pesquisador identificou moedas de muitos períodos diferentes, incluindo moedas que traziam marcações que as identificavam como sendo da era de José. Entre estas, havia uma moeda que possuía uma inscrição e uma imagem de uma vaca simbolizando o sonho acerca das sete vacas magras e as sete vacas gordas e as sete espigas cheias e sete espigas miúdas. Foi encontrado que as inscrições deste período antigo eram, geralmente, simples, uma vez que a escrita ainda estava em seus primórdios, e conseqüentemente, havia dificuldade para decifrar a escrita talhada por sobre estas moedas. Mas a equipe de pesquisa [conseguiu] traduzir [a escrita sobre a moeda] ao compará-la com os mais antigos hieróglifos conhecidos.
O nome de José aparece duas vezes sobre esta moeda, escrito em hieróglifo: uma vez o nome original, José, e uma vez seu nome egípcio, Saba Sabani, que lhe foi dado por Faraó quando este se tornou tesoureiro. Também há uma imagem de José, que fazia parte da administração egípcia daquela época.
O Dr. As’id Thabet pediu ao Conselho de Antiguidades do Egito e ao Ministro da Cultura para intensificar os esforços na área da história egípcia antiga e arqueologia, e a [promover] a pesquisa destas moedas que trazem o nome dos deuses e faraós egípcios. Isso, ele disse, seria capacitar a correção de conceitos errôneos correntes concernente à história do Egito antigo.
http://davidefraim.wordpress.com/category/arqueologia-biblica/



Criação e dilúvio 

Diz a Bíblia que no princípio Deus criou os céus e a Terra. Depois, o dilúvio quase acabou com tudo, restando Noé, sua família e seus animais, protegidos da catástrofe em uma arca de madeira. Por vários anos, acreditou-se que as histórias da criação e do dilúvio universal eram lendas apenas dos judeus. Porém, escavações nas ruínas de Nínive, antiga capital do Império Assírio, apresentaram ao mundo os documentos da biblioteca real de Assurbanipal II, que viveu no sétimo século a.C. Duas epopéias importantes na literatura do Antigo Oriente Médio foram encontradas em seus registros. São elas:Enuma Elish, um relato sobre a criação, e Gilgamesh, uma versão do dilúvio.
A semelhança desses relatos com a versão bíblica é impressionante. Em ambos os relatos os personagens principais são avisados por uma divindade que uma grande destruição estava prestes a vir e que um barco deveria ser construído para sua proteção. Esse fato revela que os judeus não inventaram tais histórias. Embora os tabletes da biblioteca real sejam do sétimo século a.C., o texto é muito antigo. Alguns sugerem que os escritores hebreus simplesmente copiaram estas histórias e as batizaram com uma roupagem monoteísta. Todavia, a presença de narrativas semelhantes a estas em culturas tão diversas ao redor do mundo, como China, Índia e México nos sugerem que o mesmo evento foi a fonte para tais relatos. Como haveria surgido relatos tão semelhantes em lugares e culturas tão diferentes? É no mínimo intrigante.

Período Patriarcal

Qual seria sua reação se fosse encontrado um jornal da época de Juscelino Kubitschek afirmando que a moeda corrente na época era o real? É lógico que isso não seria levado a sério. E o que dizer das informações bíblicas sobre os pais da religião israelita como Abraão, Isaque e Jacó?
Diversos códigos legais foram encontrados em importantes cidades da Mesopotâmia, como Nuzi, Eshnuna, Mari e também em Babilônia, atual território do Iraque. Essas leis descobertas revelaram que os costumes mesopotâmicos no terceiro milênio a.C. são semelhantes àqueles encontrados nas histórias dos patriarcas da Bíblia. O Gênesis relata a intenção de Abraão adotar seu servo como herdeiro. Depois conta que ele teve relações sexuais com uma serva, indicada pela própria mulher, por ela ser estéril. As duas práticas correspondem exatamente às leis da época.
Além disso, nomes como Serug, Terá, Abraão e Isaque são comuns no terceiro e segundo milênios a.C. Curiosamente, eles desaparecem depois dessa época.

Êxodo

A miraculosa história da libertação dos israelitas do Egito também é considerada uma peça literária, criada por judeus levados cativos para Babilônia, por volta do ano 600 a.C. De fato, nenhum arqueólogo encontrou qualquer documento egípcio que mencione o nome de Moisés ou a travessia do Mar Vermelho. Mas a ausência de um registro egípcio sobre o êxodo não é de se estranhar, principalmente em relação a uma derrota tão humilhante. Os egípcios não seriam os primeiros nem os últimos a suprimir passagens autodepreciativas da história.
Ainda assim, há evidências arqueológicas que devem ser consideradas. O papiro de Ipwer, datado de aproximadamente 1400 a.C., menciona diversas tragédias no país dos faraós, inclusive o Nilo transformando-se em sangue, conforme conta o Êxodo. Outra evidência é a estela do faraó Merneptah, uma pedra polida do tamanho aproximado de uma porta que traz a inscrição mais antiga com o nome Israel. Ali, os hebreus são definidos como um povo nômade e inimigo do Egito, por volta de 1220 a.C.
Deve-se lembrar também que o pano de fundo da narrativa bíblica do êxodo é egípcio. Há uma infinidade de nomes egípcios nesta parte do Antigo Testamento. Diversas palavras hebraicas usadas pelo autor têm sua origem em termos do antigo egípcio. Sendo que o apogeu da língua egípcia na região ocorreu em meados dos anos 1500-1100 a.C., e não em 600 a.C., parece mais razoável aceitar que esta história deve ter sido escrita por volta de 1400 a.C., e não inventada no cativeiro babilônico quase mil anos depois, em um ambiente caldeu.

Monarquia

A existência de um império israelita, como descrito pela Bíblia, é mais uma fonte de dúvida para estudiosos. Mesmo porque, segundo alguns, a população da Palestina no décimo século a.C. não era muito significativa. Um dos proponentes desta visão é Philip Davies, acadêmico da Universidade de Sheffield. Para ele, Davi não é mais histórico que o rei Artur e os cavalheiros da Távola Redonda!
A lacuna das evidências, porém, começou a ser preenchida, em 1994. Nesse ano, o arqueólogo Avraham Biran encontrou em Tel Dan, norte de Israel, um fragmento de uma inscrição comemorativa, com a expressão hebraica bytdwd. A expressão significa literalmente “casa de Davi”. Pela primeira vez, o nome Davi foi encontrado num documento fora da Bíblia.
Os nomes de vários reis do período da monarquia dividida de Israel também foram desenterrados pelos arqueólogos em documentos das nações vizinhas. O “obelisco negro de Salmanazar III”, por exemplo, menciona o nome do rei Jeú, que governou Israel durante 28 anos. Já o Prisma de Taylor, descoberto em 1830, cita o nome de Ezequias (Khazakiau), rei de Judá, e o nome da capital do reino, Jerusalém (Ursaliimu).

Exílio Babilônico

Babilônia, Nabucodonosor e Belsazar eram também considerados elementos do universo da ficção, sendo reabilitados ao mundo real por achados arqueológicos. Em meados de 1899, o alemão Robert Koldewey escavou as ruínas de Babilônia. Com a descoberta das ruínas desta grande cidade, uma infinidade de textos cuneiformes foram encontrados e traduzidos. Nestes tabletes são mencionados os nomes Nabukudurriusur (Nabucodonosor) eBelsharusur (Belsazar).

Novo Testamento

Da mesma forma que muitas histórias do Antigo Testamento contêm evidências palpáveis de sua autenticidade, os relatos do Novo Testamento têm demonstrações fora da Bíblia de que suas histórias correspondem aos fatos.
Até a década de 1950, o que se conhecia sobre Nazaré era o que os evangelhos diziam. A informação parecia no mínimo duvidosa. Nenhuma outra literatura mencionou uma cidade com esse nome até o sexto século d.C. Conclusão: os escritores cometeram um erro crasso. Poucos anos depois, em 1955, o arqueólogo italiano Berlamino Bagatti encontrou as ruínas da antiga Nazaré, que no primeiro século da era cristã não tinha mais de 700 habitantes. O mesmo pode se dizer de Cafarnaum e outras cidades mencionadas nos quatro evangelhos.
A historicidade de diversos nomes mencionados no texto dos evangelhos também foi confirmada através de fontes arqueológicas. Pilatos, Caifás, João Batista e Herodes são apenas alguns exemplos. Recentemente, a tumba deste último personagem, o rei Herodes, foi encontrada pelo arqueólogo Ehud Netzer, em Jerusalém.
Muitas práticas descritas nos evangelhos são mais uma vez confirmadas hoje. O censo romano, os valores monetários e aquilo que os romanos chamavam de crurifragium, o ato de se quebrar as pernas do crucificado para apressar sua morte, são alguns exemplos destas confirmações.

Caminhos que se cruzam

Na realidade, a crença cristã é anterior aos achados arqueológicos e não depende deles para existir. Por outro lado, a ciência arqueológica é independente da revelação e trabalha dentro de seus próprios métodos. Mas em vez desses dois caminhos se oporem, vimos que muitas vezes eles se cruzam e o peso das evidências se une à realidade da revelação.
Pensando nisso, os cristãos não pretendem ter provas para todas as dúvidas da Bíblia, mas também sabem que sua fé não é uma ficção irracional. Há dúvidas, mas também evidências. Michael Hasel, arqueólogo americano, disse certa ocasião: “Somente uma fração da evidência sobrevive debaixo da terra. Somente uma fração dos possíveis sítios arqueológicos tem sido localizada. Somente uma fração dos sítios localizados tem sido escavados. Somente uma fração destes sítios escavados tem sido estudada na íntegra. Somente uma fração do que tem sido escavado tem sido detalhadamente examinada e publicada. E somente uma fração do que tem sido examinado e publicado faz uma direta contribuição ao estudo da Bíblia”. Mais de uma vez, quando esses fragmentos foram achados e estudados, chegou-se à conclusão de que a Bíblia estava com a razão.     
                            
Este padrão é extremamente diferente do aplicado a outros documentos antigos, mesmo que muitos deles, se não a maioria, contém um elemento religioso. Eles são considerados acurados a menos que a evidência demonstre o contrário. Embora não seja possível verificar cada incidente descrito na Bíblia, as descobertas arqueológicas feitas desde a metade do século XVIII têm demonstrado a confiabilidade e plausibilidade da narrativa bíblica. Alguns exemplos:  

·                   
A descoberta do arquivo de Ebla no norte da Síria nos anos 70 tem mostrado que os escritos bíblicos concernentes aos Patriarcas são de todo viáveis. Documentos escritos em tabletes de argila de cerca de 2300 A.C. mostram que os nomes pessoais e de lugares mencionados nos registros históricos sobre os Patriarcas são genuínos. O nome "Canaã" estava em uso em Ebla - um nome que críticos já afirmaram não ser utilizado naquela época e, portanto, incorretamente empregado nos primeiros capítulos da Bíblia. A palavra “tehom” (“o abismo”) usada em Gênesis 1:2 era considerada como uma palavra recente, demonstrando que a história da criação foram escrita bem mais tarde do que o afirmado tradicionalmente. “Tehom”, entretanto, era parte do vocabulário usado em Ebla, cerca de 800 anos antes de Moisés. Costumes antigos, refletidos nas histórias dos Patriarcas, também foram descritos em tabletes de argila encontrados em Nuzi e Mari.
·                  Os Hititas eram considerados como uma lenda bíblica até que sua capital e registros foram encontrados em Bogazkoy, Turquia. Muitos pensavam que as referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente exageradas. Registros recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada como o rei e que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível. Também já foi afirmado que nenhum rei assírio chamado Sargon, como registrado em Isaías 20:1, existiu porque não havia nenhuma referência a este nome em outros registros. O palácio de Sargon foi então descoberto em Khorsabad, Iraque. O evento mencionado em Isaías 20 estava inclusive registrado nos muros do palácio. Ainda mais, fragmentos de um obelisco comemorativo da vitória foram encontrados na própria cidade de Asdode.
·                  Outro rei cuja existência estava em dúvida era Belsazar, rei da Babilônia, nomeado em Daniel 5. O último rei da Babilônia havia sido Nabonidus conforme a história registrada. Tabletes foram encontrados mais tarde mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e co-regente da Babilônia. Assim, ele podia oferecer a Daniel "o terceiro lugar no reino" (Daniel. 5:16) se ele lesse a escrita na parede. Aqui nós vemos a natureza de “testemunha ocular” do registro bíblico frequentemente confirmada pelas descobertas arqueológicas.


                      AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICA



O educador evangélico estadunidense Walter Kaiser Jr. (1933- ) enumerou uma seqüência de descobertas como sendo as dez mais importantes da Arqueologia Bíblica.
I. Os Amuletos de Ketef Hinnom (1979), contendo o mais antigo texto do Antigo Testamento (séc. VII-VI a.C.), descoberto por um arqueólogo bíblico, o hùngaro-israelense Gabriel Barkay (1944- ) 
Entre 1975 e 1980, Gabriel Barkay descobriu alguns sepulcros em Ketef Hinnom, um sítio arqueológico perto de Jerusalém, com uma série de câmaras funerárias cortadas na pedra, em cavernas naturais. O local parecia ser arqueologicamente estéril e tinha sido usado para armazenar armamento durante o período otomano. A maior parte daqueles sepulcros tinha sido saqueada há muito, mas felizmente o conteúdo de Câmara 25 foi preservado devido a um aparente desabamento parcial do teto da caverna, ocorrido também muito tempo antes. O sepulcro foi datado como entre os séculos VII e VI a.C., antes do exílio. O sepulcro continha restos de esqueletos de 95 pessoas, 263 vasos de cerâmica inteiros, 101 peças de joalheria, entre elas 95 de prata e 6 de ouro, muitos objetos esculpidos de osso e marfim e 41 pontas de flechas de bronze ou de ferro. Além disso, havia dois pequenos e curiosos rolos de prata, sendo que um deles tinha cerca de uma polegada de comprimento e menos de meia polegada de espessura, enquanto que o outro tinha meia polegada de comprimento e um quinto de polegada de espessura. Admitiu-se que esses rolos fossem usados como amuletos e que contivessem alguma inscrição. O processo ultradelicado, desenvolvido para abrir os rolos de papel sem que o mesmos se desintegrassem, levou três anos. Quando os rolos foram abertos e limpos, a inscrição continha porções de Números 6:24-26: O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti... e te dê a paz. Esta inscrição é uma das mais antigas e melhor preservadas contendo o nome do Deus Israelita: YHWH ou Jeová. Os chamados de Amuletos de Ketef Hinnom, na realidade dois rolos de papel de prata minúsculos achados na câmara funerária 25 da caverna 24 de Ketef Hinnom, contêm a mais antiga inscrição biblica (~600 a. C).
II. Papiro de John Rylands, redescoberto (1934) por C. H. Roberts na Biblioteca John Rylands (1801-1888) em Manchester, Inglaterra. 
Conhecido como o mais antigo texto escrito do Novo Testamento (125).
III. Os Manuscritos do Mar Morto (1947), casualmente descobertos por um grupo de pastores de cabras.
Na sua maioria, escritos antes da era cristã e guardados em rolos, dentro de vasilhas de barro.
IV. A Pintura Mural Tumba de Beni Hasan (1923), Tebas, uma pintura mural da tumba de um nobre em Beni Hasan, Egito, que data do tempo de Abraão ( ~ XIX a. C.) 
A descoberta revelou como era a cultura patriarcal por volta de dois anos antes de Cristo.
V. A Estela de Tel Dã  (1993), cuja descoberta provou, sem sombra de dúvidas, a existência do rei Davi (1015-975 a. C.) e seu reinado. 
Placa comemorativa sobre conquista militar da Síria sobre a região de Dã. A inscrição traz de modo bem legível a expressão "casa de Davi", que pode ser uma referência ao templo ou à família real. O mais importante, todavia, é que menciona, pela primeira vez fora da Bíblia, o nome de Davi, indicando que este foi um personagem real. Esta descoberta também fez mídia admitir que a Bíblia pode ser tomada como fonte de documentação histórica.
VI. Tablete 11 (1872) do épico de Gilgamés, descoberto pelo arqueólogo bíblico e assiriologista inglês George Smith (1840-1876) 
A descoberta deste documento provou a antigüidade do relato do dilúvio.
VII. Fonte de Giom, a Ha Gihon (1833), mencionado em 2 Samuel 2:13 e Jeremias 41:12, pesquisada pelo arqueólogo estadunidense Edward Robinson
Inscrição de Siloé é uma passagem de texto inscrito, encontrada originalmente no Túnel de Ezequias, aqueduto que supria água da Fonte de Giom para a piscina de Siloé na parte leste de Jerusalém. Descoberto (1880), a inscrição registra a construção do túnel no século VIII a.C. Encontra-se entre os registros mais antigos escritos na língua hebraica, usando-se o alfabeto Paleo-Hebrew.
VIII. Selo de Baruque (1975), descoberta que provou a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias
O profeta Jeremias durante os últimos anos do reino de Judá, profetizou o exílio e o retorno dos judeus, eles teriam que aceitar o jugo de Babilônia e não resistir. Ele foi encarcerado, ameaçado de morte e posto como falso profeta e traidor. Jeremias, nomeouBaruque, o filho de Nérias, seu escriturário.  Foram encontrados em uma loja de antiguidades em Jerusalém alguns pedaços de barro marcados com um selo. Dentro desta coleção há duas peças que acredita-se ter pertencido a Baruque. Em exibição no Museu de Israel em Jerusalém, nas três linhas lê-se: Berekhyauhuh, o filho de Neriyauhuh, o escriturário.
IX. Palácio de Sargão II (1843), rei da Assíria mencionado em Isaías 20:1, descoberto por Paul Emile Botta (1802-1870)
A existência do Palácio de Sargão II foi posta em dúvida por historiadores por muitos séculos até essa descoberta (1843), que pois fim a negação histórica da menção bíblica feita em Isaías 20:1.
X. Obelisco Negro de Salmaneser (1845), um artefato que o arqueólogo Austen Henry Layard (1817-1894) encontrou, na antiga cidade de Nínive.
Assim chamado um dos mais antigos artefatos arqueológicos a se referir a um personagem bíblico: o rei hebreu Jeú, que viveu cerca de nove séculos antes de Cristo. Assim como o prisma de Taylor, ambos são artefatos que mostram duas derrotas militares de Israel. Este artefato mostra um desenho do rei Jeú prostrado diante de Salmaneser III, oferecendo tributo a ele e encontra-se preservado, agora, no Museu Britânico, em Londres. O segundo descreve o cerco de Senaqueribe a Jerusalém, citando textualmente o confinamento do rei Ezequias
Outras descobertas significantes:
1 - Inscrição de Siloé – Encontrada acidentalmente por algumas crianças que nadavam no tanque de Siloé. Essa antiga inscrição hebraica marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Ezequias, conforme o relato de 2 Crônicas 32:2-4.
2 - Textos de Balaão – Fragmentos de escrita aramaica encontrados em Tell Deir Allá, que relatam um episódio da vida de "Balaão filho de Beor" e descrevem uma de suas visões – indícios de que Balaão existiu e viveu em Canaã, como afirma a Bíblia no livro de Números 22 a 24.
3 - Papiro de Ipwer – Oração sacerdotal escrito por um egípcio chamado Ipwer, onde questiona o deus Horus sobre as desgraças que ocorrem no Egito. As pragas mencionadas são: O rio Nilo se torna sangue; escuridão cobrindo a terra; animais morrendo no pasto; entre outras, que parecem fazer referência às pragas relatadas no livro de Êxodo.
4 - Tabletes de Ebla – Cerca de 14 mil tábuas de argila foram encontradas no norte da Síria, em 1974. Datadas de 2.300 a 2.000 a.C., elas remontam à época dos patriarcas. Os tabletes descrevem a cultura, nomes de cidades e pessoas (como Adão, Eva, Miguel, Israel, Noé) e o modo de vida similar ao dos patriarcas descrito principalmente entre os capítulos 12 e 50 do livro de Gênesis, indicando sua historicidade.
5 - Tijolo babilônico de Nabucodonosor – O achado arqueológico traz a seguinte inscrição em cuneiforme: "(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar”. Vale notar que por muito tempo se afirmou que a cidade da Babilônia era um mito – e muito mais lendário ainda seria o rei Nabucodonosor.
6 - Estela de Merneptah – Coluna comemorativa, datada de cerca de 1207 a.C., que descreve as conquistas militares do faraó Merneptah. Israel é mencionado como um dos inimigos do Egito no período bíblico dos juízes, provando que Israel já existia como nação neste tempo, o que até então era negado pela maioria dos estudiosos. É a menção mais antiga do nome "Israel" fora da Bíblia.
Fonteshttp://idade-midia.blogspot.com/2008/01/descoberta-faz-mdia-admitir-bblia-pode.html 




Carimbo prova existência de família bíblica


"É um nexo entre as provas arqueológicas e o relato bíblico, ao evidenciar a existência de uma família mencionada na Bíblia", diz a arqueóloga Eilat Mazar, que dirige as escavações que acharam o sinete, de pedra escura, com forma elíptica e dimensões de 2,1 centímetros por 1,8 centímetro.

Mazar explicou que, segundo a Bíblia, os Tema viviam em uma região de Jerusalém conhecida como Ofel, designada especialmente aos servidores do Primeiro Templo, construído pelo rei Salomão no século 10 a.C. O relato bíblico conta que, após os israelitas serem deportados à Babilônia por Nabucodonosor, depois de este conquistar Jerusalém em 586 a.C., os Tema estavam entre as primeiras famílias a retornar à Judéia.

A arqueóloga ressaltou a influência mesopotâmica mostrada pelo carimbo, que em uma de suas faces possui gravada a cena de um ritual. Nele, dois sacerdotes dispostos em ambos os lados de um altar oferecem sacrifícios à deusa babilônica Sin, representada por uma lua crescente. Para um judeu, essa referência ao paganismo teoricamente não seria permitida. 

A especialista disse que o detalhe chamou a atenção, e especulou-se a possibilidade de o selo ter sido feito na Babilônia, com um espaço vazio para o nome de um possível cliente, e que pode ter sido comprado por seus proprietários em algum bazar.

Eilat Mazar, que concentra grande parte de suas investigações no período mais antigo da história de Israel, é responsável também por outras descobertas importantes, como a da base de uma estrutura arquitetônica localizada em Jerusalém e que poderia corresponder ao palácio do mítico rei Davi. (G1 Notícias)

Arqueólogos israelenses encontraram em Jerusalém um sinete (uma espécie de carimbo) de cerca de 2.500 anos de idade que, segundo especialistas, mostra o valor da Bíblia como fonte de documentação histórica. O sinete estampa o nome da família Tema, a qual, de acordo com o Livro de Neemias, estava entre os exilados que retornaram a Judéia no ano 537 a.C. após o fim do cativeiro na Babilônia.

                                                                  

PERGAMINHOS DO MAR MORTO  

 



OS PERGAMINHOS DO MAR MORTO, CONTENDO AS CÓPIAS MAIS ANTIGAS JÁ ENCONTRADAS DA BÍBLIA HEBRAICA, E PERGAMINHOS QUE DESCREVEM A VIDA, A ÉPOCA E AS CRENÇAS DA SEITA DO MAR MORTO, SÃO UM DOS MAIORES ACHADOS ARQUEOLÓGICOS DO SÉCULO XX E ESTÃO EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU ISRAEL. DENTRE ESTES PERGAMINHOS ESTÃO OS PERGAMINHOS DE ISAÍAS.

 

OS PERGAMINHOS DE ISAÍAS FORAM DESCOBERTOS PERTO DEQUMRAN, AO LADO DO MAR MORTO, EM 1947. NOS ANOS QUE SE SEGUIRAM FORAM ENCONTRADOS NA REGIÃO CERCA DE 800 MANUSCRITOS, DOS QUAIS APROXIMADAMENTE 200 SÃO BÍBLICOS. O PERGAMINHO DE ISAÍAS É O MAIOR E O MAIS BEM PRESERVADO ENTRE TODOS OS PERGAMINHOS BÍBLICOS, E O ÚNICO DESCOBERTO ESTANDO COMPLETO: AS 54 COLUNAS CONTÉM TODOS OS 66 CAPÍTULOS DA BÍBLIA.


O PERGAMINHO TAMBÉM É UM DOS MANUSCRITOS MAIS ANTIGOS DESCOBERTOS EM QUMRAN. ELE DATA DE CERCA DE 100 AC, E POR ISSO É MIL ANOS MAIS ANTIGO QUE O MANUSCRITO BÍBLICO HEBREU CONHECIDO ANTES DA DESCOBERTA DOS PERGAMINHOS DO MAR MORTO (O CÓDICE DE ALEPO, EXIBIDO NO MUSEU DO LIVRO). CERCA DE 20 CÓPIAS ADICIONAIS, MAS FRAGMENTADAS, DE ISAÍAS, FORAM DESCOBERTAS ENTRE OS PERGAMINHOS DE QUMRAN. O LIVRO FOI SUJEITO A SEIS COMENTÁRIOS, E É FREQUENTEMENTE CITADO EM OUTROS PERGAMINHOS.

UMA CÓPIA DO PERGAMINHO DE ISAÍAS, JÁ HÁ MUITO TEMPO, TEM SIDO UMA PEÇA CENTRAL E DRAMÁTICA NO MUSEU DO LIVRO, UMA SALA DE EXIBIÇÃO PROJETADA PARA PARECER COM OS TOPOS DOS JARROS DE BARRO ONDE OS PERGAMINHOS FORAM ENCONTRADOS. UM PEQUENO FRAGMENTO DESTE PERGAMINHO É EXIBIDO. AGORA OS VISITANTES PODERÃO VER O ORIGINAL, COM 2.60 METROS DE COMPRIMENTO E CONTENDO AS FAMOSAS PALAVRAS, "DEVEM FUNDIR SUAS ESPADAS, PARA FAZER BICOS DE ARADO..." (ISAIAS 2:4).

PARA ILUSTRAR A MENSAGEM PRECIOSA DE ISAÍAS, FERRAMENTAS DE FERRO PERTENCENTES AO OITAVO SÉCULO A.E.C., O PERÍODO NO QUAL O PROFETA VIVEU, ESTÃO SENDO MOSTRADAS AO LADO DO PERGAMINHO. UM SELO HELENÍSTICO ESCAVADO RECENTEMENTE E NUNCA EXIBIDO ANTERIORMENTE, COM UMA POMBA CARREGANDO UM RAMO DE OLIVA, OUTRO SÍMBOLO BÍBLICO E UNIVERSAL DA PAZ, TAMBÉM É EXIBIDO.

NO RECENTEMENTE ABERTO CENTRO DE INFORMAÇÃO E ESTUDO DOS PERGAMINHOS DO MAR MORTO NA FUNDAÇÃO DO MUSEU DOROT, UMA APRESENTAÇÃO AUDIOVISUAL FICTÍCIA DRAMATIZA AS COMPLEXIDADES DA VIDA NA ÉPOCA DO SEGUNDO TEMPLO. JUNTO COM O MODELO ADJACENTE DO SEGUNDO TEMPLO, ESTES ELEMENTOS SE TORNAM PEÇAS COMPANHEIRAS QUE ILUMINAM UM PERÍODO IMPORTANTE NA HISTÓRIA DAS ESCRITURAS.



ÊXODO - TRAVESSIA DO MAR VERMELHO

 

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EXODUS - PASSAGEM BÍBLICA DO POVO RERD

 SEA ISRAEL.

NA BÍBLIA, O LIVRO DO ÊXODO, ENCONTRAMOS UMA DAS HISTÓRIAS MAIS INTERESSANTES. ESTA HISTÓRIA NARRA AS ANDANÇAS DOS ISRAELITAS DO EGITO PARA A TERRA PROMETIDA. NESTA LONGA CAMINHADA COM DEUS TRANSFERIU O SEU PODER ISRAELITAS ATRAVÉS DO MAR VERMELHO.

DEPOIS DE LONGOS ANOS, ESTE FATO BÍBLICO MAPEADO O GOLFO DE SUEZ, ONDE OS MERGULHADORES PROCURARAM EM VÃO POR MUITOS ANOS, CONTINUA A SER UM ENORME EXÉRCITO DE FARAÓ.

A BÍBLIA DIZ QUE QUANDO OS ISRAELENSES VIAJARAM PARA O MAR VERMELHO JÁ ESTAVAM FORA DO EGITO. SE ELE ATRAVESSOU O GOLFO DE SUEZ, AINDA É ENCONTRADO NO EGITO NO MAR VERMELHO, TRAVESSIA. SE VOCÊ DISSER QUE JÁ ESTAVAM FORA DO EGITO DE UMA FORMA QUE PODERIA SE TORNAR UM GOLFO DE AQABA.

UM ESTUDO CUIDADOSO DOS REGISTROS BÍBLICOS E HISTÓRICOS DO ÊXODO VAI LEVAR VOCÊ PARA O GRANDE GOLFO PRAIA AKABSKÉHO NUWEIBA.

NO GOLFO DE AQABA É APENAS UM LUGAR QUE É TÃO GRANDE QUE NÃO PODERIA MONTAR DOIS A TRÊS MILHÕES DE PESSOAS. ESTE LUGAR JÁ FOI MENCIONADO PRAIA DE NUWEIBA. ESTA PRAIA É TÃO GRANDE QUE É FACILMENTE VISÍVEL EM IMAGENS DE SATÉLITE.

ESTA PRAIA SE ESTENDE AO LONGO DO ATERRO LEVANTADAS, OU BARREIRA SUBMARINA, O QUE LEVA À MARGEM OPOSTA, NA ARÁBIA SAUDITA. ESTA BARRAGEM É DE UM A DOIS QUILÔMETROS DE LARGURA. EM AMBOS OS LADOS DA BARRAGEM SUBMERSA, O MAR CAI ABRUPTAMENTE A UMA PROFUNDIDADE DE UMA MILHA. ESSE DIQUE SUBMARINO ENCOSTAS APENAS SEIS GRAUS. ESTE LUGAR É O LUGAR PERFEITO ONDE O MAR PODE SER ULTRAPASSADA PELO POVO DE ISRAEL.

EM 1978, ELE DEU RON WYATT E SEUS FILHOS, NA COSTA DO SINAI. RON, APÓS CUIDADOSO ESTUDO DA BÍBLIA E DE TEXTOS HISTÓRICOS ACREDITA QUE É O LUGAR ONDE ISRAEL ATRAVESSOU O MAR VERMELHO, QUANDO FUGIAM DO EGITO.

NA PRAIA DE NUWEIBA, RON ENCONTROU UMA COLUNA ESTILO FENÍCIO DE AREIA, COMO OS PILARES, QUE ESTÃO LOCALIZADOS EM ISRAEL. A COLUNA FOI RE-ERGUIDA PERTO DA ESTRADA E ESTÁ EM EXPOSIÇÃO LÁ ATÉ HOJE. EM 1984, RON ENCONTROU A MESMA COLUNA NA MARGEM OPOSTA, NA ARÁBIA SAUDITA. ENCONTRADOS GRAVADO NELE QUE AINDA ESTAVAM LEGÍVEIS. MIZRAIM, MORTE, HEDOM, SENHOR, O FARAÓ, SALOMÃO. RON SOB ESTES FACTOS, CONSIDEROU QUE ESTES PILARES DO REI SALOMÃO ERIGIU UM NÚMERO DE MIRACULOSA TRAVESSIA DO MAR VERMELHO, OS ISRAELITAS.

QUANDO RON MOSTROU ESTE PILAR DAS AUTORIDADES DA ARÁBIA SAUDITA, FOI IMEDIATAMENTE RETIRADA E SEU LUGAR FOI COLOCADO BANDEIRA. A ARÁBIA SAUDITA É UM MUNDO MUITO FECHADO DO PAÍS. TODOS OS RESULTADOS RELACIONADOS COM A ARQUEOLOGIA BÍBLICA POR RON WYATT REVELOU AO MUNDO ARÁBIA SAUDITA, SÃO RIGOROSAMENTE SECRETO.

MERGULHOS FORAM FEITOS NO FUNDO DO MAR, ONDE ERA SUPOSTO TRAVESSIA DO MAR VERMELHO OS ISRAELITAS. NO FUNDO DO MAR DE AREIA FOI ENCONTRADO MUITOS CORAIS DE FORMAS ESTRANHAS, QUE LEMBRA O VOLANTE. EXPLORAÇÃO DETALHADA DESTES CORAL MOSTROU QUE UMA RODA DE VAGÃO LEITO. TAMBÉM É ENCONTRADO GRANDES QUANTIDADES DE OSSOS HUMANOS E CAVALOS.

NA COSTA OPOSTA DA ARÁBIA SAUDITA PRAIA NUWEIBA ENCONTRADOS RESTOS EM DEMASIA.

A MAIORIA ESPETACULAR DESCOBERTA NO FUNDO DO MAR, QUE RON FORAM ENCONTRADOS TRÊS DOS QUATRO DOURADOS FALOU RODAS. DEVE SER UMA PARTIDA QUE ESTAVA NO CARRO CELEBRIDADES. RODAS BANHADO A OURO PARA OS VAGÕES ERAM SACERDOTES OU FARAÓ. QUEM POSSUIU ESTAS RODAS EM SEU CARRO JÁ SABEMOS, MAS PODEMOS TAMBÉM INCLUIR RODADA DE FARAÓ RAMASESE II. CORAIS NÃO PODEM CRESCER EM OURO, PORTANTO, MANTEVE-SE UMA FORMA REDONDA COM UMA SUPERFÍCIE DE OURO É MANTIDA. MADEIRA DENTRO DO REVESTIMENTO DE OURO ESTAVA PODRE, POR ISSO AS RODAS SÃO FRÁGEIS DEMAIS PARA PUXAR. RON DECIDIU MANTER AS RODAS NO FUNDO DO MAR.

SITE DO EXÉRCITO DE FARAÓ DESCRITOS OS DESTROÇOS APÓS RON WYATT VISITOU MUITOS MERGULHADORES DE VÁRIOS PAÍSES QUE CONFIRMARAM ESSES ACHADOS. EM 2000, DR. LENNART MÖLLER CAROLÍNGIA UNIVERSIDADE DE ESTOCOLMO, FEZ UMA SÉRIE DE MERGULHOS NA ÁREA E CONFIRMA ESTAS CONCLUSÕES RONOV. EMITIDAS NESTE VÍDEO E LIVRO. ACTUALMENTE PARTICIPAM NO FILME "A CONSPIRAÇÃO" EXODUS ".

TODOS ESSES FATOS CONFIRMAM QUE O FUNDO DO MAR, NO GOLFO DE AQABA ESTÁ REALMENTE LOCALIZADO OS RESTOS DO GRANDE EXÉRCITO DE FARAÓ.

ISRAEL FOI, DEPOIS DE SUPERAR O MAR VERMELHO AO MONTE SINAI, ONDE MOISÉS RECEBEU OS DEZ MANDAMENTOS DOS MANDAMENTOS DE DEUS. CONFIRME O ÊXODO DE LOCALIZAÇÃO, É AGORA CLARO QUE O MONTE SINAI NÃO ESTÁ LOCALIZADA NA PENÍNSULA DO SINAI. DEVE ESTAR LOCALIZADO NA ARÁBIA SAUDITA, ONDE ELE ESTAVA REALMENTE CERTO MONTE SINAI ENCONTRADO. ESTA DESCOBERTA E MUITOS OUTROS IRÃO AJUDÁ-LO NO PRÓXIMO ARTIGO.

ACTUALMENTE A PREPARAR UM FILME COMPLETO, A CONSPIRAÇÃO DO ÊXODO, QUE EM BREVE ESTARÁ NOS CINEMAS. O MUNDO VAI SER REVELADO ATRAVÉS DE MÉTODOS CIENTÍFICOS, MUITOS FATOS E PROVAS DE QUE O ÊXODO - OS ISRAELITAS ATRAVESSANDO O MAR VERMELHO REALMENTE ACONTECEU COMO ESTÁ ESCRITO NA BÍBLIA. AQUELES QUE DUVIDAM QUE A BÍBLIA É A PALAVRA INSPIRADA DE NOSSO CRIADOR, SÃO CONVIDADOS A UTILIZAR ESTES ACHADOS ARQUEOLÓGICOS PARA CONVENCER OS SEUS ERROS.

 A ESTELA DE DAVI

CONFIRME-SE E ENGRANDEÇA-SE O TEU NOME PARA SEMPRE, E DIGA-SE: O SENHOR DOS EXÉRCITOS É O DEUS DE ISRAEL, É DEUS PARA ISRAEL; E PERMANEÇA FIRME DIANTE DE TI A CASA DE DAVI, TEU SERVO.  1 CR 17.24

 

 

PEDRA DE BASALTO COM A EXPRESSÃO 'CASA DE DAVI'

 

UMA INSCRIÇÃO CONTENDO A EXPRESSÃO "CASA DE DAVI" FOI ENCONTRADA NUMA CHAPA DE PEDRA BASALTO PRETO, E RECEBEU O NOME ESTELA DE TEL DAN. ESTA CHAPA É FRAGMENTO DE UMA GRANDE INSCRIÇÃO ENCONTRADA EM FRENTE À CIDADE DE TEL DAN, ANTERIORMENTE CHAMADA TELL EL-QADI, AO NORTE DE ISRAEL. SOB A DIREÇÃO DE AVRAHAM BIRAN, DO HEBREW UNION COLLEGE, JERUSALEM,  ARQUEOLOGISTAS ESCAVARAM POR MAIS E 20 ANOS QUANDO O PRIMEIRO FRAGMENTO DA INSCRIÇÃO DE BASALTO FOI DESCOBERTO EM 1993, DURANTE O PROJETO DA RESTAURAÇÃO DE UM ANTIGO PORTÃO.  NO ANO SEGUINTE, 2 PEDAÇOS MENORES DA INSCRIÇÃO FORAM ENCONTRADOS. 

 

A EXPRESSÃO 'CASA DE DAVI' EM DETALHE

 

 

NO LINK ABAIXO VOCÊ PODE FAZER UM PASSEIO VIRTUAL PELAS RUÍNAS DESSA CIDADE.





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A LARGURA DO FRAGMENTO MEDE 32 X 22 CM, E A INSCRIÇÃO ORIGINAL TEM TREZE LINHAS PARCIALMENTE PRESERVADAS E ESCRITAS EM ARAMAICO. É PROVÁVEL QUE AS LINHAS 7-8  FAÇAM MENÇÃO A DOIS REIS DE ISRAEL E JUDÁ, QUE REINARAM ENTRE 910 E 850 A.C: JEORÃO, REI DE ISRAEL, E ASA, REI DE JUDÁ, REFERENCIADO NA ESTELA COMO REI DA CASA DE DAVI.

 

RUÍNAS DE TEL DAN

 

 

ARO QUE OS ACHADOS JAMAIS PODEM "PROVAR" QUE DEUS EXISTE OU QUE JESUS UM DIA VOLTARÁ À TERRA. ESSAS SÃO DOUTRINAS REVELADAS PELO ESPÍRITO SANTO QUE DEMANDAM UM EXERCÍCIO DE FÉ. CONTUDO, A CONTRIBUIÇÃO DA ARQUEOLOGIA PODE SER VISTA ASSIM: SE A HISTÓRIA QUE A BÍBLIA APRESENTA É VERDADEIRA COMO AS ESCAVAÇÕES TÊM DEMONSTRADO, A TEOLOGIA POR TRÁS DESSA HISTÓRIA TAMBÉM O SERÁ.

A EXPERIÊNCIA ARQUEOLÓGICA QUE RELATAREI A SEGUIR OCORREU IRONICAMENTE BEM LONGE DAS TERRAS BÍBLICAS. JAMAIS PODERIA SUPOR QUE, AQUI MESMO NO BRASIL, SERIA REENCONTRADO UM ARTEFATO QUE CONFIRMA A NARRATIVA DAS ESCRITURAS: UM LEGÍTIMO TIJOLO BABILÔNICO, DOS TEMPOS DE DANIEL, QUE COMPROVA A EXISTÊNCIA HISTÓRICA DO FAMOSO REI NABUCODONOSOR.

HISTÓRIA DO ACHADO 


- A FORMA COMO ESSE TIJOLO CHEGOU ATÉ AQUI É SIMPLESMENTE FANTÁSTICA E REVELA-NOS A MARAVILHA DA PROVIDÊNCIA DIVINA. TUDO COMEÇOU HÁ MAIS OU MENOS VINTE ANOS QUANDO UM PROJETISTA BRASILEIRO FOI ENVIADO AO IRAQUE PARA DAR ASSESSORIA TEMPORÁRIA A UMA FIRMA DE CONSTRUÇÃO CIVIL. ERA SEU COSTUME CAMINHAR NAS TARDES DE SÁBADO PELAS RUÍNAS DE BABILÔNIA QUE FICAM A CÉU ABERTO, NÃO MUITO LONGE DA CAPITAL, BAGDÁ. ENTRE OS MILHARES DE CACOS DE BARRO E PEDRAS ANTIGAS QUE AINDA JAZEM NO LUGAR, UM PEDAÇO DE TIJOLO LHE CHAMOU A ATENÇÃO. ELE CONTINHA ESTRANHAS LETRAS QUE CERTAMENTE REPRESENTARIAM UMA ANTIGA INSCRIÇÃO. UM SOLDADO IRAQUIANO, QUE SE TORNARA SEU AMIGO, PERMITIU LHE TRAZER O TIJOLO COMO UMA ESPÉCIE DE SUVENIR DAS TERRAS IRAQUIANAS.

DE VOLTA AO BRASIL, O PROJETISTA ACABOU DESISTINDO DE FICAR COM O OBJETO E, EM 1988, O DOOU AO PASTOR PAULO BARBOSA DE OLIVEIRA, QUE O USARIA PARA FINS DIDÁTICOS EM AULAS DE BÍBLIA, NOS COLÉGIOS ADVENTISTAS DE VITÓRIA, ES. SEMPRE QUE IA FALAR DAS PROFECIAS DE DANIEL, ELE LEVAVA O TIJOLO E COMENTAVA SUA PROCEDÊNCIA. MAS, NEM DE LONGE, PODERIA IMAGINAR QUE AQUELA ESTRANHA INSCRIÇÃO REVELARIA UM FANTÁSTICO TESTEMUNHO ACERCA DAS ESCRITURAS.

JUBILADO, O PASTOR PAULO BARBOSA DE OLIVEIRA RESOLVEU MUDAR-SE PARA AS REDONDEZAS DO UNASP - CAMPUS ENGENHEIRO COELHO - SP, ONDE NOS TORNAMOS CONHECIDOS. NESSA ESCOLA ESTÁ O ÚNICO MUSEU DE ARQUEOLOGIA BÍBLICA DO BRASIL - O MUSEU PAULO BORK, QUE RECEBE VISITAS DE VÁRIOS LUGARES E JÁ FOI TEMA DE REPORTAGENS EM RÁDIO, TV, JORNAIS E REVISTAS DE CIRCULAÇÃO NACIONAL. FOI CONVERSANDO ACERCA DO MUSEU, QUE O PASTOR PAULO REVELOU A POSSE DO TIJOLO QUE ME DESPERTOU MUITA CURIOSIDADE.

AO VÊ-LO, PERCEBI QUE A INSCRIÇÃO COMPOSTA DE TRÊS LINHAS ERA, NA VERDADE, UM CUNEIFORME NEO-BABILÔNICO USADO PELOS CALDEUS, NOS DIAS DO PROFETA DANIEL. PEDI AO PASTOR PARA LEVAR O TIJOLO PARA CASA, ONDE PODERIA ESTUDÁ-LO MELHOR E TENTAR TRADUZIR AS ANTIGAS SENTENÇAS. ALGUM TEMPO DEPOIS, O QUE DESCOBRI PARECIA BOM DEMAIS PARA SER VERDADE. O TIJOLO FALAVA DE NABUCODONOSOR!

TRADUZINDO A INSCRIÇÃO


 - USANDO LÉXICOS E GRAMÁTICAS ACADIANOS, ENTENDI QUE A INSCRIÇÃO DIZIA: "(EU SOU) NABUCODONOSOR, REI DE BABILÔNIA. PROVEDOR (DO TEMPLO) DE EZAGIL E EZIDA; FILHO PRIMOGÊNITO DE NABOPOLASSAR': ANTES, PORÉM, DE PUBLICAR O ACHADO, ERA NECESSÁRIO CONFIRMAR A TRADUÇÃO COM PESSOAS MAIS ESPECIALIZADAS, COMO 0 DR. OSEAS MOURA, QUE ESTUDOU ACADIANO NA PUC DO RIO DE JANEIRO, E OUTROS ASSIRIOLOGISTAS DE UNIVERSIDADES EUROPÉIAS E AMERICANAS QUE TÊM SEU NOME ENTRE OS MAIS RENOMADOS NO ESTUDO DE INSCRIÇÕES CUNEIFORMES. TODOS CONFIRMARAM A TRADUÇÃO, CORRIGINDO APENAS UM OU OUTRO DETALHE DE TRANSLITERAÇÃO DOS CARACTERES ORIGINAIS.
TÍNHAMOS, PORTANTO, UM OBJETO LEGÍTIMO, DOS DIAS DO CATIVEIRO BABIL8NICO, QUE TESTEMUNHAVA A EXISTÊNCIA HISTÓRICA DE UM REI DESCRITO NAS ESCRITURAS. É CLARO QUE ESSA NÃO É À ÚNICA PROVA ARQUEOLÓGICA DA EXISTÊNCIA DE NABUCODONOSOR. CONFORME AS ESCAVAÇÕES VÊM REVELANDO, ERA COSTUME DESSE REI COLOCAR UMA ESPÉCIE DE "ASSINATURA" EM TUDO O QUE CONSTRUÍA. PAREDES DE PALÁCIOS, TEMPLOS E ATÉ MUROS DA ANTIGA BABILÔNIA ESTÃO REPLETOS DE INSCRIÇÕES COM O SEU NOME. ESSE TIJOLO, PORTANTO, FAZ PARTE DE UM IMPORTANTE CONJUNTO DE EVIDÊNCIAS QUE SILENCIA MAIS UMA VEZ OS QUE NEGAM A VERACIDADE DA PALAVRA DE DEUS.

NABUCODONOSOR E A ARQUEOLOGIA


 - A EXISTÊNCIA HISTÓRICA DE NABUCODONOSOR E DA PRÓPRIA BABILÔNIA ERA UM FATO QUESTIONADO PELOS CRÍTICOS ATÉ POR VOLTA DE 1806, QUANDO CLAUDIUS JAMES RICH CONFIRMOU, ATRAVÉS DE UM EXTENSO RELATÓRIO CIENTÍFICO, QUE AS RUÍNAS ENCONTRADAS NA COLINA DE BABIL ERAM, NA VERDADE, A ANTIGA CIDADE DE BABILÔNIA.

O PROBLEMA É QUE ATÉ ESSA ÉPOCA NINGUÉM SABIA NADA SOBRE A CIDADE FORA DO RELATO BÍBLICO E DE HISTORIADORES DA ANTIGUIDADE, CUJA PRECISÃO ERA SERIAMENTE QUESTIONADA. A GRANDE METRÓPOLE PARECIA TER SIDO ENGOLIDA PELO DESERTO. PESQUISADORES EUROPEUS QUE CHEGAVAM A BAGDÁ VIAM APENAS AS COLINAS EMPOEIRADAS DE BABIL E NÃO PODIAM SUPOR QUE ALI ESTAVAM OS ESCOMBROS DA ANTIGA BABILÔNIA. PEGAVAM TIJOLOS COM ESTRANHAS INSCRIÇÕES E LEVAVAM PARA CASA COMO MERAS CURIOSIDADES.

POR ISSO, NÃO FALTOU QUEM APREGOASSE QUE O LIVRO DE DANIEL JAMAIS PODERIA REPRESENTAR UMA HISTÓRIA REAL. MAS AS ESCAVAÇÕES QUE SE SEGUIRAM À EXPLORAÇÃO DE RICH, COMEÇARAM A MOSTRAR QUE OS CÉTICOS É QUE ESTAVAM ERRADOS.

POR ESSE TEMPO, DESENVOLVEU-SE TAMBÉM NA ARQUEOLOGIA UM INTENSO ESTUDO PARA DESCOBRIR O QUE ESTAVA ESCRITO NAQUELES TABLETES QUE SE ACUMULAVAM AOS MONTES, EM TODO O TERRITÓRIO. A DECIFRACÃO DOS CUNEIFORMES BABILÔNICOS ENCONTRADOS NO IRAQUE FOI, ASSIM, O SEGUNDO GRANDE FEITO ARQUEOLÓGICO DO SÉCULO XIX. NIEBURH, GROTEFEND E RAWLINSON FORAM OS PRINCIPAIS PIONEIROS NESSA ÁREA E ATÉ HOJE NÃO HÁ DÚVIDA SOBRE A FIDELIDADE DA MAIORIA DOS TEXTOS TRADUZIDOS.

EM 1899, ROBERT KOLDEWEY ESTAVA ESCAVANDO AS RUÍNA'S EM BABIL QUANDO ENCONTROU CENTENAS DE TIJOLOS DE PAREDES, MUROS E DO PRÓPRIO TEMPLO DE EZAGIL QUE TRAZIAM O NOME DO REI NABUCODONOSOR COMO MANDATÁRIO DAQUELAS GRANDES CONSTRUÇÕES. NOSSO TIJOLO É, CERTAMENTE, PARTE DESSE GRUPO DE BLOCOS QUE ANUNCIAVAM A EXISTÊNCIA DO REI E UMA PECULIARIDADE DE SEU CARÁTER TAMBÉM REVELADA EM DANIEL 4:30. DE MANEIRA ARROGANTE ELE DIZ: "NÃO É ESTA A GRANDE BABILÔNIA QUE EU EDIFIQUEI... PARA GLÓRIA DA MINHA MAJESTADE?" POUCO TEMPO DEPOIS, CHEGALHE A SENTENÇA CELESTIAL, CONDENANDOO POR SUA SOBERBA.

FELIZMENTE, APÓS OS SETE ANOS DE LOUCURA, ELE RECONHECEU A SOBERANIA DE DEUS E SE TORNOU TESTEMUNHA DE SUA JUSTIÇA (DAN. 4:34-37). COMO DISSE ELLEN WHITE: "O REI SOBRE O TRONO DE BABILÔNIA SE TORNOU UMA TESTEMUNHA PARA DEUS, DANDO SEU TESTEMUNHO, CLARO E ELOQÜENTE, DE UM CORAÇÃO AGRADECIDO QUE HAVIA PARTICIPADO DA MISERICÓRDIA E GRAÇA, JUSTIÇA E PAZ, DA NATUREZA DIVINA" (YOUTH'S INSTRUCTOR, DEZ. 13, 1904).

HOJE O TIJOLO BABILÔNICO PODE SER VISITADO NO MUSEU ARQUEOLÓGICO DO UNASP - CAMPUS ENGENHEIRO COELHO - SP, ONDE FICARÁ EXPOSTO POR TEMPO INDETERMINADO.

POR MUITOS ANOS, ALGUNS ERUDITOS DESACREDITARAM A BÍBLIA PELO SIMPLES FATO DE O NOME NABUCODONOSOR NÃO CONSTAR EM NENHUMA RUÍNA CONHECIDA. ISSO OS FAZIA ORGULHOSOS DE SUA INCREDULIDADE E, TAMBÉM HOJE, HÁ MUITOS QUE SEGUEM O MESMO CAMINHO. MAS BASTOU UM CACO DE TIJOLO PARA MOSTRAR QUE ELES ESTAVAM ERRADOS. NÃO SERIA ESSA UMA CURIOSA MANEIRA DE DEUS IRONIZAR A SABEDORIA HUMANA QUANDO ESTA NEGA A BÍBLIA SAGRADA?

POR RODRIGO P. SILVA


A BÍBLIA E AS GRANDES DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS

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O resultado prático de toda a pesquisa arqueológica realizada nas terras bíblicas pode ser medido por um grande número de descobertas e pela relevância de tais achados para quem estuda a história antiga da região e sua relação com a Bíblia. Na verdade existem centenas de referências arqueológicas importantes que poderiam ser relacionadas aqui. Dezenas de cidades e centenas de objetos arqueológicos foram descobertos e estudados na história moderna. Aqui apresentaremos as principais descobertas dos últimos duzentos anos bem como sua importância para o estudo das Sagradas Escrituras.

1. Os manuscritos do Mar Morto. São as cópias mais antigas do AT, mil anos mais antigas do que os disponíveis até então. São centenas de folhas de manuscritos, mas todos eles estão bem preservados em relação ao texto massorético. São datados entre 200 a.C a 100 d.C e foram encontrados em 1947/1948 em 11 cavernas da região de Qumran, no deserto da Judéia. Os manuscritos continham: 1) Cópias integrais ou parciais de todos os livros canônicos do AT (exceto Ester); 2) Comentários das Escrituras; 3) Material dos livros apócrifos e pseudepígrafes do período interbíblico; 4) Manuscritos das regras e doutrina da seita (a espera do Messias, um secular e religioso e a esperança do juízo divino iminente sobre os ímpios; 5) Textos sobre outros assuntos, como o Rolo do Templo e o tesouro oculto descrito no Rolo de Cobre. São guardados e conservados no museu do Livro em Jerusalém, Israel.

2. O código de Hamurabi. Trata-se de um código de antigas leis babilônicas que apresenta paralelos com a lei mosaica. È do séc. XVIII a.C.

3. A Pedra Roseta. Foi encontrada pelo francês Champolion no Egito, foi a chave para decifrar o egípcio antigo com seus hieróglifos.

4. O calendário de Gezer. Calendário agrícola que traz um dos mais antigos registros do hebraico bíblico; as poucas linhas aparecem na escrita paleo-hebraica.

5. A epopéia de Gilgamés. Texto acadiano que descreve um paralelo muito próximo do dilúvio bíblico.

6. O prisma de Senaqueribe. Descreve o cerco assírio de Senaqueribe a Jerusalém em 701 a.C. É datado de 686 a.C e confirma a história da resistência do rei Ezequias narrada na Bíblia.

7. A inscrição de Mesa. Encontrada por Klein em 1868 (e recuperada por Clermont-Ganneau), fala das principais conquistas de Mesa, rei de Moabe. Conhecida como Pedra Moabita, menciona Onri, rei de Israel, pai de Acabe e, contemporâneo do rei moabita, além de mencionar YHWH, o Deus de Israel.

8. A inscrição de Siloé (Siloam). Descreve a conclusão do túnel de Ezequias construído na resistência a invasão assíria; é um exemplo importante do hebraico da época. Encontra-se no museu de Istambul.

9. Estela de Merneptá. Encontrada no Egito, em Tebas, é a mais antiga menção a Israel da história feita que aparece fora da Bíblia. Data do século XIII a.C (1220 a.C).

10. Os Papiros do Novo Testamento. Os papiros são dos testemunhos mais antigos do NT e datam dos séculos II e III d.C. Os mais importantes, que levam o nome de seus descobridores ou do local onde foram achados, são: 1) o fragmento John Rylands, encontrado em 1930, chamado p52 (trechos de João 18), de cerca de 130 d.C. 2) Os papiros de Oxirrinco, diversos manuscritos encontrados no Egito em 1898. Datam principalmente do século III d.C. Os papiros Chester Beaty, p45, p46 e p47, contendo a maioria do NT, de cerca de 250 d.C. 4 Os papiros Bodmer, p66, p72 e p75, contendo grande parte do NT, de cerca de 175-225 d.C.

11. Os pergaminhos do Novo Testamento. Escritos em couro de ovelha (ou cabra), são os manuscritos Unciais, assim chamados porque foram escritos com letras maiúsculas. Os códices (cópias completas do NT) mais antigos são o Sinaítico, o Vaticano e o Alexandrino. O Sinaítico foi descoberto em 1844 pelo conde Tischendorf e data da primeira metade do século IV d.C. Já o Vaticano, ainda que conhecido desde 1475, arquivado na Biblioteca do Vaticano, só foi publicado em 1889-1890.

12. Cafarnaum e sua Sinagoga. Esse sítio arqueológico à margem noroeste do lago da Galiléia, é destacado no NT (Mt 4.13; 8.5; 11.23; 17.24) em Josefo e no Talmude. As escavações começaram em 1856 e continuaram a partir de 1968. Há uma sinagoga do 2º século d.C, de pedra calcária branca, que tinha um salão com colunas com três portas do lado sul na direção de Jerusalém, galerias superiores e um salão comunitário (ou escola) com colunas no leste. Amostras de cerâmica encontradas no piso de basalto e debaixo dele mostram que essa sinagoga era do 1º século d.C ou antes. A sinagoga mais antiga é seguramente aquela em que Jesus pregou (Mc 1.21), a sinagoga construída para os judeus pelo centurião romano (Lc 7.1-5).

13. A inscrição de Tel Dan. Encontrada em 1993 no norte de Israel, a inscrição tem origem na Síria e deve ter sido feita por ordem de Hazael ou de seu filho. Nela aparece a expressão Casa de Davi, referência à dinastia davídiva. É do século 9 a.C

14. A inscrição de Pilatos. Encontrada nas escavações de Cesaréia arítima em 1961, uma estela com a frase Tibério, Pôncio Pilatos, governador da Judéia, é a prova material do conhecido representante de Roma que julgou a Jesus.

Nele, que disse que as pedras iam clamar

Pr Marcello Oliveira


COLAPSO DA IDADE DO BRONZE

ARQUEOLOGIA N.5
 Leialdo Pulz ,  
Durante a Idade do Bronze Tardio (1500-1200 a.C.), o Mediterrâneo Oriental ostentava uma rede florescente de grandes impérios que tinham infra-estruturas sofisticadas, as quais o mundo não veria novamente por séculos. Uma destruição inter-regional (atestada na Grécia, Turquia, Israel, Síria, Líbano e Egito), conhecida como o "Colapso da Idade do Bronze" é um dos maiores mistérios da arqueologia.

O colapso da Idade do Bronze foi rápida e repentina, dando início a uma chamada "Idade das Trevas" de diminuição da alfabetização, da população, da tecnologia em grande parte do Mediterrâneo Oriental, e na desestabilização e até aniquilação de Impérios.



Este colapso é de grande importância nos estudos da Arqueologia Bíblica, pois é exatamente neste tempo que temos, segundo a Bíblia, o Êxodo e a conquista de Canaã pelas tribos israelitas, e a subsequente fase dos Juízes.

Percebe-se que estas páginas da história de Israel não estão desassociadas com as mudanças que vêm ocorrendo no mundo ao redor.

Existem inúmeras tentativas para explicar este Colapso, como a chegada dos Povos do Mar, pragas, terremotos, mudanças climáticas. Especialistas no assunto chegaram ao concesso que todos estes fatores parecem igualmente estarem inter-relacionados e interdependentes.

Um estudo recentemente publicado pela 
Journal of the Institute of Archaeology of Tel Aviv University pode trazer uma nova luz sobre o assunto. Uma análise recente de grãos de pólen em sedimentos na região do Mar da Galiléia e do Mar Morto sugere que a seca pode ter desempenhado um importante papel para o chamado "colapso da Idade do Bronze". Cada planta produz uma impressão de pólen distinta, e os estudos recentes mostram uma diminuição nas árvores que requerem uma grande quantidade de água e um aumento no cultivo de plantas mais resistentes às secas, como as oliveiras, durante o período entre 1250 e 1100 a.C. Quando comparados com os dados das amostras de pólen da Anatólia , Chipre , Síria e do Delta do Nilo , os novos estudos sugerem uma mudança climática mais ampla em todo o Mediterrâneo Oriental na época em questão. O estudo do pólen faz parte de um projeto de investigação científica mais amplo conduzida pelo professor Israel Finkelstein do Instituto Weizmann Steve Weiner , que inclui a análise do DNA e estudos moleculares de dados arqueológicos.

Qual a importância disto?

Compreender o contexto histórico-cultural desta época, que é a base sobre a qual está edificada a teologia israelita, pode-nos esclarecer os rumos do pensamento religioso do povo hebreu. A federação israelita que está se estabelecendo em Canaã neste período está sendo intimamente influenciada pela geografia local, assim como pelas questões demográficas. A entrada, por exemplo, dos filisteus nas terras canaanitas terão um impacto colossal nos relatos bíblicos. O enfraquecimento dos impérios, decorrentes da desestabilização econômica provocadas pelo Colapso da Idade do Bronze serão imprescindíveis para o estabelecimento israelita na Terra Prometida. Os problemas que os egípcios terão com os Povos do Mar serão um alívio para os recém-chegados à Canaã. Um Egito forte e com suas atenções voltadas exclusivamente para a região seria um problema sério para a conquista e estabelecimento na região.

O vácuo de poder na Palestina provocado pela desestruturação dos impérios e das confederações canaanitas, especialmente provocada pelas migrações dos povos, a chegada e passagem dos Povos do Mar, que também se deslocavam por terra, trouxe aos conquistadores israelitas o solo fértil para suas ações.

Em poucas palavras, caso não tivéssemos o Colapso da Idade do Bronze, a História Bíblica e Mundial seria certamente muito diferente.

A pergunta que se pode fazer então é: Tudo é fruto do acaso, ou estamos diante de um intervencionismo orquestrado? Estaríamos diante de uma evidência de interferência extra-humana na nossa História? Quem estaria por trás desta "manipulação"? Seria esta a única evidência de um intervencionismo em nossa História?  Os fatos históricos mostrarão que "coincidências" como esta se espalham por todas as páginas da História!


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