Os Manuscritos do Mar Morto podem ser
considerados a maior descoberta arqueológica do século 20. Graças a eles, caiu
por terra a alegação de que a Bíblia conteria erros oriundos de copistas
descuidados ou mal intencionados. Datados seguramente de até 250 anos antes de
Cristo, os pergaminhos preservados nas cavernas de Qumran, no deserto da
Judéia, e descobertos em 1947, deixaram claro que as versões bíblicas
existentes até então (e, logicamente, as de hoje também) eram plenamente
confiáveis e refletiam o conteúdo da versão corrente no tempo de Jesus – a
versão que Ele leu e considerou autorizada.
Nesta semana, a revista Veja traz reportagem sobre uma nova tese defendida pela historiadora israelense Rachel Elior. Há dez anos ela se dedica ao estudo dos Manuscritos e afirma que os autores deles não foram os essênios (uma seita de judeus ascéticos), como comumente alegado, mas, sim, os saduceus. Leia aqui alguns trechos da matéria:
“Elior (...) concluiu que os textos pertenciam a um clã de sacerdotes conhecidos como saduceus, e que os essênios não passam de uma ficção literária criada pelo historiador judeu Flávio Josefo, que viveu em Roma no século I. Ela argumenta que a versão fantasiosa foi acatada como verdade desde então, mas que não há uma só menção aos próprios essênios nos manuscritos: ‘Ao contrário, os autores identificam-se claramente como sacerdotes, filhos de Zadoque.’ Os saduceus foram banidos de Jerusalém no século II a.C., e Elior acredita que os manuscritos são parte da biblioteca do templo levada por eles para um esconderijo seguro no deserto. Descrições dos essênios feitas por antigos gregos e romanos afirmam que havia milhares deles vivendo em comunidade e que evitavam o sexo. Isso chama atenção, pois ia contra a exortação bíblica de ‘crescei e multiplicai-vos’, respeitadíssima no judaísmo. ‘Não faz sentido milhares de pessoas terem vivido em desacordo com a lei religiosa e não haver menção alguma a elas em textos ou fontes judaicas do período’, argumenta Elior. (...)
“Elior não cede aos críticos. ‘A maioria de meus oponentes só leu Josefo e outras referências clássicas sobre os essênios’, diz. ‘Deveriam ler os Manuscritos do Mar Morto. Neles está a prova.’”
Nesta semana, a revista Veja traz reportagem sobre uma nova tese defendida pela historiadora israelense Rachel Elior. Há dez anos ela se dedica ao estudo dos Manuscritos e afirma que os autores deles não foram os essênios (uma seita de judeus ascéticos), como comumente alegado, mas, sim, os saduceus. Leia aqui alguns trechos da matéria:
“Elior (...) concluiu que os textos pertenciam a um clã de sacerdotes conhecidos como saduceus, e que os essênios não passam de uma ficção literária criada pelo historiador judeu Flávio Josefo, que viveu em Roma no século I. Ela argumenta que a versão fantasiosa foi acatada como verdade desde então, mas que não há uma só menção aos próprios essênios nos manuscritos: ‘Ao contrário, os autores identificam-se claramente como sacerdotes, filhos de Zadoque.’ Os saduceus foram banidos de Jerusalém no século II a.C., e Elior acredita que os manuscritos são parte da biblioteca do templo levada por eles para um esconderijo seguro no deserto. Descrições dos essênios feitas por antigos gregos e romanos afirmam que havia milhares deles vivendo em comunidade e que evitavam o sexo. Isso chama atenção, pois ia contra a exortação bíblica de ‘crescei e multiplicai-vos’, respeitadíssima no judaísmo. ‘Não faz sentido milhares de pessoas terem vivido em desacordo com a lei religiosa e não haver menção alguma a elas em textos ou fontes judaicas do período’, argumenta Elior. (...)
“Elior não cede aos críticos. ‘A maioria de meus oponentes só leu Josefo e outras referências clássicas sobre os essênios’, diz. ‘Deveriam ler os Manuscritos do Mar Morto. Neles está a prova.’”
Manuscritos do Mar Morto
Em 1947,
um jovem pastor beduíno à procura de uma cabra perdida no Deserto de Judean,
entrou em uma caverna longa e intacta e achou alguns jarros cheio de antigos
rolos de papel. Aquela primeira descoberta que na verdade eram apenas sete
rolos de papel, iniciou uma procura que durou quase uma década e eventualmente
achou-se milhares de fragmentos de rolo de papel em onze diferentes cavernas.
Durante esses mesmos anos, arqueólogos procuravam um vestígio de habitação
perto das cavernas o qual poderiam ajudar a identificam o povo que depositou os
rolos de papel. Encontrou-se entre precipícios nos acidentes rochosos algumas
construções.
Esse
achado confirmou a crença de que os escritos da Bíblia são exatos, conforme
foram copiados através dos séculos, a partir de uma época anterior ao nascimento
de Cristo. Outras descobertas nos ensinam a respeito de costumes nos tempos
bíblicos. Alguns nomes específicos e doutrinas mencionados na Bíblia, também
foram identificados por meio dessas pesquisas.
Os
rolos do Mar Morto que estão completos já foram publicados, como os dois com os
manuscritos do profeta Isaías e parte de todos os livros do Antigo Testamento,
excetuando-se o de Ester. A única porção ainda não publicada é composta de
fragmentos de textos, que são difíceis de serem interpretados. Os eruditos
estão idosos e muitas pessoas ficam aborrecidas porque o trabalho de
interpretação tem sido vagaroso. Porém, esses fragmentos estão sendo
transferidos para profissionais mais jovens, e esperamos que nos próximos anos
todos eles sejam publicados. Existe a expectativa de que os resultados trarão
novidades animadoras.
Os mais
antigos manuscritos, os do Antigo Testamento, são do III século a.C. Os do Novo
Testamento datam do II século d.C. Não há diferenças teológicas ou históricas
entre os antigos textos e a Bíblia atual. Eles se correspondem exatamente.
Caverna 1
Descoberta por um
pastor beduíno que perseguia uma ovelha perdida, os Rolos do Mar Morto achados
aqui mudaram o estudo do Velho Testamento.
Foram descobertos Sete rolos: - Manual de Disciplina, Guerra
dos Filhos da Luz, Rolo de Ação de graças, Isaias 1 e B, Gênesis Apócrifo e
Comentário de Habakkuk.
Caverna 4
Esta é a mais famosa das cavernas do Mar
Morto. Mais de 15.000 fragmentos de mais de 200 livros foram achados, 122 rolos
bíblicos (ou fragmentos) foram achados, mais que todas as outras 11 cavernas de
Qumranuntas, todos os livros do Velho Testamento estão representados menos
Esther. Nenhum fragmento do Novo Testamento foi encontrado.
Caverna 4 (interior)
Os rolos encontrados nessa caverna foram
preservados porque eles foram armazenados em jarros. A prática dos arqueólogos
de pagar aos beduinos " por pedaço " encrontrado conduziu à criação
de múltiplos fragmentos que originalmente eram pedaços únicos.
Caverna 5 (primeiro plano)
Esta corroída caverna foi descoberta
pelos arqueólogos(também descobriram as cavernas 4, 7, 8, 9, e 10; os beduínos
descobriram as cavernas 1, 2, 4, 6, e 11). Ela esta num terraço perto do Mar
morto no local de Qumran,estima-se que originalmente havia entre 30 a 40
cavernasnesse terraço.
Esta caverna não era usada para
habitação,
servia apenas como depósito. Um único jarro foi
encontrado nesta caverna.
Hoje esta caverna é a mais acessível para
visitação (seguindo do aqueduto de Qumran
para as colinas ela está à esquerda.
servia apenas como depósito. Um único jarro foi
encontrado nesta caverna.
Hoje esta caverna é a mais acessível para
visitação (seguindo do aqueduto de Qumran
para as colinas ela está à esquerda.
Caverna 7 (à direita), 8 (à esquerda)
Todo material achado na Caverna 7 estava em Grego. A caverna desmoronou logo após os rolos terem sido escondidos.
Na caverna 8 foram descobertos 8QMezuzah, Gêneses, e cem tiras de couro pequeno com textos.
Havia muitos fragmentos nessa caverna, só foram encontrados rolos completos nas cavernas 1 e 11.
Em todas as 11 cavernas, alguns livros bíblicos foram achados em grande número:
34 cópias de Salmos
27 cópias de Deuteronômio
24 cópias de Isaias
20 cópias de Genesis
Caverna 11
Foram achados aqui os últimos Rolos do Mar Morto, totalizando trinta rolos, inclusive Levíticos e o Rolo do Templo.
O Rolo do Templo esteve sob a posse de um negociante de antiguidades (Kando) até 1967 quando ele concordou em vender o livro por $110.000 após ter sido preso por Yadin.
____________
>>> Israel
vai colocar íntegra dos manuscritos do mar Morto na internet
Equipe liderada por ex-pesquisador da Nasa deve recuperar
trechos ilegíveis dos textos.
Obras
incluem versões antigas da Bíblia, textos apocalípticos e orientações de
religião judaica.
Fonte ...
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL737730-5603,00.html
Pentateuco:
historicamente confiável?
Vamos por partes. A língua em que foi escrito o pentateuco foi o hebraico. Algumas palavras usadas pelo seu autor são claramente egípcias. O termo "selo", por exemplo, que aparece em Gênesis 41:42 em hebraico é hotam, já em egípcio é hetem. A palavra hebraica, na passagem referida acima, para linho fino na língua do AT é shesh e em egípcio é shash. Não são apenas esses casos, existem outros mais. É importante mencionarmos que esse intercâmbio entre essas duas línguas não aparece nos outros livros do AT.
A evidência não para por aí. Diversos nomes mencionados na narrativa hebraica são claramente egípcios. O próprio nome Moisés é derivado do verbo egípcio mase (nascer). O nome Merari (Nm 3:17) vem da palavra egípcia mer, que significa amado. Hofni e Finéias também são nomes egípcios, sendo este último relacionado com um sacerdote no país dos faraós.
Somos levados a duas conclusões até agora: (1) o autor do pentateuco conhecia bem a língua egípcia e, segundo a tradição judaico-cristã, esse autor foi Moisés (cf. At 7:22; (2) os nomes egípcios entre o povo de Israel sugerem que eles, os israelitas, estiveram ali em algum período do passado. Se não fosse assim, como esses nomes surgiriam naquela nação? Curiosamente, o apogeu da língua egípcia se deu na metade do II milênio a.C., entre os séculos XVI e XIV a.C., não em torno dos séculos VII – V a.C. Se os cinco primeiro livros da Bíblia foram escritos nessa época, por que existe neles similaridade de nomes e palavras egípcias?
Diversos outros nomes importantes para o início da nação israelita são bem documentados em fontes arqueológicas. O nome Jacó, por exemplo, aparece em conexão com o nome de um chefe hykso (Ya‘qub-el), num texto do século XIII a.C. encontrado em Chagar-Bazar, na Alta Mesopotâmia. Já o nome Abraão, o pai dos patriarcas, surge entre os mais de 15 mil tabletes encontrados nas ruínas da antiga cidade de Ebla, na Síria. A grafia Aba-am-ra-am é muito próxima do hebraico ‘avraham. Os tabletes encontrados ali por Paolo Mathiae e G. Petinatto são datados seguramente entre 2500 e 2000 a.C.
O nome Terah, o mesmo nome do pai de Abraão, aparece em textos assírios do fim do III milênio a.C., com a grafia Til Turakhi. O nome de alguns dos filhos de Jacó, como por exemplo Benjamin, possui correspondente acadiano (binu-yamin, povos do sul) e é também atestado no início do II milêncio a.C. Já Aser e Issacar são encontrados numa lista egípcia do XVIII século a.C. De forma significativa, esses nomes diminuem sua freqüência ou desaparecem por volta dos séculos VII – V a.C. Isso é no mínimo intrigante!
Diante dessas evidências, somos levados a considerar alguns pontos: (1) Os nomes dos patriarcas bíblicos mencionados no livro de Gênesis são atestados em diversos documentos antigos, mas isso não prova que o Abraão e o Jacó bíblicos existiram; (2) esses nomes eram comuns na época em que o AT menciona a existência dessas pessoas, não nos séculos VII - V a.C. Se o AT é comparado ao telefone sem fio, pelo menos nesse ponto a brincadeira não funcionou e não teve graça, já que seu conteúdo chegou idêntico para nós!
Esse é o limite da arqueologia bíblica. Ela consegue recriar um pano de fundo histórico coerente com aquele que a Bíblia narra. Por outro lado, ela não prova a ocorrência de fatos que demandam fé. Uma pergunta porém não quer calar: Se o ambiente histórico do AT é digno de confiança, por que os eventos que relacionam o homem com seu Criador não seriam? Algo a ser pensar.
Luiz Gustavo Assis é aluno do 4º ano de Teologia na Faculdade Adventista de Teologia, campus Engenheiro Coelho.
Arqueologia
Bíblica
ATENAS, um dos maiores centros culturais na época de Paulo, cresceu ao redor
de uma meseta pedregosa de 163 m de altura, chamada Acrópole. Nessa área elevada,
localizava-se o Pártenon, a famosa maravilha arquitetônica de muitas colunas, e tantos
outros edifícios sagrados que tornou o lugar conhecido como “Acrópole dos muitos
templos”. Ao norte da Acrópole, estava o célebre Centro Cívico e a praça do mercado,
conhecidos como ágora, onde o povo não somente comerciava, mas também se reunia
para discutir assuntos de interesse da época. A noroeste da Acrópole, sobre um nível um
pouco mais baixo, estendia-se uma colina pedregosa chamada Areópago, ou colina de
Marte, onde se realizavam os concílios e se reunia o supremo tribunal grego. Paulo
conhecia muito bem esses dois famosos lugares. Na praça do mercado, o apóstolo
“discutia [...] todos os dias, com aqueles que por ali se encontravam” (At 17:17). Entre
eles, estavam os filósofos estóicos e epicureus, que comentavam com admiração e
curiosidade: “Parece que ele está anunciando deuses estrangeiros” (v. 18). Assim,
conduziram-no à colina para que o apóstolo falasse em uma reunião do supremo
tribunal. Paulo posicionou-se no meio da colina de Marte, perante os representantes
mais sábios da terra e muitos outros que vinham escutá-lo. O apóstolo falou acerca do
“Deus desconhecido” e entregou uma das mensagens mais dinâmicas de todos os
tempos. Alguns zombaram, outros ficaram profundamente impressionados e outros
ainda converteram-se.
Graças à Escola Americana de Estudos Clássicos, a praça do mercado foi descoberta,
suas ruas estão sendo traçadas, e seus edifícios em ruínas, identificados. Os 35 degraus
de pedra talhados na rocha que levam à parte de cima da colina de Marte e indícios de
um altar e muitos bancos de pedra no cume da colina são visíveis hoje. Milhares de
turistas de todas as partes do mundo sobem esses degraus e, quando se vêem no alto da
colina de Marte, sentem-se comovidos pelas palavras, pelo espírito e pelo poder do
discurso de Paulo. A sudoeste está o caminho antigo que conduz a Corinto.
Até hoje ninguém encontrou em Atenas a inscrição do altar “Ao Deus desconhecido”, a
que se referiu o apóstolo Paulo. Porém, outra inscrição idêntica foi encontrada em outro
altar em 1903, durante as escavações da cidade de Pérgamo.
A Acrópole de Atenas.
A colina de Marte, onde Paulo pregou seu sermão de Atos 17, com a
Acrópole ao
fundo.
fundo.
Ver tb: At 17:15, At
17:22, At 18:1, 1Ts 3:1etalhe de um dos painéis do obelisco Negro.
Ver tb: Gn 10:11
CALÁ, atualmente chamada Nimrud, situa-se uns 32 km ao sul
de Nínive, na
margem ocidental do rio Tigre. Segundo Gênesis 10:11, primeiro foi
edificada por
Ninrode: “Dessa terra ele partiu para a Assíria, onde fundou
Nínive, Reobote-Ir ,
Calá...”.Sir Henry Layard começou a explorar o pequeno monte sobre
a cidade em 1845
e constatou que as ruínas dos muros antigos da cidade mediam 2134
x 1677 m. Dentro
dessas paredes, encontrou restos dos palácios de três reis —
Assurnasirpal (885-860
a.C.), Salmaneser III (860-825 a.C.) e Esar-Hadom (680-669 a.C.) —
e muitas
esculturas de parede. As esculturas mais interessantes eram uma
série que registrava as
vitórias de Tiglate-Pileser III (o Pul mencionado em 2Rs 15:19).
As figuras mostram de
forma nítida a evacuação de uma cidade, as operações militares
relacionadas com um
assédio e o duro tratamento imposto aos prisioneiros. Tudo indica
que o rei Esar-Hadom
tenha retirado essas esculturas de um palácio mais antigo e
transportado para seu
palácio em Calá.A estatueta de Nebo, deus da sabedoria e da
escrita, foi escavada em
Nimrud. Data da época de Hadade-Nirári III (810-782 a.C.). Nela,
acha-se a seguinte
inscrição: “Confiai em Nebo. Não confieis em nenhum outro deus”.Um
relevo do
palácio de Tiglate-Pileser III mostra quatro estátuas de deuses
carregadas nos ombros de
soldados assírios para o exterior de uma cidade conquistada.
Porém, a descoberta mais
importante de Calá foi o obelisco Negro, erguido por Salmaneser
III no edifício central.
É um grande e imponente monumento de mármore negro, medindo 2 m de
altura, e de
forma cônica na parte superior. Contém vinte gravuras pequenas em
baixo-relevo, cinco
de cada lado, mostrando funcionários de cinco diferentes países
trazendo tributos ao rei.
Na parte de cima, abaixo e entre os relevos, há 210 linhas de
inscrição cuneiforme que
relatam as façanhas do monarca, na guerra e em épocas de paz, nos
primeiros 31 anos
de seu reinado. Entre outros homens, o obelisco menciona Asael, de
Damasco, e Jeú, de
Israel. Diz Salmaneser no obelisco: “No décimo oitavo ano de meu
reinado, cruzei o
Eufrates pela décima sexta vez. Asael de Damasco pôs sua confiança
no seu grande
exército e reuniu suas tropas em grande número, chegando ao monte
Senir (sa-ni-ru), na
direção do Líbano, como sua fortaleza. Lutei contra ele e
derrotei-o, matando a espada
16 mil de seus experimentados soldados. Apoderei-me de 1121 de
seus carros de guerra
e de 470 de seus cavalos, assim como de seu acampamento. Ele fugiu
para salvar sua
vida, mas eu o segui até Damasco, sua residência real. Ali destruí
seus jardins fora da
cidade e me afastei. Marchei até o monte Hauran, destruindo,
derrubando e queimando
muitos povoados e levando seus despojos, que eram muito grandes.
Em seguida
marchei até as montanhas de Bálirási, perto da costa, e ergui ali
uma estela que
tinhaminha imagem como rei. Nessa época, eu recebia tributo dos
habitantes de Tiro e
Sidom e de Jeú, filho de Onri”.Mais adiante, na mesma inscrição,
há uma seção de
maior interesse para o estudante da Bíblia, que diz: “O tributo de
Jeú, filho de Onri: eu
recebi dele prata, ouro, uma taça de ouro, uma jarra de ouro com a
parte inferior em
ponta, copos de ouro, quadros de ouro, barras de chumbo, cetros
para a mão do rei e
dardos”. Jeú é visto de joelhos diante de Salmaneser,
apresentando-lhe o tributo. O
monarca assírio mostra-se orgulhoso, acompanhado de seus
servidores (um deles
sustenta um guarda-sol sobre a cabeça do rei). Os símbolos de
Assur e Istar aparecem na
parte superior. O rei Jeú, de Israel, tem barba curta e
arredondada e usa um gorro leve
de couro e uma jaqueta sem mangas, que o distingue como
prisioneiro. Atrás dele,
caminham vários israelitas trajando vestiduras largas, conduzindo
metais preciosos e
outros tributos. Esse relevo é sumamente importante, já que é o
único monumento
esculpido a mostrar um rei israelita.
ENCONTRADAS
MOEDAS EGÍPCIAS COM A EFÍGIE DE JOSÉ
De acordo com matéria do jornal egípcio ‘Al-Ahram’,
arqueólogos descobriram moedas antigas que trazem o nome e imagem do José
bíblico.
Versos corânicos indicam claramente que moedas eram
utilizadas no Egito na época de José.Em uma descoberta sem precedentes, um
grupo de pesquisadores e arqueólogos egípcios encontrou um depósito de moedas
da época dos faraós. Sua importância reside no fato de que ela fornece prova
científica decisiva desaprovando a alegação de alguns historiadores de que os
egípcios antigos não estavam familiarizados com moedas e que realizavam o
comércio por meio de escambo.
“Os pesquisadores descobriram as moedas quando examinavam milhares
de pequenos artefatos arqueológicos armazenados nos [cofres do] Museu do Egito.
[Inicialmente] eles consideraram os artefatos como amuletos, mas um exame
detalhado revelou que as moedas traziam cunhados o ano e seu valor, ou efígies
dos faraós [que governaram] na época que foram cunhadas. Algumas das moedas são
datadas da época quando José viveu no Egito e estampam seu nome e retrato.
Costumava haver um conceito errôneo de que o comércio [no
Egito Antigo] era realizado por meio do escambo, e que o trigo egípcio, por
exemplo, era trocado por outras mercadorias. Mas de maneira surpreendente,
versos corânicos indicam claramente acerca da utilização de moedas no Egito na
época de José.
O Dr. As’id Muhammad Thabet, líder da equipe de pesquisa, em
relação a sua pesquisa arqueológica concernente ao profeta José, disse ter
descoberto nos cofres da Autoridade de Antiguidades [Egípcia] e do Museu
Nacional, muitos amuletos de inúmeras eras e de períodos posteriores ao de
José, incluindo um que trazia sua efígie como o ministro do tesouro na corte
faraônica egípcia.
O Dr. S’id Thabet acrescentou que ele examinou o sarcófago de
muitos faraós em busca de moedas utilizadas como amuletos ou ornamentos, e que
ele havia, de fato, encontrado tais moedas antigas egípcias. Essa [descoberta]
impeliu pesquisadores a buscar e encontrar versos corânicos que falem de moedas
utilizadas no Egito antigo, [tais como]: “E eles o venderam [ex. José] por um
preço irrisório, um número de moedas de prata; e eles não lhe impuseram valor”.
[Corão 12:20]. [Também,] Qarun [2] diz acerca de seu dinheiro: “Isso me foi
dado por causa de certo conhecimento que tenho” [Corão 28:78].
Estudos… revelaram que aquilo que a maioria dos arqueólogos
considerava uma espécie de amuleto, e que outros consideravam ornamento… é, na
verdade, uma moeda.
De acordo com o Dr. Thabet, seus estudos estão embasados em
publicações acerca da Terceira Dinastia, uma da qual afirma que a moeda egípcia
da época era chamada um deben e que valia um quarto de um grama de ouro. Essa
moeda é mencionada em uma carta por um homem chamado Thot-Nehet, um inspetor
real das pontes do Nilo. Em cartas endereçadas a seu filho, ele mencionou
emprestar terras em troca por moedas deben e produção agricultural.
Outros textos da época da Terceira Dinastia, a Sexta Dinastia
e a Décima Segunda Dinastia mencionam uma moeda chamada shati ou Sat, cujo
valor era igual ao de uma moeda deben. Também há um retrato de um mercado
egípcio mostrando o comércio sendo realizado por meio de escambo, mas um de seus
vendedores estica sua mão pedindo uma moeda deben em troca das mercadorias.
Estudos realizados pela equipe do Dr. Thabet revelaram que
aquilo que a maioria dos arqueólogos considerava uma espécie de amuleto, e que
outros consideravam ornamento é, na verdade, uma moeda. Inúmeros [fatos os
conduziram a essa conclusão]: primeiro, [o fato de que] muitas dessas moedas
foram encontradas em vários [sítios arqueológicos], e também [o fato de que]
elas possuem formas redondas ou ovais e que possuem duas faces: uma trazendo
uma inscrição, chamada de a face inscrita, e outra com uma imagem, chamada de a
face esculpida.
“A descoberta arqueológica também está embasada no fato de
que a face inscrita trazia o nome do Egito, uma data e um valor, ao passo que a
face esculpida trazia o nome e a imagem de um dos faraós ou deuses egípcios
antigos ou um símbolo a estes relacionado. Outro fato importante é que as
moedas possuem tamanhos variados e são feitas de matérias diversos, incluindo
marfim, pedras preciosas, cobre, prata, ouro etc.
500 destas moedas foram [recentemente] descobertas no Museu
do Egito onde foram [originalmente] classificadas como amuletos e armazenadas
de maneira descuidadosa em caixas fechadas.
Uma moeda [tinha] uma imagem de uma vaca simbolizando o sonho
de Faraó acerca das sete vacas magras e as sete vacas gordas.
O pesquisador identificou moedas de muitos períodos
diferentes, incluindo moedas que traziam marcações que as identificavam como
sendo da era de José. Entre estas, havia uma moeda que possuía uma inscrição e
uma imagem de uma vaca simbolizando o sonho acerca das sete vacas magras e as
sete vacas gordas e as sete espigas cheias e sete espigas miúdas. Foi
encontrado que as inscrições deste período antigo eram, geralmente, simples,
uma vez que a escrita ainda estava em seus primórdios, e conseqüentemente,
havia dificuldade para decifrar a escrita talhada por sobre estas moedas. Mas a
equipe de pesquisa [conseguiu] traduzir [a escrita sobre a moeda] ao compará-la
com os mais antigos hieróglifos conhecidos.
O nome de José aparece duas vezes sobre esta moeda, escrito
em hieróglifo: uma vez o nome original, José, e uma vez seu nome egípcio, Saba
Sabani, que lhe foi dado por Faraó quando este se tornou tesoureiro. Também há
uma imagem de José, que fazia parte da administração egípcia daquela época.
O Dr. As’id Thabet pediu ao Conselho de Antiguidades do Egito
e ao Ministro da Cultura para intensificar os esforços na área da história
egípcia antiga e arqueologia, e a [promover] a pesquisa destas moedas que trazem
o nome dos deuses e faraós egípcios. Isso, ele disse, seria capacitar a
correção de conceitos errôneos correntes concernente à história do Egito
antigo.
http://davidefraim.wordpress.com/category/arqueologia-biblica/
Criação e dilúvio –
Diz a Bíblia que no princípio Deus criou os céus e a Terra.
Depois, o dilúvio quase acabou com tudo, restando Noé, sua família e seus
animais, protegidos da catástrofe em uma arca de madeira. Por vários anos,
acreditou-se que as histórias da criação e do dilúvio universal eram lendas
apenas dos judeus. Porém, escavações nas ruínas de Nínive, antiga capital do
Império Assírio, apresentaram ao mundo os documentos da biblioteca real de
Assurbanipal II, que viveu no sétimo século a.C. Duas epopéias importantes na
literatura do Antigo Oriente Médio foram encontradas em seus registros. São
elas:Enuma Elish, um relato sobre a criação, e Gilgamesh,
uma versão do dilúvio.
A semelhança desses relatos com a versão bíblica é
impressionante. Em ambos os relatos os personagens principais são avisados
por uma divindade que uma grande destruição estava prestes a vir e que um barco
deveria ser construído para sua proteção. Esse fato revela que os judeus não
inventaram tais histórias. Embora os tabletes da biblioteca real sejam do
sétimo século a.C., o texto é muito antigo. Alguns sugerem que os escritores
hebreus simplesmente copiaram estas histórias e as batizaram com uma roupagem
monoteísta. Todavia, a presença de narrativas semelhantes a estas em culturas
tão diversas ao redor do mundo, como China, Índia e México nos sugerem que o
mesmo evento foi a fonte para tais relatos. Como haveria surgido relatos tão
semelhantes em lugares e culturas tão diferentes? É no mínimo intrigante.
Período Patriarcal
Qual seria sua reação se fosse encontrado um jornal da época
de Juscelino Kubitschek afirmando que a moeda corrente na época era o real? É
lógico que isso não seria levado a sério. E o que dizer das informações
bíblicas sobre os pais da religião israelita como Abraão, Isaque e Jacó?
Diversos códigos legais foram encontrados em importantes
cidades da Mesopotâmia, como Nuzi, Eshnuna, Mari e também em Babilônia, atual
território do Iraque. Essas leis descobertas revelaram que os costumes
mesopotâmicos no terceiro milênio a.C. são semelhantes àqueles encontrados nas
histórias dos patriarcas da Bíblia. O Gênesis relata a intenção de Abraão
adotar seu servo como herdeiro. Depois conta que ele teve relações sexuais com
uma serva, indicada pela própria mulher, por ela ser estéril. As duas práticas
correspondem exatamente às leis da época.
Além disso, nomes como
Serug, Terá, Abraão e Isaque são comuns no terceiro e segundo milênios a.C.
Curiosamente, eles desaparecem depois dessa época.
Êxodo
A miraculosa história da libertação dos israelitas do Egito
também é considerada uma peça literária, criada por judeus levados cativos para
Babilônia, por volta do ano 600 a.C. De fato, nenhum arqueólogo encontrou
qualquer documento egípcio que mencione o nome de Moisés ou a travessia do Mar
Vermelho. Mas a ausência de um registro egípcio sobre o êxodo não é de se
estranhar, principalmente em relação a uma derrota tão humilhante. Os egípcios
não seriam os primeiros nem os últimos a suprimir passagens autodepreciativas
da história.
Ainda assim, há evidências arqueológicas que devem ser
consideradas. O papiro de Ipwer, datado de
aproximadamente 1400 a.C., menciona diversas tragédias no país dos faraós,
inclusive o Nilo transformando-se em sangue, conforme conta o Êxodo. Outra
evidência é a estela do faraó Merneptah, uma pedra polida do
tamanho aproximado de uma porta que traz a inscrição mais antiga com o nome
Israel. Ali, os hebreus são definidos como um povo nômade e inimigo do Egito,
por volta de 1220 a.C.
Deve-se lembrar também que o pano de fundo da narrativa
bíblica do êxodo é egípcio. Há uma infinidade de nomes egípcios nesta parte do
Antigo Testamento. Diversas palavras hebraicas usadas pelo autor têm sua origem
em termos do antigo egípcio. Sendo que o apogeu da língua egípcia na região ocorreu
em meados dos anos 1500-1100 a.C., e não em 600 a.C., parece mais razoável
aceitar que esta história deve ter sido escrita por volta de 1400 a.C., e
não inventada no cativeiro babilônico quase mil anos depois, em um ambiente
caldeu.
Monarquia
A existência de um império israelita, como descrito pela
Bíblia, é mais uma fonte de dúvida para estudiosos. Mesmo porque, segundo
alguns, a população da Palestina no décimo século a.C. não era muito
significativa. Um dos proponentes desta visão é Philip Davies, acadêmico da
Universidade de Sheffield. Para ele, Davi não é mais histórico que o rei Artur
e os cavalheiros da Távola Redonda!
A lacuna das evidências, porém, começou a ser preenchida, em
1994. Nesse ano, o arqueólogo Avraham Biran encontrou em Tel Dan, norte de
Israel, um fragmento de uma inscrição comemorativa, com a expressão
hebraica bytdwd. A expressão significa literalmente “casa de Davi”.
Pela primeira vez, o nome Davi foi encontrado num documento fora da Bíblia.
Os nomes de vários reis do período da monarquia dividida de
Israel também foram desenterrados pelos arqueólogos em documentos das nações
vizinhas. O “obelisco negro de Salmanazar III”, por exemplo, menciona o nome do
rei Jeú, que governou Israel durante 28 anos. Já o Prisma de Taylor, descoberto
em 1830, cita o nome de Ezequias (Khazakiau), rei de Judá, e o nome da
capital do reino, Jerusalém (Ursaliimu).
Exílio Babilônico
Babilônia, Nabucodonosor e Belsazar eram também considerados
elementos do universo da ficção, sendo reabilitados ao mundo real por achados
arqueológicos. Em meados de 1899, o alemão Robert Koldewey escavou as ruínas de
Babilônia. Com a descoberta das ruínas desta grande cidade, uma infinidade de
textos cuneiformes foram encontrados e traduzidos. Nestes tabletes são
mencionados os nomes Nabukudurriusur (Nabucodonosor) eBelsharusur (Belsazar).
Novo Testamento
Da mesma forma que muitas histórias do Antigo Testamento
contêm evidências palpáveis de sua autenticidade, os relatos do Novo Testamento
têm demonstrações fora da Bíblia de que suas histórias correspondem aos fatos.
Até a década de 1950, o que se conhecia sobre Nazaré era o
que os evangelhos diziam. A informação parecia no mínimo duvidosa. Nenhuma
outra literatura mencionou uma cidade com esse nome até o sexto século d.C.
Conclusão: os escritores cometeram um erro crasso. Poucos anos depois, em 1955,
o arqueólogo italiano Berlamino Bagatti encontrou as ruínas da antiga Nazaré,
que no primeiro século da era cristã não tinha mais de 700 habitantes. O mesmo
pode se dizer de Cafarnaum e outras cidades mencionadas nos quatro evangelhos.
A historicidade de diversos nomes mencionados no texto dos
evangelhos também foi confirmada através de fontes arqueológicas. Pilatos,
Caifás, João Batista e Herodes são apenas alguns exemplos. Recentemente, a
tumba deste último personagem, o rei Herodes, foi encontrada pelo arqueólogo
Ehud Netzer, em Jerusalém.
Muitas práticas descritas nos evangelhos são mais uma vez
confirmadas hoje. O censo romano, os valores monetários e aquilo que os romanos
chamavam de crurifragium, o ato de se quebrar as pernas do
crucificado para apressar sua morte, são alguns exemplos destas confirmações.
Caminhos que se cruzam
Na realidade, a crença cristã é anterior aos achados
arqueológicos e não depende deles para existir. Por outro lado, a ciência
arqueológica é independente da revelação e trabalha dentro de seus próprios
métodos. Mas em vez desses dois caminhos se oporem, vimos que muitas vezes eles
se cruzam e o peso das evidências se une à realidade da revelação.
Pensando nisso, os cristãos não pretendem ter provas para
todas as dúvidas da Bíblia, mas também sabem que sua fé não é uma ficção
irracional. Há dúvidas, mas também evidências. Michael Hasel, arqueólogo
americano, disse certa ocasião: “Somente uma fração da evidência sobrevive
debaixo da terra. Somente uma fração dos possíveis sítios arqueológicos tem
sido localizada. Somente uma fração dos sítios localizados tem sido escavados.
Somente uma fração destes sítios escavados tem sido estudada na íntegra.
Somente uma fração do que tem sido escavado tem sido detalhadamente examinada e
publicada. E somente uma fração do que tem sido examinado e publicado faz uma
direta contribuição ao estudo da Bíblia”. Mais de uma vez, quando esses fragmentos
foram achados e estudados, chegou-se à conclusão de que a Bíblia estava com a
razão.
Este padrão é extremamente diferente do aplicado a outros documentos antigos, mesmo que muitos deles, se não a maioria, contém um elemento religioso. Eles são considerados acurados a menos que a evidência demonstre o contrário. Embora não seja possível verificar cada incidente descrito na Bíblia, as descobertas arqueológicas feitas desde a metade do século XVIII têm demonstrado a confiabilidade e plausibilidade da narrativa bíblica. Alguns exemplos:
·
A descoberta do arquivo de Ebla no norte
da Síria nos anos 70 tem mostrado que os escritos bíblicos concernentes aos
Patriarcas são de todo viáveis. Documentos escritos em tabletes de argila de
cerca de 2300 A.C. mostram que os nomes pessoais e de lugares mencionados nos
registros históricos sobre os Patriarcas são genuínos. O nome "Canaã"
estava em uso em Ebla - um nome que críticos já afirmaram não ser utilizado
naquela época e, portanto, incorretamente empregado nos primeiros capítulos da
Bíblia. A palavra “tehom” (“o abismo”) usada em Gênesis 1:2 era considerada como uma
palavra recente, demonstrando que a história da criação foram escrita bem mais
tarde do que o afirmado tradicionalmente. “Tehom”, entretanto, era parte do
vocabulário usado em Ebla, cerca de 800 anos antes de Moisés. Costumes antigos,
refletidos nas histórias dos Patriarcas, também foram descritos em tabletes de
argila encontrados em Nuzi e Mari.
·
Os
Hititas eram considerados como uma lenda bíblica até que sua capital e
registros foram encontrados em Bogazkoy, Turquia. Muitos pensavam que as
referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente exageradas. Registros
recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada como o rei
e que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível. Também já foi afirmado
que nenhum rei assírio chamado Sargon, como registrado em Isaías 20:1, existiu porque não havia nenhuma
referência a este nome em outros registros. O palácio de Sargon foi então
descoberto em Khorsabad, Iraque. O evento mencionado em Isaías 20 estava inclusive registrado nos muros do
palácio. Ainda mais, fragmentos de um obelisco comemorativo da vitória foram
encontrados na própria cidade de Asdode.
·
Outro
rei cuja existência estava em dúvida era Belsazar, rei da Babilônia, nomeado
em Daniel 5. O último rei da Babilônia havia sido
Nabonidus conforme a história registrada. Tabletes foram encontrados mais tarde
mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e co-regente da Babilônia. Assim,
ele podia oferecer a Daniel "o terceiro lugar no reino" (Daniel. 5:16) se ele lesse a escrita na
parede. Aqui nós vemos a natureza de “testemunha ocular” do registro bíblico
frequentemente confirmada pelas descobertas arqueológicas.
AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICA
O
educador evangélico estadunidense Walter Kaiser Jr. (1933- ) enumerou
uma seqüência de descobertas como sendo as dez mais importantes da Arqueologia
Bíblica.
I. Os Amuletos de Ketef Hinnom (1979), contendo o
mais antigo texto do Antigo Testamento (séc. VII-VI a.C.), descoberto por um
arqueólogo bíblico, o hùngaro-israelense Gabriel Barkay (1944- )
Entre 1975 e 1980, Gabriel Barkay descobriu alguns sepulcros em Ketef Hinnom, um sítio arqueológico perto de Jerusalém, com uma série de câmaras funerárias cortadas na pedra, em cavernas naturais. O local parecia ser arqueologicamente estéril e tinha sido usado para armazenar armamento durante o período otomano. A maior parte daqueles sepulcros tinha sido saqueada há muito, mas felizmente o conteúdo de Câmara 25 foi preservado devido a um aparente desabamento parcial do teto da caverna, ocorrido também muito tempo antes. O sepulcro foi datado como entre os séculos VII e VI a.C., antes do exílio. O sepulcro continha restos de esqueletos de 95 pessoas, 263 vasos de cerâmica inteiros, 101 peças de joalheria, entre elas 95 de prata e 6 de ouro, muitos objetos esculpidos de osso e marfim e 41 pontas de flechas de bronze ou de ferro. Além disso, havia dois pequenos e curiosos rolos de prata, sendo que um deles tinha cerca de uma polegada de comprimento e menos de meia polegada de espessura, enquanto que o outro tinha meia polegada de comprimento e um quinto de polegada de espessura. Admitiu-se que esses rolos fossem usados como amuletos e que contivessem alguma inscrição. O processo ultradelicado, desenvolvido para abrir os rolos de papel sem que o mesmos se desintegrassem, levou três anos. Quando os rolos foram abertos e limpos, a inscrição continha porções de Números 6:24-26: O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti... e te dê a paz. Esta inscrição é uma das mais antigas e melhor preservadas contendo o nome do Deus Israelita: YHWH ou Jeová. Os chamados de Amuletos de Ketef Hinnom, na realidade dois rolos de papel de prata minúsculos achados na câmara funerária 25 da caverna 24 de Ketef Hinnom, contêm a mais antiga inscrição biblica (~600 a. C).
Entre 1975 e 1980, Gabriel Barkay descobriu alguns sepulcros em Ketef Hinnom, um sítio arqueológico perto de Jerusalém, com uma série de câmaras funerárias cortadas na pedra, em cavernas naturais. O local parecia ser arqueologicamente estéril e tinha sido usado para armazenar armamento durante o período otomano. A maior parte daqueles sepulcros tinha sido saqueada há muito, mas felizmente o conteúdo de Câmara 25 foi preservado devido a um aparente desabamento parcial do teto da caverna, ocorrido também muito tempo antes. O sepulcro foi datado como entre os séculos VII e VI a.C., antes do exílio. O sepulcro continha restos de esqueletos de 95 pessoas, 263 vasos de cerâmica inteiros, 101 peças de joalheria, entre elas 95 de prata e 6 de ouro, muitos objetos esculpidos de osso e marfim e 41 pontas de flechas de bronze ou de ferro. Além disso, havia dois pequenos e curiosos rolos de prata, sendo que um deles tinha cerca de uma polegada de comprimento e menos de meia polegada de espessura, enquanto que o outro tinha meia polegada de comprimento e um quinto de polegada de espessura. Admitiu-se que esses rolos fossem usados como amuletos e que contivessem alguma inscrição. O processo ultradelicado, desenvolvido para abrir os rolos de papel sem que o mesmos se desintegrassem, levou três anos. Quando os rolos foram abertos e limpos, a inscrição continha porções de Números 6:24-26: O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti... e te dê a paz. Esta inscrição é uma das mais antigas e melhor preservadas contendo o nome do Deus Israelita: YHWH ou Jeová. Os chamados de Amuletos de Ketef Hinnom, na realidade dois rolos de papel de prata minúsculos achados na câmara funerária 25 da caverna 24 de Ketef Hinnom, contêm a mais antiga inscrição biblica (~600 a. C).
II. O Papiro de John Rylands, redescoberto (1934)
por C. H. Roberts na Biblioteca John Rylands
(1801-1888) em Manchester, Inglaterra.
Conhecido como o mais antigo texto escrito do Novo Testamento (125).
Conhecido como o mais antigo texto escrito do Novo Testamento (125).
III. Os Manuscritos
do Mar Morto (1947), casualmente descobertos por um grupo de pastores
de cabras.
Na sua maioria, escritos antes da era cristã e guardados em rolos, dentro de vasilhas de barro.
Na sua maioria, escritos antes da era cristã e guardados em rolos, dentro de vasilhas de barro.
IV. A Pintura
Mural Tumba de Beni Hasan (1923), Tebas, uma pintura mural da tumba de
um nobre em Beni Hasan, Egito, que data do tempo de Abraão ( ~ XIX a.
C.)
A descoberta revelou como era a cultura patriarcal por volta de dois anos antes de Cristo.
A descoberta revelou como era a cultura patriarcal por volta de dois anos antes de Cristo.
V. A Estela de Tel Dã (1993), cuja descoberta provou, sem sombra de
dúvidas, a existência do rei Davi (1015-975 a. C.) e seu
reinado.
Placa comemorativa sobre conquista militar da Síria sobre a região de Dã. A inscrição traz de modo bem legível a expressão "casa de Davi", que pode ser uma referência ao templo ou à família real. O mais importante, todavia, é que menciona, pela primeira vez fora da Bíblia, o nome de Davi, indicando que este foi um personagem real. Esta descoberta também fez mídia admitir que a Bíblia pode ser tomada como fonte de documentação histórica.
Placa comemorativa sobre conquista militar da Síria sobre a região de Dã. A inscrição traz de modo bem legível a expressão "casa de Davi", que pode ser uma referência ao templo ou à família real. O mais importante, todavia, é que menciona, pela primeira vez fora da Bíblia, o nome de Davi, indicando que este foi um personagem real. Esta descoberta também fez mídia admitir que a Bíblia pode ser tomada como fonte de documentação histórica.
VI. O Tablete 11 (1872) do épico de Gilgamés,
descoberto pelo arqueólogo bíblico e assiriologista inglês George Smith
(1840-1876)
A descoberta deste documento provou a antigüidade do relato do dilúvio.
A descoberta deste documento provou a antigüidade do relato do dilúvio.
VII. A Fonte de Giom, a Ha Gihon (1833),
mencionado em 2 Samuel 2:13 e Jeremias 41:12,
pesquisada pelo arqueólogo estadunidense Edward Robinson.
A Inscrição de Siloé é uma passagem de texto inscrito, encontrada originalmente no Túnel de Ezequias, aqueduto que supria água da Fonte de Giom para a piscina de Siloé na parte leste de Jerusalém. Descoberto (1880), a inscrição registra a construção do túnel no século VIII a.C. Encontra-se entre os registros mais antigos escritos na língua hebraica, usando-se o alfabeto Paleo-Hebrew.
A Inscrição de Siloé é uma passagem de texto inscrito, encontrada originalmente no Túnel de Ezequias, aqueduto que supria água da Fonte de Giom para a piscina de Siloé na parte leste de Jerusalém. Descoberto (1880), a inscrição registra a construção do túnel no século VIII a.C. Encontra-se entre os registros mais antigos escritos na língua hebraica, usando-se o alfabeto Paleo-Hebrew.
VIII. O Selo de Baruque (1975), descoberta que provou a
existência do secretário e confidente do profeta Jeremias.
O profeta Jeremias durante os últimos anos do reino de Judá, profetizou o exílio e o retorno dos judeus, eles teriam que aceitar o jugo de Babilônia e não resistir. Ele foi encarcerado, ameaçado de morte e posto como falso profeta e traidor. Jeremias, nomeouBaruque, o filho de Nérias, seu escriturário. Foram encontrados em uma loja de antiguidades em Jerusalém alguns pedaços de barro marcados com um selo. Dentro desta coleção há duas peças que acredita-se ter pertencido a Baruque. Em exibição no Museu de Israel em Jerusalém, nas três linhas lê-se: Berekhyauhuh, o filho de Neriyauhuh, o escriturário.
O profeta Jeremias durante os últimos anos do reino de Judá, profetizou o exílio e o retorno dos judeus, eles teriam que aceitar o jugo de Babilônia e não resistir. Ele foi encarcerado, ameaçado de morte e posto como falso profeta e traidor. Jeremias, nomeouBaruque, o filho de Nérias, seu escriturário. Foram encontrados em uma loja de antiguidades em Jerusalém alguns pedaços de barro marcados com um selo. Dentro desta coleção há duas peças que acredita-se ter pertencido a Baruque. Em exibição no Museu de Israel em Jerusalém, nas três linhas lê-se: Berekhyauhuh, o filho de Neriyauhuh, o escriturário.
IX. O Palácio de Sargão II (1843), rei da
Assíria mencionado em Isaías 20:1, descoberto por Paul Emile Botta
(1802-1870)
A existência do Palácio de Sargão II foi posta em dúvida por historiadores por muitos séculos até essa descoberta (1843), que pois fim a negação histórica da menção bíblica feita em Isaías 20:1.
A existência do Palácio de Sargão II foi posta em dúvida por historiadores por muitos séculos até essa descoberta (1843), que pois fim a negação histórica da menção bíblica feita em Isaías 20:1.
X. O Obelisco Negro de Salmaneser (1845), um
artefato que o arqueólogo Austen Henry Layard (1817-1894) encontrou,
na antiga cidade de Nínive.
Assim chamado um dos mais antigos artefatos arqueológicos a se referir a um personagem bíblico: o rei hebreu Jeú, que viveu cerca de nove séculos antes de Cristo. Assim como o prisma de Taylor, ambos são artefatos que mostram duas derrotas militares de Israel. Este artefato mostra um desenho do rei Jeú prostrado diante de Salmaneser III, oferecendo tributo a ele e encontra-se preservado, agora, no Museu Britânico, em Londres. O segundo descreve o cerco de Senaqueribe a Jerusalém, citando textualmente o confinamento do rei Ezequias.
Assim chamado um dos mais antigos artefatos arqueológicos a se referir a um personagem bíblico: o rei hebreu Jeú, que viveu cerca de nove séculos antes de Cristo. Assim como o prisma de Taylor, ambos são artefatos que mostram duas derrotas militares de Israel. Este artefato mostra um desenho do rei Jeú prostrado diante de Salmaneser III, oferecendo tributo a ele e encontra-se preservado, agora, no Museu Britânico, em Londres. O segundo descreve o cerco de Senaqueribe a Jerusalém, citando textualmente o confinamento do rei Ezequias.
Outras descobertas significantes:
1 - Inscrição de Siloé – Encontrada acidentalmente por algumas crianças que nadavam no tanque de Siloé. Essa antiga inscrição hebraica marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Ezequias, conforme o relato de 2 Crônicas 32:2-4.
2 - Textos de Balaão – Fragmentos de escrita aramaica encontrados em Tell Deir Allá, que relatam um episódio da vida de "Balaão filho de Beor" e descrevem uma de suas visões – indícios de que Balaão existiu e viveu em Canaã, como afirma a Bíblia no livro de Números 22 a 24.
3 - Papiro de Ipwer – Oração sacerdotal escrito por um egípcio chamado Ipwer, onde questiona o deus Horus sobre as desgraças que ocorrem no Egito. As pragas mencionadas são: O rio Nilo se torna sangue; escuridão cobrindo a terra; animais morrendo no pasto; entre outras, que parecem fazer referência às pragas relatadas no livro de Êxodo.
4 - Tabletes de Ebla – Cerca de 14 mil tábuas de argila foram encontradas no norte da Síria, em 1974. Datadas de 2.300 a 2.000 a.C., elas remontam à época dos patriarcas. Os tabletes descrevem a cultura, nomes de cidades e pessoas (como Adão, Eva, Miguel, Israel, Noé) e o modo de vida similar ao dos patriarcas descrito principalmente entre os capítulos 12 e 50 do livro de Gênesis, indicando sua historicidade.
5 - Tijolo babilônico de Nabucodonosor – O achado arqueológico traz a seguinte inscrição em cuneiforme: "(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar”. Vale notar que por muito tempo se afirmou que a cidade da Babilônia era um mito – e muito mais lendário ainda seria o rei Nabucodonosor.
6 - Estela de Merneptah – Coluna comemorativa, datada de cerca de 1207 a.C., que descreve as conquistas militares do faraó Merneptah. Israel é mencionado como um dos inimigos do Egito no período bíblico dos juízes, provando que Israel já existia como nação neste tempo, o que até então era negado pela maioria dos estudiosos. É a menção mais antiga do nome "Israel" fora da Bíblia.Fonteshttp://idade-midia.blogspot.com/2008/01/descoberta-faz-mdia-admitir-bblia-pode.html
1 - Inscrição de Siloé – Encontrada acidentalmente por algumas crianças que nadavam no tanque de Siloé. Essa antiga inscrição hebraica marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Ezequias, conforme o relato de 2 Crônicas 32:2-4.
2 - Textos de Balaão – Fragmentos de escrita aramaica encontrados em Tell Deir Allá, que relatam um episódio da vida de "Balaão filho de Beor" e descrevem uma de suas visões – indícios de que Balaão existiu e viveu em Canaã, como afirma a Bíblia no livro de Números 22 a 24.
3 - Papiro de Ipwer – Oração sacerdotal escrito por um egípcio chamado Ipwer, onde questiona o deus Horus sobre as desgraças que ocorrem no Egito. As pragas mencionadas são: O rio Nilo se torna sangue; escuridão cobrindo a terra; animais morrendo no pasto; entre outras, que parecem fazer referência às pragas relatadas no livro de Êxodo.
4 - Tabletes de Ebla – Cerca de 14 mil tábuas de argila foram encontradas no norte da Síria, em 1974. Datadas de 2.300 a 2.000 a.C., elas remontam à época dos patriarcas. Os tabletes descrevem a cultura, nomes de cidades e pessoas (como Adão, Eva, Miguel, Israel, Noé) e o modo de vida similar ao dos patriarcas descrito principalmente entre os capítulos 12 e 50 do livro de Gênesis, indicando sua historicidade.
5 - Tijolo babilônico de Nabucodonosor – O achado arqueológico traz a seguinte inscrição em cuneiforme: "(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar”. Vale notar que por muito tempo se afirmou que a cidade da Babilônia era um mito – e muito mais lendário ainda seria o rei Nabucodonosor.
6 - Estela de Merneptah – Coluna comemorativa, datada de cerca de 1207 a.C., que descreve as conquistas militares do faraó Merneptah. Israel é mencionado como um dos inimigos do Egito no período bíblico dos juízes, provando que Israel já existia como nação neste tempo, o que até então era negado pela maioria dos estudiosos. É a menção mais antiga do nome "Israel" fora da Bíblia.Fonteshttp://idade-midia.blogspot.com/2008/01/descoberta-faz-mdia-admitir-bblia-pode.html
Carimbo prova existência de família bíblica
"É um nexo entre as provas arqueológicas e o relato
bíblico, ao evidenciar a existência de uma família mencionada na Bíblia",
diz a arqueóloga Eilat Mazar, que dirige as escavações que acharam o sinete, de
pedra escura, com forma elíptica e dimensões de 2,1 centímetros por 1,8
centímetro.
Mazar explicou que, segundo a Bíblia, os Tema viviam em uma região de Jerusalém conhecida como Ofel, designada especialmente aos servidores do Primeiro Templo, construído pelo rei Salomão no século 10 a.C. O relato bíblico conta que, após os israelitas serem deportados à Babilônia por Nabucodonosor, depois de este conquistar Jerusalém em 586 a.C., os Tema estavam entre as primeiras famílias a retornar à Judéia.
A arqueóloga ressaltou a influência mesopotâmica mostrada pelo carimbo, que em uma de suas faces possui gravada a cena de um ritual. Nele, dois sacerdotes dispostos em ambos os lados de um altar oferecem sacrifícios à deusa babilônica Sin, representada por uma lua crescente. Para um judeu, essa referência ao paganismo teoricamente não seria permitida.
A especialista disse que o detalhe chamou a atenção, e especulou-se a possibilidade de o selo ter sido feito na Babilônia, com um espaço vazio para o nome de um possível cliente, e que pode ter sido comprado por seus proprietários em algum bazar.
Eilat Mazar, que concentra grande parte de suas investigações no período mais antigo da história de Israel, é responsável também por outras descobertas importantes, como a da base de uma estrutura arquitetônica localizada em Jerusalém e que poderia corresponder ao palácio do mítico rei Davi. (G1 Notícias)
Mazar explicou que, segundo a Bíblia, os Tema viviam em uma região de Jerusalém conhecida como Ofel, designada especialmente aos servidores do Primeiro Templo, construído pelo rei Salomão no século 10 a.C. O relato bíblico conta que, após os israelitas serem deportados à Babilônia por Nabucodonosor, depois de este conquistar Jerusalém em 586 a.C., os Tema estavam entre as primeiras famílias a retornar à Judéia.
A arqueóloga ressaltou a influência mesopotâmica mostrada pelo carimbo, que em uma de suas faces possui gravada a cena de um ritual. Nele, dois sacerdotes dispostos em ambos os lados de um altar oferecem sacrifícios à deusa babilônica Sin, representada por uma lua crescente. Para um judeu, essa referência ao paganismo teoricamente não seria permitida.
A especialista disse que o detalhe chamou a atenção, e especulou-se a possibilidade de o selo ter sido feito na Babilônia, com um espaço vazio para o nome de um possível cliente, e que pode ter sido comprado por seus proprietários em algum bazar.
Eilat Mazar, que concentra grande parte de suas investigações no período mais antigo da história de Israel, é responsável também por outras descobertas importantes, como a da base de uma estrutura arquitetônica localizada em Jerusalém e que poderia corresponder ao palácio do mítico rei Davi. (G1 Notícias)
Arqueólogos israelenses
encontraram em Jerusalém um sinete (uma espécie de carimbo) de cerca de 2.500
anos de idade que, segundo especialistas, mostra o valor da Bíblia como fonte
de documentação histórica. O sinete estampa o nome da família Tema, a qual, de
acordo com o Livro de Neemias, estava entre os exilados que retornaram a Judéia
no ano 537 a.C. após o fim do cativeiro na Babilônia.
PERGAMINHOS DO MAR MORTO
OS PERGAMINHOS DO MAR MORTO, CONTENDO AS CÓPIAS MAIS ANTIGAS JÁ ENCONTRADAS DA BÍBLIA HEBRAICA, E PERGAMINHOS QUE DESCREVEM A VIDA, A ÉPOCA E AS CRENÇAS DA SEITA DO MAR MORTO, SÃO UM DOS MAIORES ACHADOS ARQUEOLÓGICOS DO SÉCULO XX E ESTÃO EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU ISRAEL. DENTRE ESTES PERGAMINHOS ESTÃO OS PERGAMINHOS DE ISAÍAS.
OS PERGAMINHOS DE ISAÍAS FORAM DESCOBERTOS PERTO DEQUMRAN, AO LADO DO
MAR MORTO, EM 1947. NOS ANOS QUE SE SEGUIRAM FORAM ENCONTRADOS NA REGIÃO
CERCA DE 800 MANUSCRITOS, DOS QUAIS APROXIMADAMENTE 200 SÃO BÍBLICOS. O
PERGAMINHO DE ISAÍAS É O MAIOR E O MAIS BEM PRESERVADO ENTRE TODOS OS
PERGAMINHOS BÍBLICOS, E O ÚNICO DESCOBERTO ESTANDO COMPLETO: AS 54 COLUNAS
CONTÉM TODOS OS 66 CAPÍTULOS DA BÍBLIA.
O PERGAMINHO TAMBÉM É UM DOS MANUSCRITOS MAIS ANTIGOS DESCOBERTOS EM
QUMRAN. ELE DATA DE CERCA DE 100 AC, E POR ISSO É MIL ANOS MAIS ANTIGO QUE O
MANUSCRITO BÍBLICO HEBREU CONHECIDO ANTES DA DESCOBERTA DOS PERGAMINHOS DO MAR
MORTO (O CÓDICE DE ALEPO, EXIBIDO NO MUSEU DO LIVRO). CERCA DE 20 CÓPIAS
ADICIONAIS, MAS FRAGMENTADAS, DE ISAÍAS, FORAM DESCOBERTAS ENTRE OS PERGAMINHOS
DE QUMRAN. O LIVRO FOI SUJEITO A SEIS COMENTÁRIOS, E É FREQUENTEMENTE CITADO EM
OUTROS PERGAMINHOS.
UMA CÓPIA DO PERGAMINHO DE ISAÍAS, JÁ HÁ MUITO TEMPO, TEM SIDO UMA PEÇA CENTRAL E DRAMÁTICA NO MUSEU DO LIVRO, UMA SALA DE EXIBIÇÃO PROJETADA PARA PARECER COM OS TOPOS DOS JARROS DE BARRO ONDE OS PERGAMINHOS FORAM ENCONTRADOS. UM PEQUENO FRAGMENTO DESTE PERGAMINHO É EXIBIDO. AGORA OS VISITANTES PODERÃO VER O ORIGINAL, COM 2.60 METROS DE COMPRIMENTO E CONTENDO AS FAMOSAS PALAVRAS, "DEVEM FUNDIR SUAS ESPADAS, PARA FAZER BICOS DE ARADO..." (ISAIAS 2:4).
PARA ILUSTRAR A MENSAGEM PRECIOSA DE ISAÍAS, FERRAMENTAS DE FERRO PERTENCENTES AO OITAVO SÉCULO A.E.C., O PERÍODO NO QUAL O PROFETA VIVEU, ESTÃO SENDO MOSTRADAS AO LADO DO PERGAMINHO. UM SELO HELENÍSTICO ESCAVADO RECENTEMENTE E NUNCA EXIBIDO ANTERIORMENTE, COM UMA POMBA CARREGANDO UM RAMO DE OLIVA, OUTRO SÍMBOLO BÍBLICO E UNIVERSAL DA PAZ, TAMBÉM É EXIBIDO.
NO RECENTEMENTE ABERTO CENTRO DE INFORMAÇÃO E ESTUDO DOS PERGAMINHOS DO MAR MORTO NA FUNDAÇÃO DO MUSEU DOROT, UMA APRESENTAÇÃO AUDIOVISUAL FICTÍCIA DRAMATIZA AS COMPLEXIDADES DA VIDA NA ÉPOCA DO SEGUNDO TEMPLO. JUNTO COM O MODELO ADJACENTE DO SEGUNDO TEMPLO, ESTES ELEMENTOS SE TORNAM PEÇAS COMPANHEIRAS QUE ILUMINAM UM PERÍODO IMPORTANTE NA HISTÓRIA DAS ESCRITURAS.
ÊXODO -
TRAVESSIA DO MAR VERMELHO
HTTP://WWW.PT.AMAZINGHOPE.NET/%C3%8AXODO-TRAVESSIA-DO-MAR-VERMELHO/
EXODUS - PASSAGEM BÍBLICA DO POVO
RERD
SEA ISRAEL.
NA BÍBLIA, O LIVRO DO ÊXODO,
ENCONTRAMOS UMA DAS HISTÓRIAS MAIS INTERESSANTES. ESTA HISTÓRIA NARRA AS
ANDANÇAS DOS ISRAELITAS DO EGITO PARA A TERRA PROMETIDA. NESTA LONGA CAMINHADA
COM DEUS TRANSFERIU O SEU PODER ISRAELITAS ATRAVÉS DO MAR VERMELHO.
DEPOIS DE LONGOS ANOS, ESTE FATO
BÍBLICO MAPEADO O GOLFO DE SUEZ, ONDE OS MERGULHADORES PROCURARAM EM VÃO POR
MUITOS ANOS, CONTINUA A SER UM ENORME EXÉRCITO DE FARAÓ.
A BÍBLIA DIZ QUE QUANDO OS
ISRAELENSES VIAJARAM PARA O MAR VERMELHO JÁ ESTAVAM FORA DO EGITO. SE ELE
ATRAVESSOU O GOLFO DE SUEZ, AINDA É ENCONTRADO NO EGITO NO MAR VERMELHO,
TRAVESSIA. SE VOCÊ DISSER QUE JÁ ESTAVAM FORA DO EGITO DE UMA FORMA QUE PODERIA
SE TORNAR UM GOLFO DE AQABA.
UM ESTUDO CUIDADOSO DOS REGISTROS
BÍBLICOS E HISTÓRICOS DO ÊXODO VAI LEVAR VOCÊ PARA O GRANDE GOLFO PRAIA
AKABSKÉHO NUWEIBA.
NO GOLFO DE AQABA É APENAS UM
LUGAR QUE É TÃO GRANDE QUE NÃO PODERIA MONTAR DOIS A TRÊS MILHÕES DE PESSOAS.
ESTE LUGAR JÁ FOI MENCIONADO PRAIA DE NUWEIBA. ESTA PRAIA É TÃO GRANDE QUE É
FACILMENTE VISÍVEL EM IMAGENS DE SATÉLITE.
ESTA PRAIA SE ESTENDE AO LONGO DO
ATERRO LEVANTADAS, OU BARREIRA SUBMARINA, O QUE LEVA À MARGEM OPOSTA, NA ARÁBIA
SAUDITA. ESTA BARRAGEM É DE UM A DOIS QUILÔMETROS DE LARGURA. EM AMBOS OS LADOS
DA BARRAGEM SUBMERSA, O MAR CAI ABRUPTAMENTE A UMA PROFUNDIDADE DE UMA MILHA.
ESSE DIQUE SUBMARINO ENCOSTAS APENAS SEIS GRAUS. ESTE LUGAR É O LUGAR PERFEITO
ONDE O MAR PODE SER ULTRAPASSADA PELO POVO DE ISRAEL.
EM 1978, ELE DEU RON WYATT E SEUS
FILHOS, NA COSTA DO SINAI. RON, APÓS CUIDADOSO ESTUDO DA BÍBLIA E DE TEXTOS
HISTÓRICOS ACREDITA QUE É O LUGAR ONDE ISRAEL ATRAVESSOU O MAR VERMELHO, QUANDO
FUGIAM DO EGITO.
NA PRAIA DE NUWEIBA, RON ENCONTROU
UMA COLUNA ESTILO FENÍCIO DE AREIA, COMO OS PILARES, QUE ESTÃO LOCALIZADOS EM
ISRAEL. A COLUNA FOI RE-ERGUIDA PERTO DA ESTRADA E ESTÁ EM EXPOSIÇÃO LÁ ATÉ
HOJE. EM 1984, RON ENCONTROU A MESMA COLUNA NA MARGEM OPOSTA, NA ARÁBIA
SAUDITA. ENCONTRADOS GRAVADO NELE QUE AINDA ESTAVAM LEGÍVEIS. MIZRAIM, MORTE,
HEDOM, SENHOR, O FARAÓ, SALOMÃO. RON SOB ESTES FACTOS, CONSIDEROU QUE ESTES
PILARES DO REI SALOMÃO ERIGIU UM NÚMERO DE MIRACULOSA TRAVESSIA DO MAR
VERMELHO, OS ISRAELITAS.
QUANDO RON MOSTROU ESTE PILAR DAS
AUTORIDADES DA ARÁBIA SAUDITA, FOI IMEDIATAMENTE RETIRADA E SEU LUGAR FOI
COLOCADO BANDEIRA. A ARÁBIA SAUDITA É UM MUNDO MUITO FECHADO DO PAÍS. TODOS OS
RESULTADOS RELACIONADOS COM A ARQUEOLOGIA BÍBLICA POR RON WYATT REVELOU AO
MUNDO ARÁBIA SAUDITA, SÃO RIGOROSAMENTE SECRETO.
MERGULHOS FORAM FEITOS NO FUNDO DO
MAR, ONDE ERA SUPOSTO TRAVESSIA DO MAR VERMELHO OS ISRAELITAS. NO FUNDO DO MAR
DE AREIA FOI ENCONTRADO MUITOS CORAIS DE FORMAS ESTRANHAS, QUE LEMBRA O
VOLANTE. EXPLORAÇÃO DETALHADA DESTES CORAL MOSTROU QUE UMA RODA DE VAGÃO LEITO.
TAMBÉM É ENCONTRADO GRANDES QUANTIDADES DE OSSOS HUMANOS E CAVALOS.
NA COSTA OPOSTA DA ARÁBIA SAUDITA
PRAIA NUWEIBA ENCONTRADOS RESTOS EM DEMASIA.
A MAIORIA ESPETACULAR DESCOBERTA
NO FUNDO DO MAR, QUE RON FORAM ENCONTRADOS TRÊS DOS QUATRO DOURADOS FALOU
RODAS. DEVE SER UMA PARTIDA QUE ESTAVA NO CARRO CELEBRIDADES. RODAS BANHADO A
OURO PARA OS VAGÕES ERAM SACERDOTES OU FARAÓ. QUEM POSSUIU ESTAS RODAS EM SEU
CARRO JÁ SABEMOS, MAS PODEMOS TAMBÉM INCLUIR RODADA DE FARAÓ RAMASESE II.
CORAIS NÃO PODEM CRESCER EM OURO, PORTANTO, MANTEVE-SE UMA FORMA REDONDA COM
UMA SUPERFÍCIE DE OURO É MANTIDA. MADEIRA DENTRO DO REVESTIMENTO DE OURO ESTAVA
PODRE, POR ISSO AS RODAS SÃO FRÁGEIS DEMAIS PARA PUXAR. RON DECIDIU MANTER AS
RODAS NO FUNDO DO MAR.
SITE DO EXÉRCITO DE FARAÓ
DESCRITOS OS DESTROÇOS APÓS RON WYATT VISITOU MUITOS MERGULHADORES DE VÁRIOS
PAÍSES QUE CONFIRMARAM ESSES ACHADOS. EM 2000, DR. LENNART MÖLLER CAROLÍNGIA
UNIVERSIDADE DE ESTOCOLMO, FEZ UMA SÉRIE DE MERGULHOS NA ÁREA E CONFIRMA ESTAS
CONCLUSÕES RONOV. EMITIDAS NESTE VÍDEO E LIVRO. ACTUALMENTE PARTICIPAM NO FILME
"A CONSPIRAÇÃO" EXODUS ".
TODOS ESSES FATOS CONFIRMAM QUE O
FUNDO DO MAR, NO GOLFO DE AQABA ESTÁ REALMENTE LOCALIZADO OS RESTOS DO GRANDE
EXÉRCITO DE FARAÓ.
ISRAEL FOI, DEPOIS DE SUPERAR O
MAR VERMELHO AO MONTE SINAI, ONDE MOISÉS RECEBEU OS DEZ MANDAMENTOS DOS
MANDAMENTOS DE DEUS. CONFIRME O ÊXODO DE LOCALIZAÇÃO, É AGORA CLARO QUE O MONTE
SINAI NÃO ESTÁ LOCALIZADA NA PENÍNSULA DO SINAI. DEVE ESTAR LOCALIZADO NA
ARÁBIA SAUDITA, ONDE ELE ESTAVA REALMENTE CERTO MONTE SINAI ENCONTRADO. ESTA DESCOBERTA
E MUITOS OUTROS IRÃO AJUDÁ-LO NO PRÓXIMO ARTIGO.
ACTUALMENTE A PREPARAR UM FILME
COMPLETO, A CONSPIRAÇÃO DO ÊXODO, QUE EM BREVE ESTARÁ NOS CINEMAS. O MUNDO VAI
SER REVELADO ATRAVÉS DE MÉTODOS CIENTÍFICOS, MUITOS FATOS E PROVAS DE QUE O
ÊXODO - OS ISRAELITAS ATRAVESSANDO O MAR VERMELHO REALMENTE ACONTECEU COMO ESTÁ
ESCRITO NA BÍBLIA. AQUELES QUE DUVIDAM QUE A BÍBLIA É A PALAVRA INSPIRADA DE
NOSSO CRIADOR, SÃO CONVIDADOS A UTILIZAR ESTES ACHADOS ARQUEOLÓGICOS PARA
CONVENCER OS SEUS ERROS.
A ESTELA DE DAVI
CONFIRME-SE E
ENGRANDEÇA-SE O TEU NOME PARA SEMPRE, E DIGA-SE: O SENHOR DOS EXÉRCITOS É O
DEUS DE ISRAEL, É DEUS PARA ISRAEL; E PERMANEÇA FIRME DIANTE DE TI A CASA DE
DAVI, TEU SERVO.
1 CR 17.24
UMA INSCRIÇÃO
CONTENDO A EXPRESSÃO "CASA DE DAVI" FOI ENCONTRADA NUMA CHAPA DE
PEDRA BASALTO PRETO, E RECEBEU O NOME ESTELA DE TEL DAN. ESTA CHAPA É FRAGMENTO
DE UMA GRANDE INSCRIÇÃO ENCONTRADA EM FRENTE À CIDADE DE TEL DAN, ANTERIORMENTE
CHAMADA TELL EL-QADI, AO NORTE DE ISRAEL. SOB A DIREÇÃO DE AVRAHAM BIRAN, DO
HEBREW UNION COLLEGE, JERUSALEM, ARQUEOLOGISTAS ESCAVARAM POR MAIS E 20
ANOS QUANDO O PRIMEIRO FRAGMENTO DA INSCRIÇÃO DE BASALTO FOI DESCOBERTO EM
1993, DURANTE O PROJETO DA RESTAURAÇÃO DE UM ANTIGO PORTÃO. NO ANO
SEGUINTE, 2 PEDAÇOS MENORES DA INSCRIÇÃO FORAM ENCONTRADOS.
NO LINK ABAIXO
VOCÊ PODE FAZER UM PASSEIO VIRTUAL PELAS RUÍNAS DESSA CIDADE.
HTTP://WWW.3DISRAEL.COM/NORTH/TEL_DAN.CFM
A LARGURA DO FRAGMENTO MEDE 32 X 22 CM, E A INSCRIÇÃO ORIGINAL TEM TREZE LINHAS
PARCIALMENTE PRESERVADAS E ESCRITAS EM ARAMAICO. É PROVÁVEL QUE AS LINHAS
7-8 FAÇAM MENÇÃO A DOIS REIS DE ISRAEL E JUDÁ, QUE REINARAM ENTRE 910 E
850 A.C: JEORÃO, REI DE ISRAEL, E ASA, REI DE JUDÁ, REFERENCIADO NA ESTELA COMO
REI DA CASA DE DAVI.
ARO QUE OS ACHADOS JAMAIS PODEM "PROVAR" QUE DEUS EXISTE OU QUE
JESUS UM DIA VOLTARÁ À TERRA. ESSAS SÃO DOUTRINAS REVELADAS PELO ESPÍRITO SANTO
QUE DEMANDAM UM EXERCÍCIO DE FÉ. CONTUDO, A CONTRIBUIÇÃO DA ARQUEOLOGIA PODE
SER VISTA ASSIM: SE A HISTÓRIA QUE A BÍBLIA APRESENTA É VERDADEIRA COMO AS
ESCAVAÇÕES TÊM DEMONSTRADO, A TEOLOGIA POR TRÁS DESSA HISTÓRIA TAMBÉM O SERÁ.
A EXPERIÊNCIA ARQUEOLÓGICA QUE RELATAREI A SEGUIR OCORREU IRONICAMENTE BEM
LONGE DAS TERRAS BÍBLICAS. JAMAIS PODERIA SUPOR QUE, AQUI MESMO NO BRASIL,
SERIA REENCONTRADO UM ARTEFATO QUE CONFIRMA A NARRATIVA DAS ESCRITURAS: UM
LEGÍTIMO TIJOLO BABILÔNICO, DOS TEMPOS DE DANIEL, QUE COMPROVA A EXISTÊNCIA
HISTÓRICA DO FAMOSO REI NABUCODONOSOR.
HISTÓRIA DO ACHADO
- A FORMA COMO ESSE TIJOLO
CHEGOU ATÉ AQUI É SIMPLESMENTE FANTÁSTICA E REVELA-NOS A MARAVILHA DA
PROVIDÊNCIA DIVINA. TUDO COMEÇOU HÁ MAIS OU MENOS VINTE ANOS QUANDO UM
PROJETISTA BRASILEIRO FOI ENVIADO AO IRAQUE PARA DAR ASSESSORIA TEMPORÁRIA A
UMA FIRMA DE CONSTRUÇÃO CIVIL. ERA SEU COSTUME CAMINHAR NAS TARDES DE SÁBADO
PELAS RUÍNAS DE BABILÔNIA QUE FICAM A CÉU ABERTO, NÃO MUITO LONGE DA CAPITAL,
BAGDÁ. ENTRE OS MILHARES DE CACOS DE BARRO E PEDRAS ANTIGAS QUE AINDA JAZEM NO
LUGAR, UM PEDAÇO DE TIJOLO LHE CHAMOU A ATENÇÃO. ELE CONTINHA ESTRANHAS LETRAS
QUE CERTAMENTE REPRESENTARIAM UMA ANTIGA INSCRIÇÃO. UM SOLDADO IRAQUIANO, QUE
SE TORNARA SEU AMIGO, PERMITIU LHE TRAZER O TIJOLO COMO UMA ESPÉCIE DE SUVENIR
DAS TERRAS IRAQUIANAS.
DE VOLTA AO BRASIL, O PROJETISTA ACABOU DESISTINDO DE FICAR COM O OBJETO E, EM
1988, O DOOU AO PASTOR PAULO BARBOSA DE OLIVEIRA, QUE O USARIA PARA FINS
DIDÁTICOS EM AULAS DE BÍBLIA, NOS COLÉGIOS ADVENTISTAS DE VITÓRIA, ES. SEMPRE
QUE IA FALAR DAS PROFECIAS DE DANIEL, ELE LEVAVA O TIJOLO E COMENTAVA SUA
PROCEDÊNCIA. MAS, NEM DE LONGE, PODERIA IMAGINAR QUE AQUELA ESTRANHA INSCRIÇÃO
REVELARIA UM FANTÁSTICO TESTEMUNHO ACERCA DAS ESCRITURAS.
JUBILADO, O PASTOR PAULO BARBOSA DE OLIVEIRA RESOLVEU MUDAR-SE PARA AS
REDONDEZAS DO UNASP - CAMPUS ENGENHEIRO COELHO - SP, ONDE NOS TORNAMOS
CONHECIDOS. NESSA ESCOLA ESTÁ O ÚNICO MUSEU DE ARQUEOLOGIA BÍBLICA DO BRASIL -
O MUSEU PAULO BORK, QUE RECEBE VISITAS DE VÁRIOS LUGARES E JÁ FOI TEMA DE
REPORTAGENS EM RÁDIO, TV, JORNAIS E REVISTAS DE CIRCULAÇÃO NACIONAL. FOI
CONVERSANDO ACERCA DO MUSEU, QUE O PASTOR PAULO REVELOU A POSSE DO TIJOLO QUE
ME DESPERTOU MUITA CURIOSIDADE.
AO VÊ-LO, PERCEBI QUE A INSCRIÇÃO COMPOSTA DE TRÊS LINHAS ERA, NA VERDADE, UM
CUNEIFORME NEO-BABILÔNICO USADO PELOS CALDEUS, NOS DIAS DO PROFETA DANIEL. PEDI
AO PASTOR PARA LEVAR O TIJOLO PARA CASA, ONDE PODERIA ESTUDÁ-LO MELHOR E TENTAR
TRADUZIR AS ANTIGAS SENTENÇAS. ALGUM TEMPO DEPOIS, O QUE DESCOBRI PARECIA BOM
DEMAIS PARA SER VERDADE. O TIJOLO FALAVA DE NABUCODONOSOR!
TRADUZINDO A INSCRIÇÃO
- USANDO LÉXICOS E GRAMÁTICAS ACADIANOS,
ENTENDI QUE A INSCRIÇÃO DIZIA: "(EU SOU) NABUCODONOSOR, REI DE BABILÔNIA.
PROVEDOR (DO TEMPLO) DE EZAGIL E EZIDA; FILHO PRIMOGÊNITO DE NABOPOLASSAR':
ANTES, PORÉM, DE PUBLICAR O ACHADO, ERA NECESSÁRIO CONFIRMAR A TRADUÇÃO COM
PESSOAS MAIS ESPECIALIZADAS, COMO 0 DR. OSEAS MOURA, QUE ESTUDOU ACADIANO NA
PUC DO RIO DE JANEIRO, E OUTROS ASSIRIOLOGISTAS DE UNIVERSIDADES EUROPÉIAS E
AMERICANAS QUE TÊM SEU NOME ENTRE OS MAIS RENOMADOS NO ESTUDO DE INSCRIÇÕES
CUNEIFORMES. TODOS CONFIRMARAM A TRADUÇÃO, CORRIGINDO APENAS UM OU OUTRO
DETALHE DE TRANSLITERAÇÃO DOS CARACTERES ORIGINAIS.
TÍNHAMOS, PORTANTO, UM OBJETO LEGÍTIMO, DOS DIAS DO CATIVEIRO BABIL8NICO, QUE
TESTEMUNHAVA A EXISTÊNCIA HISTÓRICA DE UM REI DESCRITO NAS ESCRITURAS. É CLARO
QUE ESSA NÃO É À ÚNICA PROVA ARQUEOLÓGICA DA EXISTÊNCIA DE NABUCODONOSOR.
CONFORME AS ESCAVAÇÕES VÊM REVELANDO, ERA COSTUME DESSE REI COLOCAR UMA ESPÉCIE
DE "ASSINATURA" EM TUDO O QUE CONSTRUÍA. PAREDES DE PALÁCIOS, TEMPLOS
E ATÉ MUROS DA ANTIGA BABILÔNIA ESTÃO REPLETOS DE INSCRIÇÕES COM O SEU NOME.
ESSE TIJOLO, PORTANTO, FAZ PARTE DE UM IMPORTANTE CONJUNTO DE EVIDÊNCIAS QUE
SILENCIA MAIS UMA VEZ OS QUE NEGAM A VERACIDADE DA PALAVRA DE DEUS.
NABUCODONOSOR E A ARQUEOLOGIA
- A EXISTÊNCIA HISTÓRICA DE
NABUCODONOSOR E DA PRÓPRIA BABILÔNIA ERA UM FATO QUESTIONADO PELOS CRÍTICOS ATÉ
POR VOLTA DE 1806, QUANDO CLAUDIUS JAMES RICH CONFIRMOU, ATRAVÉS DE UM EXTENSO
RELATÓRIO CIENTÍFICO, QUE AS RUÍNAS ENCONTRADAS NA COLINA DE BABIL ERAM, NA
VERDADE, A ANTIGA CIDADE DE BABILÔNIA.
O PROBLEMA É QUE ATÉ ESSA ÉPOCA NINGUÉM SABIA NADA SOBRE A CIDADE FORA DO
RELATO BÍBLICO E DE HISTORIADORES DA ANTIGUIDADE, CUJA PRECISÃO ERA SERIAMENTE
QUESTIONADA. A GRANDE METRÓPOLE PARECIA TER SIDO ENGOLIDA PELO DESERTO.
PESQUISADORES EUROPEUS QUE CHEGAVAM A BAGDÁ VIAM APENAS AS COLINAS EMPOEIRADAS
DE BABIL E NÃO PODIAM SUPOR QUE ALI ESTAVAM OS ESCOMBROS DA ANTIGA BABILÔNIA.
PEGAVAM TIJOLOS COM ESTRANHAS INSCRIÇÕES E LEVAVAM PARA CASA COMO MERAS
CURIOSIDADES.
POR ISSO, NÃO FALTOU QUEM APREGOASSE QUE O LIVRO DE DANIEL JAMAIS PODERIA
REPRESENTAR UMA HISTÓRIA REAL. MAS AS ESCAVAÇÕES QUE SE SEGUIRAM À EXPLORAÇÃO
DE RICH, COMEÇARAM A MOSTRAR QUE OS CÉTICOS É QUE ESTAVAM ERRADOS.
POR ESSE TEMPO, DESENVOLVEU-SE TAMBÉM NA ARQUEOLOGIA UM INTENSO ESTUDO PARA
DESCOBRIR O QUE ESTAVA ESCRITO NAQUELES TABLETES QUE SE ACUMULAVAM AOS MONTES,
EM TODO O TERRITÓRIO. A DECIFRACÃO DOS CUNEIFORMES BABILÔNICOS ENCONTRADOS NO
IRAQUE FOI, ASSIM, O SEGUNDO GRANDE FEITO ARQUEOLÓGICO DO SÉCULO XIX. NIEBURH,
GROTEFEND E RAWLINSON FORAM OS PRINCIPAIS PIONEIROS NESSA ÁREA E ATÉ HOJE NÃO
HÁ DÚVIDA SOBRE A FIDELIDADE DA MAIORIA DOS TEXTOS TRADUZIDOS.
EM 1899, ROBERT KOLDEWEY ESTAVA ESCAVANDO AS RUÍNA'S EM BABIL QUANDO ENCONTROU
CENTENAS DE TIJOLOS DE PAREDES, MUROS E DO PRÓPRIO TEMPLO DE EZAGIL QUE TRAZIAM
O NOME DO REI NABUCODONOSOR COMO MANDATÁRIO DAQUELAS GRANDES CONSTRUÇÕES. NOSSO
TIJOLO É, CERTAMENTE, PARTE DESSE GRUPO DE BLOCOS QUE ANUNCIAVAM A EXISTÊNCIA
DO REI E UMA PECULIARIDADE DE SEU CARÁTER TAMBÉM REVELADA EM DANIEL 4:30. DE
MANEIRA ARROGANTE ELE DIZ: "NÃO É ESTA A GRANDE BABILÔNIA QUE EU
EDIFIQUEI... PARA GLÓRIA DA MINHA MAJESTADE?" POUCO TEMPO DEPOIS, CHEGALHE
A SENTENÇA CELESTIAL, CONDENANDOO POR SUA SOBERBA.
FELIZMENTE, APÓS OS SETE ANOS DE LOUCURA, ELE RECONHECEU A SOBERANIA DE DEUS E
SE TORNOU TESTEMUNHA DE SUA JUSTIÇA (DAN. 4:34-37). COMO DISSE ELLEN WHITE:
"O REI SOBRE O TRONO DE BABILÔNIA SE TORNOU UMA TESTEMUNHA PARA DEUS,
DANDO SEU TESTEMUNHO, CLARO E ELOQÜENTE, DE UM CORAÇÃO AGRADECIDO QUE HAVIA
PARTICIPADO DA MISERICÓRDIA E GRAÇA, JUSTIÇA E PAZ, DA NATUREZA DIVINA"
(YOUTH'S INSTRUCTOR, DEZ. 13, 1904).
HOJE O TIJOLO BABILÔNICO PODE SER VISITADO NO MUSEU ARQUEOLÓGICO DO UNASP -
CAMPUS ENGENHEIRO COELHO - SP, ONDE FICARÁ EXPOSTO POR TEMPO INDETERMINADO.
POR MUITOS ANOS, ALGUNS ERUDITOS DESACREDITARAM A BÍBLIA PELO SIMPLES FATO DE O
NOME NABUCODONOSOR NÃO CONSTAR EM NENHUMA RUÍNA CONHECIDA. ISSO OS FAZIA
ORGULHOSOS DE SUA INCREDULIDADE E, TAMBÉM HOJE, HÁ MUITOS QUE SEGUEM O MESMO
CAMINHO. MAS BASTOU UM CACO DE TIJOLO PARA MOSTRAR QUE ELES ESTAVAM ERRADOS.
NÃO SERIA ESSA UMA CURIOSA MANEIRA DE DEUS IRONIZAR A SABEDORIA HUMANA QUANDO
ESTA NEGA A BÍBLIA SAGRADA?
POR RODRIGO P. SILVA
A BÍBLIA E AS GRANDES DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS
O resultado prático de toda a
pesquisa arqueológica realizada nas terras bíblicas pode ser medido por um
grande número de descobertas e pela relevância de tais achados para quem estuda
a história antiga da região e sua relação com a Bíblia. Na verdade existem
centenas de referências arqueológicas importantes que poderiam ser relacionadas
aqui. Dezenas de cidades e centenas de objetos arqueológicos foram descobertos
e estudados na história moderna. Aqui apresentaremos as principais descobertas
dos últimos duzentos anos bem como sua importância para o estudo das Sagradas
Escrituras.
1. Os manuscritos do Mar Morto. São as cópias mais antigas do AT, mil anos mais antigas do que os disponíveis até então. São centenas de folhas de manuscritos, mas todos eles estão bem preservados em relação ao texto massorético. São datados entre 200 a.C a 100 d.C e foram encontrados em 1947/1948 em 11 cavernas da região de Qumran, no deserto da Judéia. Os manuscritos continham: 1) Cópias integrais ou parciais de todos os livros canônicos do AT (exceto Ester); 2) Comentários das Escrituras; 3) Material dos livros apócrifos e pseudepígrafes do período interbíblico; 4) Manuscritos das regras e doutrina da seita (a espera do Messias, um secular e religioso e a esperança do juízo divino iminente sobre os ímpios; 5) Textos sobre outros assuntos, como o Rolo do Templo e o tesouro oculto descrito no Rolo de Cobre. São guardados e conservados no museu do Livro em Jerusalém, Israel.
2. O código de Hamurabi. Trata-se de um código de antigas leis babilônicas que apresenta paralelos com a lei mosaica. È do séc. XVIII a.C.
3. A Pedra Roseta. Foi encontrada pelo francês Champolion no Egito, foi a chave para decifrar o egípcio antigo com seus hieróglifos.
4. O calendário de Gezer. Calendário agrícola que traz um dos mais antigos registros do hebraico bíblico; as poucas linhas aparecem na escrita paleo-hebraica.
5. A epopéia de Gilgamés. Texto acadiano que descreve um paralelo muito próximo do dilúvio bíblico.
6. O prisma de Senaqueribe. Descreve o cerco assírio de Senaqueribe a Jerusalém em 701 a.C. É datado de 686 a.C e confirma a história da resistência do rei Ezequias narrada na Bíblia.
7. A inscrição de Mesa. Encontrada por Klein em 1868 (e recuperada por Clermont-Ganneau), fala das principais conquistas de Mesa, rei de Moabe. Conhecida como Pedra Moabita, menciona Onri, rei de Israel, pai de Acabe e, contemporâneo do rei moabita, além de mencionar YHWH, o Deus de Israel.
8. A inscrição de Siloé (Siloam). Descreve a conclusão do túnel de Ezequias construído na resistência a invasão assíria; é um exemplo importante do hebraico da época. Encontra-se no museu de Istambul.
9. Estela de Merneptá. Encontrada no Egito, em Tebas, é a mais antiga menção a Israel da história feita que aparece fora da Bíblia. Data do século XIII a.C (1220 a.C).
10. Os Papiros do Novo Testamento. Os papiros são dos testemunhos mais antigos do NT e datam dos séculos II e III d.C. Os mais importantes, que levam o nome de seus descobridores ou do local onde foram achados, são: 1) o fragmento John Rylands, encontrado em 1930, chamado p52 (trechos de João 18), de cerca de 130 d.C. 2) Os papiros de Oxirrinco, diversos manuscritos encontrados no Egito em 1898. Datam principalmente do século III d.C. Os papiros Chester Beaty, p45, p46 e p47, contendo a maioria do NT, de cerca de 250 d.C. 4 Os papiros Bodmer, p66, p72 e p75, contendo grande parte do NT, de cerca de 175-225 d.C.
11. Os pergaminhos do Novo Testamento. Escritos em couro de ovelha (ou cabra), são os manuscritos Unciais, assim chamados porque foram escritos com letras maiúsculas. Os códices (cópias completas do NT) mais antigos são o Sinaítico, o Vaticano e o Alexandrino. O Sinaítico foi descoberto em 1844 pelo conde Tischendorf e data da primeira metade do século IV d.C. Já o Vaticano, ainda que conhecido desde 1475, arquivado na Biblioteca do Vaticano, só foi publicado em 1889-1890.
12. Cafarnaum e sua Sinagoga. Esse sítio arqueológico à margem noroeste do lago da Galiléia, é destacado no NT (Mt 4.13; 8.5; 11.23; 17.24) em Josefo e no Talmude. As escavações começaram em 1856 e continuaram a partir de 1968. Há uma sinagoga do 2º século d.C, de pedra calcária branca, que tinha um salão com colunas com três portas do lado sul na direção de Jerusalém, galerias superiores e um salão comunitário (ou escola) com colunas no leste. Amostras de cerâmica encontradas no piso de basalto e debaixo dele mostram que essa sinagoga era do 1º século d.C ou antes. A sinagoga mais antiga é seguramente aquela em que Jesus pregou (Mc 1.21), a sinagoga construída para os judeus pelo centurião romano (Lc 7.1-5).
13. A inscrição de Tel Dan. Encontrada em 1993 no norte de Israel, a inscrição tem origem na Síria e deve ter sido feita por ordem de Hazael ou de seu filho. Nela aparece a expressão Casa de Davi, referência à dinastia davídiva. É do século 9 a.C
14. A inscrição de Pilatos. Encontrada nas escavações de Cesaréia arítima em 1961, uma estela com a frase Tibério, Pôncio Pilatos, governador da Judéia, é a prova material do conhecido representante de Roma que julgou a Jesus.
Nele, que disse que as pedras iam clamar
Pr Marcello Oliveira
1. Os manuscritos do Mar Morto. São as cópias mais antigas do AT, mil anos mais antigas do que os disponíveis até então. São centenas de folhas de manuscritos, mas todos eles estão bem preservados em relação ao texto massorético. São datados entre 200 a.C a 100 d.C e foram encontrados em 1947/1948 em 11 cavernas da região de Qumran, no deserto da Judéia. Os manuscritos continham: 1) Cópias integrais ou parciais de todos os livros canônicos do AT (exceto Ester); 2) Comentários das Escrituras; 3) Material dos livros apócrifos e pseudepígrafes do período interbíblico; 4) Manuscritos das regras e doutrina da seita (a espera do Messias, um secular e religioso e a esperança do juízo divino iminente sobre os ímpios; 5) Textos sobre outros assuntos, como o Rolo do Templo e o tesouro oculto descrito no Rolo de Cobre. São guardados e conservados no museu do Livro em Jerusalém, Israel.
2. O código de Hamurabi. Trata-se de um código de antigas leis babilônicas que apresenta paralelos com a lei mosaica. È do séc. XVIII a.C.
3. A Pedra Roseta. Foi encontrada pelo francês Champolion no Egito, foi a chave para decifrar o egípcio antigo com seus hieróglifos.
4. O calendário de Gezer. Calendário agrícola que traz um dos mais antigos registros do hebraico bíblico; as poucas linhas aparecem na escrita paleo-hebraica.
5. A epopéia de Gilgamés. Texto acadiano que descreve um paralelo muito próximo do dilúvio bíblico.
6. O prisma de Senaqueribe. Descreve o cerco assírio de Senaqueribe a Jerusalém em 701 a.C. É datado de 686 a.C e confirma a história da resistência do rei Ezequias narrada na Bíblia.
7. A inscrição de Mesa. Encontrada por Klein em 1868 (e recuperada por Clermont-Ganneau), fala das principais conquistas de Mesa, rei de Moabe. Conhecida como Pedra Moabita, menciona Onri, rei de Israel, pai de Acabe e, contemporâneo do rei moabita, além de mencionar YHWH, o Deus de Israel.
8. A inscrição de Siloé (Siloam). Descreve a conclusão do túnel de Ezequias construído na resistência a invasão assíria; é um exemplo importante do hebraico da época. Encontra-se no museu de Istambul.
9. Estela de Merneptá. Encontrada no Egito, em Tebas, é a mais antiga menção a Israel da história feita que aparece fora da Bíblia. Data do século XIII a.C (1220 a.C).
10. Os Papiros do Novo Testamento. Os papiros são dos testemunhos mais antigos do NT e datam dos séculos II e III d.C. Os mais importantes, que levam o nome de seus descobridores ou do local onde foram achados, são: 1) o fragmento John Rylands, encontrado em 1930, chamado p52 (trechos de João 18), de cerca de 130 d.C. 2) Os papiros de Oxirrinco, diversos manuscritos encontrados no Egito em 1898. Datam principalmente do século III d.C. Os papiros Chester Beaty, p45, p46 e p47, contendo a maioria do NT, de cerca de 250 d.C. 4 Os papiros Bodmer, p66, p72 e p75, contendo grande parte do NT, de cerca de 175-225 d.C.
11. Os pergaminhos do Novo Testamento. Escritos em couro de ovelha (ou cabra), são os manuscritos Unciais, assim chamados porque foram escritos com letras maiúsculas. Os códices (cópias completas do NT) mais antigos são o Sinaítico, o Vaticano e o Alexandrino. O Sinaítico foi descoberto em 1844 pelo conde Tischendorf e data da primeira metade do século IV d.C. Já o Vaticano, ainda que conhecido desde 1475, arquivado na Biblioteca do Vaticano, só foi publicado em 1889-1890.
12. Cafarnaum e sua Sinagoga. Esse sítio arqueológico à margem noroeste do lago da Galiléia, é destacado no NT (Mt 4.13; 8.5; 11.23; 17.24) em Josefo e no Talmude. As escavações começaram em 1856 e continuaram a partir de 1968. Há uma sinagoga do 2º século d.C, de pedra calcária branca, que tinha um salão com colunas com três portas do lado sul na direção de Jerusalém, galerias superiores e um salão comunitário (ou escola) com colunas no leste. Amostras de cerâmica encontradas no piso de basalto e debaixo dele mostram que essa sinagoga era do 1º século d.C ou antes. A sinagoga mais antiga é seguramente aquela em que Jesus pregou (Mc 1.21), a sinagoga construída para os judeus pelo centurião romano (Lc 7.1-5).
13. A inscrição de Tel Dan. Encontrada em 1993 no norte de Israel, a inscrição tem origem na Síria e deve ter sido feita por ordem de Hazael ou de seu filho. Nela aparece a expressão Casa de Davi, referência à dinastia davídiva. É do século 9 a.C
14. A inscrição de Pilatos. Encontrada nas escavações de Cesaréia arítima em 1961, uma estela com a frase Tibério, Pôncio Pilatos, governador da Judéia, é a prova material do conhecido representante de Roma que julgou a Jesus.
Nele, que disse que as pedras iam clamar
Pr Marcello Oliveira
COLAPSO DA IDADE DO BRONZE
ARQUEOLOGIA N.5
Leialdo Pulz ,
O colapso da Idade do Bronze foi rápida e repentina, dando início a uma chamada "Idade das Trevas" de diminuição da alfabetização, da população, da tecnologia em grande parte do Mediterrâneo Oriental, e na desestabilização e até aniquilação de Impérios.
Este colapso é de grande importância nos estudos da Arqueologia Bíblica, pois é exatamente neste tempo que temos, segundo a Bíblia, o Êxodo e a conquista de Canaã pelas tribos israelitas, e a subsequente fase dos Juízes.
Percebe-se que estas páginas da história de Israel não estão desassociadas com as mudanças que vêm ocorrendo no mundo ao redor.
Existem inúmeras tentativas para explicar este Colapso, como a chegada dos Povos do Mar, pragas, terremotos, mudanças climáticas. Especialistas no assunto chegaram ao concesso que todos estes fatores parecem igualmente estarem inter-relacionados e interdependentes.
Um estudo recentemente publicado pela Journal of the Institute of Archaeology of Tel Aviv University pode trazer uma nova luz sobre o assunto. Uma análise recente de grãos de pólen em sedimentos na região do Mar da Galiléia e do Mar Morto sugere que a seca pode ter desempenhado um importante papel para o chamado "colapso da Idade do Bronze". Cada planta produz uma impressão de pólen distinta, e os estudos recentes mostram uma diminuição nas árvores que requerem uma grande quantidade de água e um aumento no cultivo de plantas mais resistentes às secas, como as oliveiras, durante o período entre 1250 e 1100 a.C. Quando comparados com os dados das amostras de pólen da Anatólia , Chipre , Síria e do Delta do Nilo , os novos estudos sugerem uma mudança climática mais ampla em todo o Mediterrâneo Oriental na época em questão. O estudo do pólen faz parte de um projeto de investigação científica mais amplo conduzida pelo professor Israel Finkelstein do Instituto Weizmann Steve Weiner , que inclui a análise do DNA e estudos moleculares de dados arqueológicos.
Qual a importância disto?
Compreender o contexto histórico-cultural desta época, que é a base sobre a qual está edificada a teologia israelita, pode-nos esclarecer os rumos do pensamento religioso do povo hebreu. A federação israelita que está se estabelecendo em Canaã neste período está sendo intimamente influenciada pela geografia local, assim como pelas questões demográficas. A entrada, por exemplo, dos filisteus nas terras canaanitas terão um impacto colossal nos relatos bíblicos. O enfraquecimento dos impérios, decorrentes da desestabilização econômica provocadas pelo Colapso da Idade do Bronze serão imprescindíveis para o estabelecimento israelita na Terra Prometida. Os problemas que os egípcios terão com os Povos do Mar serão um alívio para os recém-chegados à Canaã. Um Egito forte e com suas atenções voltadas exclusivamente para a região seria um problema sério para a conquista e estabelecimento na região.
O vácuo de poder na Palestina provocado pela desestruturação dos impérios e das
confederações canaanitas, especialmente provocada pelas migrações dos povos, a
chegada e passagem dos Povos do Mar, que também se deslocavam por terra, trouxe
aos conquistadores israelitas o solo fértil para suas ações.
Em poucas palavras, caso não tivéssemos o Colapso da Idade do Bronze, a História Bíblica e Mundial seria certamente muito diferente.
A pergunta que se pode fazer então é: Tudo é fruto do acaso, ou estamos diante de um intervencionismo orquestrado? Estaríamos diante de uma evidência de interferência extra-humana na nossa História? Quem estaria por trás desta "manipulação"? Seria esta a única evidência de um intervencionismo em nossa História? Os fatos históricos mostrarão que "coincidências" como esta se espalham por todas as páginas da História!
Em poucas palavras, caso não tivéssemos o Colapso da Idade do Bronze, a História Bíblica e Mundial seria certamente muito diferente.
A pergunta que se pode fazer então é: Tudo é fruto do acaso, ou estamos diante de um intervencionismo orquestrado? Estaríamos diante de uma evidência de interferência extra-humana na nossa História? Quem estaria por trás desta "manipulação"? Seria esta a única evidência de um intervencionismo em nossa História? Os fatos históricos mostrarão que "coincidências" como esta se espalham por todas as páginas da História!