quarta-feira, 24 de setembro de 2014

DEZ MAIORES DESCOBERTAS ARQUEOLOGICAS



                          MAIORES DESCOBERTAS

O educador evangélico estadunidense Walter Kaiser Jr. (1933- ) enumerou uma seqüência de descobertas como sendo as dez mais importantes da Arqueologia Bíblica.
                          

I. Os Amuletos de Ketef Hinnom (1979), contendo o mais antigo texto do Antigo Testamento (séc. VII-VI a.C.), descoberto por um arqueólogo bíblico, o hùngaro-israelense Gabriel Barkay (1944- )

Entre 1975 e 1980, Gabriel Barkay descobriu alguns sepulcros em Ketef Hinnom, um sítio arqueológico perto de Jerusalém, com uma série de câmaras funerárias cortadas na pedra, em cavernas naturais. O local parecia ser arqueologicamente estéril e tinha sido usado para armazenar armamento durante o período otomano. A maior parte daqueles sepulcros tinha sido saqueada há muito, mas felizmente o conteúdo de Câmara 25 foi preservado devido a um aparente desabamento parcial do teto da caverna, ocorrido também muito tempo antes.
O sepulcro foi datado como entre os séculos VII e VI a.C., antes do exílio. O sepulcro continha restos de esqueletos de 95 pessoas, 263 vasos de cerâmica inteiros, 101 peças de joalheria, entre elas 95 de prata e 6 de ouro, muitos objetos esculpidos de osso e marfim e 41 pontas de flechas de bronze ou de ferro. Além disso, havia dois pequenos e curiosos rolos de prata, sendo que um deles tinha cerca de uma polegada de comprimento e menos de meia polegada de espessura, enquanto que o outro tinha meia polegada de comprimento e um quinto de polegada de espessura. Admitiu-se que esses rolos fossem usados como amuletos e que contivessem alguma inscrição. O processo ultradelicado, desenvolvido para abrir os rolos de papel sem que o mesmos se desintegrassem, levou três anos. Quando os rolos foram abertos e limpos, a inscrição continha porções de Números 6:24-26: O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti... e te dê a paz. Esta inscrição é uma das mais antigas e melhor preservadas contendo o nome do Deus Israelita: YHWH ou Jeová. Os chamados de Amuletos de Ketef Hinnom, na realidade dois rolos de papel de prata minúsculos achados na câmara funerária 25 da caverna 24 de Ketef Hinnom, contêm a mais antiga inscrição biblica (~600 a. C).II.

O Papiro de John Rylands, redescoberto (1934) por C. H. Roberts na Biblioteca John Rylands (1801-1888) em Manchester, Inglaterra.
Conhecido como o mais antigo texto escrito do Novo Testamento (125).

III. Os Manuscritos do Mar Morto (1947), casualmente descobertos por um grupo de pastores de cabras.
Na sua maioria, escritos antes da era cristã e guardados em rolos, dentro de vasilhas de barro.
IV. A Pintura Mural Tumba de Beni Hasan (1923), Tebas, uma pintura mural da tumba de um nobre em Beni Hasan, Egito, que data do tempo de Abraão ( ~ XIX a. C.)
A descoberta revelou como era a cultura patriarcal por volta de dois anos antes de Cristo.

V. A Estela de Tel Dã  (1993), cuja descoberta provou, sem sombra de dúvidas, a existência do rei Davi (1015-975 a. C.) e seu reinado.

Placa comemorativa sobre conquista militar da Síria sobre a região de Dã. A inscrição traz de modo bem legível a expressão "casa de Davi", que pode ser uma referência ao templo ou à família real. O mais importante, todavia, é que menciona, pela primeira vez fora da Bíblia, o nome de Davi, indicando que este foi um personagem real. Esta descoberta também fez mídia admitir que a Bíblia pode ser tomada como fonte de documentação histórica.

VI. O Tablete 11 (1872) do épico de Gilgamés, descoberto pelo arqueólogo bíblico e assiriologista inglês George Smith (1840-1876)
A descoberta deste documento provou a antigüidade do relato do dilúvio.

VII. A Fonte de Giom, a Ha Gihon (1833), mencionado em 2 Samuel 2:13 e Jeremias 41:12, pesquisada pelo arqueólogo estadunidense Edward Robinson.
A Inscrição de Siloé é uma passagem de texto inscrito, encontrada originalmente no Túnel de Ezequias, aqueduto que supria água da Fonte de Giom para a piscina de Siloé na parte leste de Jerusalém. Descoberto (1880), a inscrição registra a construção do túnel no século VIII a.C. Encontra-se entre os registros mais antigos escritos na língua hebraica, usando-se o alfabeto Paleo-Hebrew.

VIII. O Selo de Baruque (1975), descoberta que provou a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias.
O profeta Jeremias durante os últimos anos do reino de Judá, profetizou o exílio e o retorno dos judeus, eles teriam que aceitar o jugo de Babilônia e não resistir. Ele foi encarcerado, ameaçado de morte e posto como falso profeta e traidor. Jeremias, nomeouBaruque, o filho de Nérias, seu escriturário.  Foram encontrados em uma loja de antiguidades em Jerusalém alguns pedaços de barro marcados com um selo. Dentro desta coleção há duas peças que acredita-se ter pertencido a Baruque. Em exibição no Museu de Israel em Jerusalém, nas três linhas lê-se: Berekhyauhuh, o filho de Neriyauhuh, o escriturário.

IX. O Palácio de Sargão II (1843), rei da Assíria mencionado em Isaías 20:1, descoberto por Paul Emile Botta (1802-1870)
A existência do Palácio de Sargão II foi posta em dúvida por historiadores por muitos séculos até essa descoberta (1843), que pois fim a negação histórica da menção bíblica feita em Isaías 20:1.

X. O Obelisco Negro de Salmaneser (1845), um artefato que o arqueólogo Austen Henry Layard (1817-1894) encontrou, na antiga cidade de Nínive.

Assim chamado um dos mais antigos artefatos arqueológicos a se referir a um personagem bíblico: o rei hebreu Jeú, que viveu cerca de nove séculos antes de Cristo. Assim como o prisma de Taylor, ambos são artefatos que mostram duas derrotas militares de Israel. Este artefato mostra um desenho do rei Jeú prostrado diante de Salmaneser III, oferecendo tributo a ele e encontra-se preservado, agora, no Museu Britânico, em Londres. O segundo descreve o cerco de Senaqueribe a Jerusalém, citando textualmente o confinamento do rei Ezequias.

Outras descobertas significantes:

1 - Inscrição de Siloé – Encontrada acidentalmente por algumas crianças que nadavam no tanque de Siloé. Essa antiga inscrição hebraica marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Ezequias, conforme o relato de 2 Crônicas 32:2-4.

2 - Textos de Balaão – Fragmentos de escrita aramaica encontrados em Tell Deir Allá, que relatam um episódio da vida de "Balaão filho de Beor" e descrevem uma de suas visões – indícios de que Balaão existiu e viveu em Canaã, como afirma a Bíblia no livro de Números 22 a 24.

3 - Papiro de Ipwer – Oração sacerdotal escrito por um egípcio chamado Ipwer, onde questiona o deus Horus sobre as desgraças que ocorrem no Egito. As pragas mencionadas são: O rio Nilo se torna sangue; escuridão cobrindo a terra; animais morrendo no pasto; entre outras, que parecem fazer referência às pragas relatadas no livro de Êxodo.

4 - Tabletes de Ebla – Cerca de 14 mil tábuas de argila foram encontradas no norte da Síria, em 1974. Datadas de 2.300 a 2.000 a.C., elas remontam à época dos patriarcas. Os tabletes descrevem a cultura, nomes de cidades e pessoas (como Adão, Eva, Miguel, Israel, Noé) e o modo de vida similar ao dos patriarcas descrito principalmente entre os capítulos 12 e 50 do livro de Gênesis, indicando sua historicidade.

5 - Tijolo babilônico de Nabucodonosor – O achado arqueológico traz a seguinte inscrição em cuneiforme: "(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar”. Vale notar que por muito tempo se afirmou que a cidade da Babilônia era um mito – e muito mais lendário ainda seria o rei Nabucodonosor.

6 - Estela de Merneptah – Coluna comemorativa, datada de cerca de 1207 a.C., que descreve as conquistas militares do faraó Merneptah. Israel é mencionado como um dos inimigos do Egito no período bíblico dos juízes, provando que Israel já existia como nação neste tempo, o que até então era negado pela maioria dos estudiosos.
É a menção mais antiga do nome "Israel" fora da Bíblia.Fonteshttp://idade-midia.blogspot.com/2008/01/descoberta-faz-mdia-admitir-bblia-pode.html



              Carimbo prova existência de família bíblica

"É um nexo entre as provas arqueológicas e o relato bíblico, ao evidenciar a existência de uma família mencionada na Bíblia", diz a arqueóloga Eilat Mazar, que dirige as escavações que acharam o sinete, de pedra escura, com forma elíptica e dimensões de 2,1 centímetros por 1,8 centímetro.
Mazar explicou que, segundo a Bíblia, os Tema viviam em uma região de Jerusalém conhecida como Ofel, designada especialmente aos servidores do Primeiro Templo, construído pelo rei Salomão no século 10 a.C. O relato bíblico conta que, após os israelitas serem deportados à Babilônia por Nabucodonosor, depois de este conquistar Jerusalém em 586 a.C., os Tema estavam entre as primeiras famílias a retornar à Judéia.
A arqueóloga ressaltou a influência mesopotâmica mostrada pelo carimbo, que em uma de suas faces possui gravada a cena de um ritual. Nele, dois sacerdotes dispostos em ambos os lados de um altar oferecem sacrifícios à deusa babilônica Sin, representada por uma lua crescente. Para um judeu, essa referência ao paganismo teoricamente não seria permitida.
A especialista disse que o detalhe chamou a atenção, e especulou-se a possibilidade de o selo ter sido feito na Babilônia, com um espaço vazio para o nome de um possível cliente, e que pode ter sido comprado por seus proprietários em algum bazar.
Eilat Mazar, que concentra grande parte de suas investigações no período mais antigo da história de Israel, é responsável também por outras descobertas importantes, como a da base de uma estrutura arquitetônica localizada em Jerusalém e que poderia corresponder ao palácio do mítico rei Davi. (G1 Notícias)

Arqueólogos israelenses encontraram em Jerusalém um sinete (uma espécie de carimbo) de cerca de 2.500 anos de idade que, segundo especialistas, mostra o valor da Bíblia como fonte de documentação histórica. O sinete estampa o nome da família Tema, a qual, de acordo com o Livro de Neemias, estava entre os exilados que retornaram a Judéia no ano 537 a.C. após o fim do cativeiro na Babilônia.

                                                                 
                    PERGAMINHOS DO MAR MORTO 


OS PERGAMINHOS DO MAR MORTO, CONTENDO AS CÓPIAS MAIS ANTIGAS JÁ ENCONTRADAS DA BÍBLIA HEBRAICA, E PERGAMINHOS QUE DESCREVEM A VIDA, A ÉPOCA E AS CRENÇAS DA SEITA DO MAR MORTO, SÃO UM DOS MAIORES ACHADOS ARQUEOLÓGICOS DO SÉCULO XX E ESTÃO EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU ISRAEL. DENTRE ESTES PERGAMINHOS ESTÃO OS PERGAMINHOS DE ISAÍAS.

OS PERGAMINHOS DE ISAÍAS FORAM DESCOBERTOS PERTO DEQUMRAN, AO LADO DO MAR MORTO, EM 1947. NOS ANOS QUE SE SEGUIRAM FORAM ENCONTRADOS NA REGIÃO CERCA DE 800 MANUSCRITOS, DOS QUAIS APROXIMADAMENTE 200 SÃO BÍBLICOS. O PERGAMINHO DE ISAÍAS É O MAIOR E O MAIS BEM PRESERVADO ENTRE TODOS OS PERGAMINHOS BÍBLICOS, E O ÚNICO DESCOBERTO ESTANDO COMPLETO: AS 54 COLUNAS CONTÉM TODOS OS 66 CAPÍTULOS DA BÍBLIA.

O PERGAMINHO TAMBÉM É UM DOS MANUSCRITOS MAIS ANTIGOS DESCOBERTOS EM QUMRAN. ELE DATA DE CERCA DE 100 AC, E POR ISSO É MIL ANOS MAIS ANTIGO QUE O MANUSCRITO BÍBLICO HEBREU CONHECIDO ANTES DA DESCOBERTA DOS PERGAMINHOS DO MAR MORTO (O CÓDICE DE ALEPO, EXIBIDO NO MUSEU DO LIVRO). CERCA DE 20 CÓPIAS ADICIONAIS, MAS FRAGMENTADAS, DE ISAÍAS, FORAM DESCOBERTAS ENTRE OS PERGAMINHOS DE QUMRAN. O LIVRO FOI SUJEITO A SEIS COMENTÁRIOS, E É FREQUENTEMENTE CITADO EM OUTROS PERGAMINHOS.
UMA CÓPIA DO PERGAMINHO DE ISAÍAS, JÁ HÁ MUITO TEMPO, TEM SIDO UMA PEÇA CENTRAL E DRAMÁTICA NO MUSEU DO LIVRO, UMA SALA DE EXIBIÇÃO PROJETADA PARA PARECER COM OS TOPOS DOS JARROS DE BARRO ONDE OS PERGAMINHOS FORAM ENCONTRADOS. UM PEQUENO FRAGMENTO DESTE PERGAMINHO É EXIBIDO. AGORA OS VISITANTES PODERÃO VER O ORIGINAL, COM 2.60 METROS DE COMPRIMENTO E CONTENDO AS FAMOSAS PALAVRAS, "DEVEM FUNDIR SUAS ESPADAS, PARA FAZER BICOS DE ARADO..." (ISAIAS 2:4).
PARA ILUSTRAR A MENSAGEM PRECIOSA DE ISAÍAS, FERRAMENTAS DE FERRO PERTENCENTES AO OITAVO SÉCULO A.E.C., O PERÍODO NO QUAL O PROFETA VIVEU, ESTÃO SENDO MOSTRADAS AO LADO DO PERGAMINHO. UM SELO HELENÍSTICO ESCAVADO RECENTEMENTE E NUNCA EXIBIDO ANTERIORMENTE, COM UMA POMBA CARREGANDO UM RAMO DE OLIVA, OUTRO SÍMBOLO BÍBLICO E UNIVERSAL DA PAZ, TAMBÉM É EXIBIDO.
NO RECENTEMENTE ABERTO CENTRO DE INFORMAÇÃO E ESTUDO DOS PERGAMINHOS DO MAR MORTO NA FUNDAÇÃO DO MUSEU DOROT, UMA APRESENTAÇÃO AUDIOVISUAL FICTÍCIA DRAMATIZA AS COMPLEXIDADES DA VIDA NA ÉPOCA DO SEGUNDO TEMPLO. JUNTO COM O MODELO ADJACENTE DO SEGUNDO TEMPLO, ESTES ELEMENTOS SE TORNAM PEÇAS COMPANHEIRAS QUE ILUMINAM UM PERÍODO IMPORTANTE NA HISTÓRIA DAS ESCRITURAS.


            ÊXODO - TRAVESSIA DO MAR VERMELHO


    EXODUS - PASSAGEM BÍBLICA DO POVO DE ISRAEL.

NA BÍBLIA, O LIVRO DO ÊXODO, ENCONTRAMOS UMA DAS HISTÓRIAS MAIS INTERESSANTES. ESTA HISTÓRIA NARRA AS ANDANÇAS DOS ISRAELITAS DO EGITO PARA A TERRA PROMETIDA. NESTA LONGA CAMINHADA COM DEUS TRANSFERIU O SEU PODER ISRAELITAS ATRAVÉS DO MAR VERMELHO.
DEPOIS DE LONGOS ANOS, ESTE FATO BÍBLICO MAPEADO O GOLFO DE SUEZ, ONDE OS MERGULHADORES PROCURARAM EM VÃO POR MUITOS ANOS, CONTINUA A SER UM ENORME EXÉRCITO DE FARAÓ.
A BÍBLIA DIZ QUE QUANDO OS ISRAELENSES VIAJARAM PARA O MAR VERMELHO JÁ ESTAVAM FORA DO EGITO. SE ELE ATRAVESSOU O GOLFO DE SUEZ, AINDA É ENCONTRADO NO EGITO NO MAR VERMELHO, TRAVESSIA. SE VOCÊ DISSER QUE JÁ ESTAVAM FORA DO EGITO DE UMA FORMA QUE PODERIA SE TORNAR UM GOLFO DE AQABA.
UM ESTUDO CUIDADOSO DOS REGISTROS BÍBLICOS E HISTÓRICOS DO ÊXODO VAI LEVAR VOCÊ PARA O GRANDE GOLFO PRAIA AKABSKÉHO NUWEIBA.
NO GOLFO DE AQABA É APENAS UM LUGAR QUE É TÃO GRANDE QUE NÃO PODERIA MONTAR DOIS A TRÊS MILHÕES DE PESSOAS. ESTE LUGAR JÁ FOI MENCIONADO PRAIA DE NUWEIBA. ESTA PRAIA É TÃO GRANDE QUE É FACILMENTE VISÍVEL EM IMAGENS DE SATÉLITE.
ESTA PRAIA SE ESTENDE AO LONGO DO ATERRO LEVANTADAS, OU BARREIRA SUBMARINA, O QUE LEVA À MARGEM OPOSTA, NA ARÁBIA SAUDITA. ESTA BARRAGEM É DE UM A DOIS QUILÔMETROS DE LARGURA. EM AMBOS OS LADOS DA BARRAGEM SUBMERSA, O MAR CAI ABRUPTAMENTE A UMA PROFUNDIDADE DE UMA MILHA. ESSE DIQUE SUBMARINO ENCOSTAS APENAS SEIS GRAUS. ESTE LUGAR É O LUGAR PERFEITO ONDE O MAR PODE SER ULTRAPASSADA PELO POVO DE ISRAEL.
EM 1978, ELE DEU RON WYATT E SEUS FILHOS, NA COSTA DO SINAI. RON, APÓS CUIDADOSO ESTUDO DA BÍBLIA E DE TEXTOS HISTÓRICOS ACREDITA QUE É O LUGAR ONDE ISRAEL ATRAVESSOU O MAR VERMELHO, QUANDO FUGIAM DO EGITO.
NA PRAIA DE NUWEIBA, RON ENCONTROU UMA COLUNA ESTILO FENÍCIO DE AREIA, COMO OS PILARES, QUE ESTÃO LOCALIZADOS EM ISRAEL. A COLUNA FOI RE-ERGUIDA PERTO DA ESTRADA E ESTÁ EM EXPOSIÇÃO LÁ ATÉ HOJE. EM 1984, RON ENCONTROU A MESMA COLUNA NA MARGEM OPOSTA, NA ARÁBIA SAUDITA. ENCONTRADOS GRAVADO NELE QUE AINDA ESTAVAM LEGÍVEIS. MIZRAIM, MORTE, HEDOM, SENHOR, O FARAÓ, SALOMÃO. RON SOB ESTES FACTOS, CONSIDEROU QUE ESTES PILARES DO REI SALOMÃO ERIGIU UM NÚMERO DE MIRACULOSA TRAVESSIA DO MAR VERMELHO, OS ISRAELITAS.
QUANDO RON MOSTROU ESTE PILAR DAS AUTORIDADES DA ARÁBIA SAUDITA, FOI IMEDIATAMENTE RETIRADA E SEU LUGAR FOI COLOCADO BANDEIRA. A ARÁBIA SAUDITA É UM MUNDO MUITO FECHADO DO PAÍS. TODOS OS RESULTADOS RELACIONADOS COM A ARQUEOLOGIA BÍBLICA POR RON WYATT REVELOU AO MUNDO ARÁBIA SAUDITA, SÃO RIGOROSAMENTE SECRETO.
MERGULHOS FORAM FEITOS NO FUNDO DO MAR, ONDE ERA SUPOSTO TRAVESSIA DO MAR VERMELHO OS ISRAELITAS. NO FUNDO DO MAR DE AREIA FOI ENCONTRADO MUITOS CORAIS DE FORMAS ESTRANHAS, QUE LEMBRA O VOLANTE. EXPLORAÇÃO DETALHADA DESTES CORAL MOSTROU QUE UMA RODA DE VAGÃO LEITO. TAMBÉM É ENCONTRADO GRANDES QUANTIDADES DE OSSOS HUMANOS E CAVALOS.
NA COSTA OPOSTA DA ARÁBIA SAUDITA PRAIA NUWEIBA ENCONTRADOS RESTOS EM DEMASIA.
A MAIORIA ESPETACULAR DESCOBERTA NO FUNDO DO MAR, QUE RON FORAM ENCONTRADOS TRÊS DOS QUATRO DOURADOS FALOU RODAS. DEVE SER UMA PARTIDA QUE ESTAVA NO CARRO CELEBRIDADES. RODAS BANHADO A OURO PARA OS VAGÕES ERAM SACERDOTES OU FARAÓ. QUEM POSSUIU ESTAS RODAS EM SEU CARRO JÁ SABEMOS, MAS PODEMOS TAMBÉM INCLUIR RODADA DE FARAÓ RAMASESE II. CORAIS NÃO PODEM CRESCER EM OURO, PORTANTO, MANTEVE-SE UMA FORMA REDONDA COM UMA SUPERFÍCIE DE OURO É MANTIDA. MADEIRA DENTRO DO REVESTIMENTO DE OURO ESTAVA PODRE, POR ISSO AS RODAS SÃO FRÁGEIS DEMAIS PARA PUXAR. RON DECIDIU MANTER AS RODAS NO FUNDO DO MAR.
SITE DO EXÉRCITO DE FARAÓ DESCRITOS OS DESTROÇOS APÓS RON WYATT VISITOU MUITOS MERGULHADORES DE VÁRIOS PAÍSES QUE CONFIRMARAM ESSES ACHADOS. EM 2000, DR. LENNART MÖLLER CAROLÍNGIA UNIVERSIDADE DE ESTOCOLMO, FEZ UMA SÉRIE DE MERGULHOS NA ÁREA E CONFIRMA ESTAS CONCLUSÕES RONOV. EMITIDAS NESTE VÍDEO E LIVRO. ACTUALMENTE PARTICIPAM NO FILME "A CONSPIRAÇÃO" EXODUS ".
TODOS ESSES FATOS CONFIRMAM QUE O FUNDO DO MAR, NO GOLFO DE AQABA ESTÁ REALMENTE LOCALIZADO OS RESTOS DO GRANDE EXÉRCITO DE FARAÓ.
ISRAEL FOI, DEPOIS DE SUPERAR O MAR VERMELHO AO MONTE SINAI, ONDE MOISÉS RECEBEU OS DEZ MANDAMENTOS DOS MANDAMENTOS DE DEUS. CONFIRME O ÊXODO DE LOCALIZAÇÃO, É AGORA CLARO QUE O MONTE SINAI NÃO ESTÁ LOCALIZADA NA PENÍNSULA DO SINAI. DEVE ESTAR LOCALIZADO NA ARÁBIA SAUDITA, ONDE ELE ESTAVA REALMENTE CERTO MONTE SINAI ENCONTRADO. ESTA DESCOBERTA E MUITOS OUTROS IRÃO AJUDÁ-LO NO PRÓXIMO ARTIGO.
ACTUALMENTE A PREPARAR UM FILME COMPLETO, A CONSPIRAÇÃO DO ÊXODO, QUE EM BREVE ESTARÁ NOS CINEMAS. O MUNDO VAI SER REVELADO ATRAVÉS DE MÉTODOS CIENTÍFICOS, MUITOS FATOS E PROVAS DE QUE O ÊXODO - OS ISRAELITAS ATRAVESSANDO O MAR VERMELHO REALMENTE ACONTECEU COMO ESTÁ ESCRITO NA BÍBLIA. AQUELES QUE DUVIDAM QUE A BÍBLIA É A PALAVRA INSPIRADA DE NOSSO CRIADOR, SÃO CONVIDADOS A UTILIZAR ESTES ACHADOS ARQUEOLÓGICOS PARA CONVENCER OS SEUS ERROS.
 A ESTELA DE DAVI
CONFIRME-SE E ENGRANDEÇA-SE O TEU NOME PARA SEMPRE, E DIGA-SE: O SENHOR DOS EXÉRCITOS É O DEUS DE ISRAEL, É DEUS PARA ISRAEL; E PERMANEÇA FIRME DIANTE DE TI A CASA DE DAVI, TEU SERVO.  1 CR 17.24


PEDRA DE BASALTO COM A EXPRESSÃO 'CASA DE DAVI'

UMA INSCRIÇÃO CONTENDO A EXPRESSÃO "CASA DE DAVI" FOI ENCONTRADA NUMA CHAPA DE PEDRA BASALTO PRETO, E RECEBEU O NOME ESTELA DE TEL DAN. ESTA CHAPA É FRAGMENTO DE UMA GRANDE INSCRIÇÃO ENCONTRADA EM FRENTE À CIDADE DE TEL DAN, ANTERIORMENTE CHAMADA TELL EL-QADI, AO NORTE DE ISRAEL. SOB A DIREÇÃO DE AVRAHAM BIRAN, DO HEBREW UNION COLLEGE, JERUSALEM,  ARQUEOLOGISTAS ESCAVARAM POR MAIS E 20 ANOS QUANDO O PRIMEIRO FRAGMENTO DA INSCRIÇÃO DE BASALTO FOI DESCOBERTO EM 1993, DURANTE O PROJETO DA RESTAURAÇÃO DE UM ANTIGO PORTÃO.  NO ANO SEGUINTE, 2 PEDAÇOS MENORES DA INSCRIÇÃO FORAM ENCONTRADOS.


            A EXPRESSÃO 'CASA DE DAVI' EM DETALHE


A LARGURA DO FRAGMENTO MEDE 32 X 22 CM, E A INSCRIÇÃO ORIGINAL TEM TREZE LINHAS PARCIALMENTE PRESERVADAS E ESCRITAS EM ARAMAICO. É PROVÁVEL QUE AS LINHAS 7-8  FAÇAM MENÇÃO A DOIS REIS DE ISRAEL E JUDÁ, QUE REINARAM ENTRE 910 E 850 A.C: JEORÃO, REI DE ISRAEL, E ASA, REI DE JUDÁ, REFERENCIADO NA ESTELA COMO REI DA CASA DE DAVI.

                                 RUÍNAS DE TEL DAN

ARO QUE OS ACHADOS JAMAIS PODEM "PROVAR" QUE DEUS EXISTE OU QUE JESUS UM DIA VOLTARÁ À TERRA. ESSAS SÃO DOUTRINAS REVELADAS PELO ESPÍRITO SANTO QUE DEMANDAM UM EXERCÍCIO DE FÉ. CONTUDO, A CONTRIBUIÇÃO DA ARQUEOLOGIA PODE SER VISTA ASSIM: SE A HISTÓRIA QUE A BÍBLIA APRESENTA É VERDADEIRA COMO AS ESCAVAÇÕES TÊM DEMONSTRADO, A TEOLOGIA POR TRÁS DESSA HISTÓRIA TAMBÉM O SERÁ.

A EXPERIÊNCIA ARQUEOLÓGICA QUE RELATAREI A SEGUIR OCORREU IRONICAMENTE BEM LONGE DAS TERRAS BÍBLICAS. JAMAIS PODERIA SUPOR QUE, AQUI MESMO NO BRASIL, SERIA REENCONTRADO UM ARTEFATO QUE CONFIRMA A NARRATIVA DAS ESCRITURAS: UM LEGÍTIMO TIJOLO BABILÔNICO, DOS TEMPOS DE DANIEL, QUE COMPROVA A EXISTÊNCIA HISTÓRICA DO FAMOSO REI NABUCODONOSOR.
HISTÓRIA DO ACHADO

- A FORMA COMO ESSE TIJOLO CHEGOU ATÉ AQUI É SIMPLESMENTE FANTÁSTICA E REVELA-NOS A MARAVILHA DA PROVIDÊNCIA DIVINA. TUDO COMEÇOU HÁ MAIS OU MENOS VINTE ANOS QUANDO UM PROJETISTA BRASILEIRO FOI ENVIADO AO IRAQUE PARA DAR ASSESSORIA TEMPORÁRIA A UMA FIRMA DE CONSTRUÇÃO CIVIL. ERA SEU COSTUME CAMINHAR NAS TARDES DE SÁBADO PELAS RUÍNAS DE BABILÔNIA QUE FICAM A CÉU ABERTO, NÃO MUITO LONGE DA CAPITAL, BAGDÁ. ENTRE OS MILHARES DE CACOS DE BARRO E PEDRAS ANTIGAS QUE AINDA JAZEM NO LUGAR, UM PEDAÇO DE TIJOLO LHE CHAMOU A ATENÇÃO. ELE CONTINHA ESTRANHAS LETRAS QUE CERTAMENTE REPRESENTARIAM UMA ANTIGA INSCRIÇÃO. UM SOLDADO IRAQUIANO, QUE SE TORNARA SEU AMIGO, PERMITIU LHE TRAZER O TIJOLO COMO UMA ESPÉCIE DE SUVENIR DAS TERRAS IRAQUIANAS.

DE VOLTA AO BRASIL, O PROJETISTA ACABOU DESISTINDO DE FICAR COM O OBJETO E, EM 1988, O DOOU AO PASTOR PAULO BARBOSA DE OLIVEIRA, QUE O USARIA PARA FINS DIDÁTICOS EM AULAS DE BÍBLIA, NOS COLÉGIOS ADVENTISTAS DE VITÓRIA, ES. SEMPRE QUE IA FALAR DAS PROFECIAS DE DANIEL, ELE LEVAVA O TIJOLO E COMENTAVA SUA PROCEDÊNCIA. MAS, NEM DE LONGE, PODERIA IMAGINAR QUE AQUELA ESTRANHA INSCRIÇÃO REVELARIA UM FANTÁSTICO TESTEMUNHO ACERCA DAS ESCRITURAS.

JUBILADO, O PASTOR PAULO BARBOSA DE OLIVEIRA RESOLVEU MUDAR-SE PARA AS REDONDEZAS DO UNASP - CAMPUS ENGENHEIRO COELHO - SP, ONDE NOS TORNAMOS CONHECIDOS. NESSA ESCOLA ESTÁ O ÚNICO MUSEU DE ARQUEOLOGIA BÍBLICA DO BRASIL - O MUSEU PAULO BORK, QUE RECEBE VISITAS DE VÁRIOS LUGARES E JÁ FOI TEMA DE REPORTAGENS EM RÁDIO, TV, JORNAIS E REVISTAS DE CIRCULAÇÃO NACIONAL. FOI CONVERSANDO ACERCA DO MUSEU, QUE O PASTOR PAULO REVELOU A POSSE DO TIJOLO QUE ME DESPERTOU MUITA CURIOSIDADE.

AO VÊ-LO, PERCEBI QUE A INSCRIÇÃO COMPOSTA DE TRÊS LINHAS ERA, NA VERDADE, UM CUNEIFORME NEO-BABILÔNICO USADO PELOS CALDEUS, NOS DIAS DO PROFETA DANIEL. PEDI AO PASTOR PARA LEVAR O TIJOLO PARA CASA, ONDE PODERIA ESTUDÁ-LO MELHOR E TENTAR TRADUZIR AS ANTIGAS SENTENÇAS. ALGUM TEMPO DEPOIS, O QUE DESCOBRI PARECIA BOM DEMAIS PARA SER VERDADE. O TIJOLO FALAVA DE NABUCODONOSOR!
TRADUZINDO A INSCRIÇÃO

 - USANDO LÉXICOS E GRAMÁTICAS ACADIANOS, ENTENDI QUE A INSCRIÇÃO DIZIA: "(EU SOU) NABUCODONOSOR, REI DE BABILÔNIA. PROVEDOR (DO TEMPLO) DE EZAGIL E EZIDA; FILHO PRIMOGÊNITO DE NABOPOLASSAR': ANTES, PORÉM, DE PUBLICAR O ACHADO, ERA NECESSÁRIO CONFIRMAR A TRADUÇÃO COM PESSOAS MAIS ESPECIALIZADAS, COMO 0 DR. OSEAS MOURA, QUE ESTUDOU ACADIANO NA PUC DO RIO DE JANEIRO, E OUTROS ASSIRIOLOGISTAS DE UNIVERSIDADES EUROPÉIAS E AMERICANAS QUE TÊM SEU NOME ENTRE OS MAIS RENOMADOS NO ESTUDO DE INSCRIÇÕES CUNEIFORMES. TODOS CONFIRMARAM A TRADUÇÃO, CORRIGINDO APENAS UM OU OUTRO DETALHE DE TRANSLITERAÇÃO DOS CARACTERES ORIGINAIS.
TÍNHAMOS, PORTANTO, UM OBJETO LEGÍTIMO, DOS DIAS DO CATIVEIRO BABIL8NICO, QUE TESTEMUNHAVA A EXISTÊNCIA HISTÓRICA DE UM REI DESCRITO NAS ESCRITURAS. É CLARO QUE ESSA NÃO É À ÚNICA PROVA ARQUEOLÓGICA DA EXISTÊNCIA DE NABUCODONOSOR. CONFORME AS ESCAVAÇÕES VÊM REVELANDO, ERA COSTUME DESSE REI COLOCAR UMA ESPÉCIE DE "ASSINATURA" EM TUDO O QUE CONSTRUÍA. PAREDES DE PALÁCIOS, TEMPLOS E ATÉ MUROS DA ANTIGA BABILÔNIA ESTÃO REPLETOS DE INSCRIÇÕES COM O SEU NOME. ESSE TIJOLO, PORTANTO, FAZ PARTE DE UM IMPORTANTE CONJUNTO DE EVIDÊNCIAS QUE SILENCIA MAIS UMA VEZ OS QUE NEGAM A VERACIDADE DA PALAVRA DE DEUS.
NABUCODONOSOR E A ARQUEOLOGIA

 - A EXISTÊNCIA HISTÓRICA DE NABUCODONOSOR E DA PRÓPRIA BABILÔNIA ERA UM FATO QUESTIONADO PELOS CRÍTICOS ATÉ POR VOLTA DE 1806, QUANDO CLAUDIUS JAMES RICH CONFIRMOU, ATRAVÉS DE UM EXTENSO RELATÓRIO CIENTÍFICO, QUE AS RUÍNAS ENCONTRADAS NA COLINA DE BABIL ERAM, NA VERDADE, A ANTIGA CIDADE DE BABILÔNIA.

O PROBLEMA É QUE ATÉ ESSA ÉPOCA NINGUÉM SABIA NADA SOBRE A CIDADE FORA DO RELATO BÍBLICO E DE HISTORIADORES DA ANTIGUIDADE, CUJA PRECISÃO ERA SERIAMENTE QUESTIONADA. A GRANDE METRÓPOLE PARECIA TER SIDO ENGOLIDA PELO DESERTO. PESQUISADORES EUROPEUS QUE CHEGAVAM A BAGDÁ VIAM APENAS AS COLINAS EMPOEIRADAS DE BABIL E NÃO PODIAM SUPOR QUE ALI ESTAVAM OS ESCOMBROS DA ANTIGA BABILÔNIA. PEGAVAM TIJOLOS COM ESTRANHAS INSCRIÇÕES E LEVAVAM PARA CASA COMO MERAS CURIOSIDADES.

POR ISSO, NÃO FALTOU QUEM APREGOASSE QUE O LIVRO DE DANIEL JAMAIS PODERIA REPRESENTAR UMA HISTÓRIA REAL. MAS AS ESCAVAÇÕES QUE SE SEGUIRAM À EXPLORAÇÃO DE RICH, COMEÇARAM A MOSTRAR QUE OS CÉTICOS É QUE ESTAVAM ERRADOS.

POR ESSE TEMPO, DESENVOLVEU-SE TAMBÉM NA ARQUEOLOGIA UM INTENSO ESTUDO PARA DESCOBRIR O QUE ESTAVA ESCRITO NAQUELES TABLETES QUE SE ACUMULAVAM AOS MONTES, EM TODO O TERRITÓRIO. A DECIFRACÃO DOS CUNEIFORMES BABILÔNICOS ENCONTRADOS NO IRAQUE FOI, ASSIM, O SEGUNDO GRANDE FEITO ARQUEOLÓGICO DO SÉCULO XIX. NIEBURH, GROTEFEND E RAWLINSON FORAM OS PRINCIPAIS PIONEIROS NESSA ÁREA E ATÉ HOJE NÃO HÁ DÚVIDA SOBRE A FIDELIDADE DA MAIORIA DOS TEXTOS TRADUZIDOS.

EM 1899, ROBERT KOLDEWEY ESTAVA ESCAVANDO AS RUÍNA'S EM BABIL QUANDO ENCONTROU CENTENAS DE TIJOLOS DE PAREDES, MUROS E DO PRÓPRIO TEMPLO DE EZAGIL QUE TRAZIAM O NOME DO REI NABUCODONOSOR COMO MANDATÁRIO DAQUELAS GRANDES CONSTRUÇÕES. NOSSO TIJOLO É, CERTAMENTE, PARTE DESSE GRUPO DE BLOCOS QUE ANUNCIAVAM A EXISTÊNCIA DO REI E UMA PECULIARIDADE DE SEU CARÁTER TAMBÉM REVELADA EM DANIEL 4:30. DE MANEIRA ARROGANTE ELE DIZ: "NÃO É ESTA A GRANDE BABILÔNIA QUE EU EDIFIQUEI... PARA GLÓRIA DA MINHA MAJESTADE?" POUCO TEMPO DEPOIS, CHEGALHE A SENTENÇA CELESTIAL, CONDENANDOO POR SUA SOBERBA.

FELIZMENTE, APÓS OS SETE ANOS DE LOUCURA, ELE RECONHECEU A SOBERANIA DE DEUS E SE TORNOU TESTEMUNHA DE SUA JUSTIÇA (DAN. 4:34-37). COMO DISSE ELLEN WHITE: "O REI SOBRE O TRONO DE BABILÔNIA SE TORNOU UMA TESTEMUNHA PARA DEUS, DANDO SEU TESTEMUNHO, CLARO E ELOQÜENTE, DE UM CORAÇÃO AGRADECIDO QUE HAVIA PARTICIPADO DA MISERICÓRDIA E GRAÇA, JUSTIÇA E PAZ, DA NATUREZA DIVINA" (YOUTH'S INSTRUCTOR, DEZ. 13, 1904).

HOJE O TIJOLO BABILÔNICO PODE SER VISITADO NO MUSEU ARQUEOLÓGICO DO UNASP - CAMPUS ENGENHEIRO COELHO - SP, ONDE FICARÁ EXPOSTO POR TEMPO INDETERMINADO.

POR MUITOS ANOS, ALGUNS ERUDITOS DESACREDITARAM A BÍBLIA PELO SIMPLES FATO DE O NOME NABUCODONOSOR NÃO CONSTAR EM NENHUMA RUÍNA CONHECIDA. ISSO OS FAZIA ORGULHOSOS DE SUA INCREDULIDADE E, TAMBÉM HOJE, HÁ MUITOS QUE SEGUEM O MESMO CAMINHO. MAS BASTOU UM CACO DE TIJOLO PARA MOSTRAR QUE ELES ESTAVAM ERRADOS. NÃO SERIA ESSA UMA CURIOSA MANEIRA DE DEUS IRONIZAR A SABEDORIA HUMANA QUANDO ESTA NEGA A BÍBLIA SAGRADA?

FONTE RODRIGO P. SILVA

A BÍBLIA E AS GRANDES DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS

O resultado prático de toda a pesquisa arqueológica realizada nas terras bíblicas pode ser medido por um grande número de descobertas e pela relevância de tais achados para quem estuda a história antiga da região e sua relação com a Bíblia. Na verdade existem centenas de referências arqueológicas importantes que poderiam ser relacionadas aqui. Dezenas de cidades e centenas de objetos arqueológicos foram descobertos e estudados na história moderna. Aqui apresentaremos as principais descobertas dos últimos duzentos anos bem como sua importância para o estudo das Sagradas Escrituras.

1. Os manuscritos do Mar Morto. 

São as cópias mais antigas do AT, mil anos mais antigas do que os disponíveis até então. São centenas de folhas de manuscritos, mas todos eles estão bem preservados em relação ao texto massorético. São datados entre 200 a.C a 100 d.C e foram encontrados em 1947/1948 em 11 cavernas da região de Qumran, no deserto da Judéia. Os manuscritos continham: 1) Cópias integrais ou parciais de todos os livros canônicos do AT (exceto Ester); 2) Comentários das Escrituras; 3) Material dos livros apócrifos e pseudepígrafes do período interbíblico; 4) Manuscritos das regras e doutrina da seita (a espera do Messias, um secular e religioso e a esperança do juízo divino iminente sobre os ímpios; 5) Textos sobre outros assuntos, como o Rolo do Templo e o tesouro oculto descrito no Rolo de Cobre. São guardados e conservados no museu do Livro em Jerusalém, Israel.

2. O código de Hamurabi.

 Trata-se de um código de antigas leis babilônicas que apresenta paralelos com a lei mosaica. È do séc. XVIII a.C.

3. A Pedra Roseta. 

Foi encontrada pelo francês Champolion no Egito, foi a chave para decifrar o egípcio antigo com seus hieróglifos.

4. O calendário de Gezer.

Calendário agrícola que traz um dos mais antigos registros do hebraico bíblico; as poucas linhas aparecem na escrita paleo-hebraica.

5. A epopéia de Gilgamés. 

Texto acadiano que descreve um paralelo muito próximo do dilúvio bíblico.

6. O prisma de Senaqueribe. 

Descreve o cerco assírio de Senaqueribe a Jerusalém em 701 a.C. É datado de 686 a.C e confirma a história da resistência do rei Ezequias narrada na Bíblia.

7. A inscrição de Mesa. Encontrada por Klein em 1868 (e recuperada por Clermont-Ganneau), fala das principais conquistas de Mesa, rei de Moabe. Conhecida como Pedra Moabita, menciona Onri, rei de Israel, pai de Acabe e, contemporâneo do rei moabita, além de mencionar YHWH, o Deus de Israel.

8. A inscrição de Siloé (Siloam).

 Descreve a conclusão do túnel de Ezequias construído na resistência a invasão assíria; é um exemplo importante do hebraico da época. Encontra-se no museu de Istambul.

9. Estela de Merneptá. 

Encontrada no Egito, em Tebas, é a mais antiga menção a Israel da história feita que aparece fora da Bíblia. Data do século XIII a.C (1220 a.C).

10. Os Papiros do Novo Testamento. 

Os papiros são dos testemunhos mais antigos do NT e datam dos séculos II e III d.C. Os mais importantes, que levam o nome de seus descobridores ou do local onde foram achados, são: 1) o fragmento John Rylands, encontrado em 1930, chamado p52 (trechos de João 18), de cerca de 130 d.C. 2) Os papiros de Oxirrinco, diversos manuscritos encontrados no Egito em 1898. Datam principalmente do século III d.C. Os papiros Chester Beaty, p45, p46 e p47, contendo a maioria do NT, de cerca de 250 d.C. 4 Os papiros Bodmer, p66, p72 e p75, contendo grande parte do NT, de cerca de 175-225 d.C.

11. Os pergaminhos do Novo Testamento. 

Escritos em couro de ovelha (ou cabra), são os manuscritos Unciais, assim chamados porque foram escritos com letras maiúsculas. Os códices (cópias completas do NT) mais antigos são o Sinaítico, o Vaticano e o Alexandrino. O Sinaítico foi descoberto em 1844 pelo conde Tischendorf e data da primeira metade do século IV d.C. Já o Vaticano, ainda que conhecido desde 1475, arquivado na Biblioteca do Vaticano, só foi publicado em 1889-1890.

12. Cafarnaum e sua Sinagoga.

 Esse sítio arqueológico à margem noroeste do lago da Galiléia, é destacado no NT (Mt 4.13; 8.5; 11.23; 17.24) em Josefo e no Talmude. As escavações começaram em 1856 e continuaram a partir de 1968. Há uma sinagoga do 2º século d.C, de pedra calcária branca, que tinha um salão com colunas com três portas do lado sul na direção de Jerusalém, galerias superiores e um salão comunitário (ou escola) com colunas no leste. Amostras de cerâmica encontradas no piso de basalto e debaixo dele mostram que essa sinagoga era do 1º século d.C ou antes. A sinagoga mais antiga é seguramente aquela em que Jesus pregou (Mc 1.21), a sinagoga construída para os judeus pelo centurião romano (Lc 7.1-5).

13. A inscrição de Tel Dan.

 Encontrada em 1993 no norte de Israel, a inscrição tem origem na Síria e deve ter sido feita por ordem de Hazael ou de seu filho. Nela aparece a expressão Casa de Davi, referência à dinastia davídiva. É do século 9 a.C

14. A inscrição de Pilatos. Encontrada nas escavações de Cesaréia arítima em 1961, uma estela com a frase Tibério, Pôncio Pilatos, governador da Judéia, é a prova material do conhecido representante de Roma que julgou a Jesus.

Nele, que disse que as pedras iam clamar

FONTE  Marcello Oliveira


                  COLAPSO DA IDADE DO BRONZE
                                 ARQUEOLOGIA N.5


Durante a Idade do Bronze Tardio (1500-1200 a.C.), o Mediterrâneo Oriental ostentava uma rede florescente de grandes impérios que tinham infra-estruturas sofisticadas, as quais o mundo não veria novamente por séculos. Uma destruição inter-regional (atestada na Grécia, Turquia, Israel, Síria, Líbano e Egito), conhecida como o "Colapso da Idade do Bronze" é um dos maiores mistérios da arqueologia.

O colapso da Idade do Bronze foi rápida e repentina, dando início a uma chamada "Idade das Trevas" de diminuição da alfabetização, da população, da tecnologia em grande parte do Mediterrâneo Oriental, e na desestabilização e até aniquilação de Impérios.

Este colapso é de grande importância nos estudos da Arqueologia Bíblica, pois é exatamente neste tempo que temos, segundo a Bíblia, o Êxodo e a conquista de Canaã pelas tribos israelitas, e a subsequente fase dos Juízes.

Percebe-se que estas páginas da história de Israel não estão desassociadas com as mudanças que vêm ocorrendo no mundo ao redor.

Existem inúmeras tentativas para explicar este Colapso, como a chegada dos Povos do Mar, pragas, terremotos, mudanças climáticas. Especialistas no assunto chegaram ao concesso que todos estes fatores parecem igualmente estarem inter-relacionados e interdependentes.

Um estudo recentemente publicado pela Journal of the Institute of Archaeology of Tel Aviv University pode trazer uma nova luz sobre o assunto.

 Uma análise recente de grãos de pólen em sedimentos na região do Mar da Galiléia e do Mar Morto sugere que a seca pode ter desempenhado um importante papel para o chamado "colapso da Idade do Bronze". Cada planta produz uma impressão de pólen distinta, e os estudos recentes mostram uma diminuição nas árvores que requerem uma grande quantidade de água e um aumento no cultivo de plantas mais resistentes às secas, como as oliveiras, durante o período entre 1250 e 1100 a.C. Quando comparados com os dados das amostras de pólen da Anatólia , Chipre , Síria e do Delta do Nilo , os novos estudos sugerem uma mudança climática mais ampla em todo o Mediterrâneo Oriental na época em questão. O estudo do pólen faz parte de um projeto de investigação científica mais amplo conduzida pelo professor Israel Finkelstein do Instituto Weizmann Steve Weiner , que inclui a análise do DNA e estudos moleculares de dados arqueológicos.

Qual a importância disto?

Compreender o contexto histórico-cultural desta época, que é a base sobre a qual está edificada a teologia israelita, pode-nos esclarecer os rumos do pensamento religioso do povo hebreu. A federação israelita que está se estabelecendo em Canaã neste período está sendo intimamente influenciada pela geografia local, assim como pelas questões demográficas. A entrada, por exemplo, dos filisteus nas terras canaanitas terão um impacto colossal nos relatos bíblicos. O enfraquecimento dos impérios, decorrentes da desestabilização econômica provocadas pelo Colapso da Idade do Bronze serão imprescindíveis para o estabelecimento israelita na Terra Prometida. Os problemas que os egípcios terão com os Povos do Mar serão um alívio para os recém-chegados à Canaã. Um Egito forte e com suas atenções voltadas exclusivamente para a região seria um problema sério para a conquista e estabelecimento na região.

O vácuo de poder na Palestina provocado pela desestruturação dos impérios e das confederações canaanitas, especialmente provocada pelas migrações dos povos, a chegada e passagem dos Povos do Mar, que também se deslocavam por terra, trouxe aos conquistadores israelitas o solo fértil para suas ações.

Em poucas palavras, caso não tivéssemos o Colapso da Idade do Bronze, a História Bíblica e Mundial seria certamente muito diferente.

A pergunta que se pode fazer então é: Tudo é fruto do acaso, ou estamos diante de um intervencionismo orquestrado? Estaríamos diante de uma evidência de interferência extra-humana na nossa História? Quem estaria por trás desta "manipulação"? Seria esta a única evidência de um intervencionismo em nossa História?  Os fatos históricos mostrarão que "coincidências" como esta se espalham por todas as páginas da História!                       



PROVAS DO EXODO

                                   

                             AS PROVAS DO ÊXODO

                  AS PROVAS DO ÊXODO - CAPITULO 1

A historia do Êxodo está no âmago do Cristianismo, Judaísmo e do Islamismo. Por milhares de anos os fiéis a trataram como um fato histórico. Mas nas ultimas décadas os estudiosos a tem chamado de “conto de fadas”.
Mas nesta matéria nos empenhamos a responder a uma pergunta de três mil anos.
O Êxodo é fato ou ficção?

 É importante lembrar que a Bíblia não precisa da ciência para ser comprovada, nem tão pouco nossa fé está firmada em fatos que vemos ou podemos reproduzir em um laboratório qualquer, se esperarmos conhecer a Deus através de coisas que podemos provar cientificamente nunca o faremos, pois Deus se revela de forma espiritual. O mesmo ocorre quando tentamos trazer os fatos narrados na Bíblia para dentro do nosso raciocínio lógico, simplesmente percebemos que estes fatos não se encaixam com nossa realidade, justamente por que são ações divinas e não humanas.

Alguém consegue explicar fogo e gelo descendo do céu ao mesmo tempo? Podemos do ponto de vista lógico entender um rio imenso como o Nilo se transformando em sangue repentinamente apenas pelo toque de um cajado? Ou mesmo aceitar que o Mar se abriu para que um povo passasse tranquilamente a pés enxutos?

Mesmo tendo infinitas provas de que fatos como estes ocorreram exatamente como estão escritos ainda é necessário fé para aceita-los como obras das mãos de um Deus vivo e não só fenômenos da natureza.

Mas para aqueles que ainda questionam, ou querem provar que a Bíblia é apenas um conto de fadas, levantamos aqui provas consistentes da veracidade da mesma.

Alguns até tentam explicar os fatos ocorridos durante o Êxodo do povo de Israel do Egito.

Há cientistas que afirmam que foi tudo uma serie de coincidências, que os homens da época interpretavam o que não podiam entender como uma ação de um ser superior, mas não devemos subestimar estes povos antigos, pois muito da sua herança cultural ainda permanece para nós como um grande enigma, como as pirâmides e zigurates.

Queremos lembrar ao leitor que muitos cientistas apresentam suposições e probabilidades do que teria acontecido e muitos afirmam categoricamente que tais fatos nem ao menos chegaram a acontecer, mas é preferível crer em provas do que em suposições.

O jornal Discovery Times publicou em março de 2000, uma matéria que levantou vários debates no cenário arqueológico mundial, pena que tais artigos não cheguem a ser notificados pela mídia brasileira.

Trata-se mais uma vez das descobertas do arqueólogo Ronald Wyatt. Arqueólogo amador, contestado, criticado e perseguido por muitos, mas homem de muita estima de autoridades no oriente, pois nenhum arqueólogo ocidental parece ter conseguido espaço para explorar aquela região, tal como fez o Sr. Wyatt. O jornal Discovery Times reportou os achados que incluem vários artefatos antigos como restos de carruagens, rodas e até ossos humanos. Também foram encontrados novos sítios arqueológicos com inscrições antigas datadas da época de Moisés e rotas de peregrinação do povo de Israel.
Provas realmente impossíveis de serem invalidadas. 

Antes de relatarmos as descobertas do Sr. Ron Wyatt, é importante salientar que ultimamente muitas provas da passagem do povo Hebreu pelo Egito tem surgido e muitas narrativas dos acontecimentos descritos outrora somente na Bíblia tem sido considerados como verdadeiros, devido ao aparecimento destas provas encontradas em escritos de outras culturas. 
As narrativas do êxodo do povo Hebreu, eram interpretadas por muitos arqueólogos como sendo apenas uma lenda inventada durante o exílio deste povo na Babilônia. 
Segundo alguns historiadores do nosso tempo a historia dos Hebreus é bem mais nova do que se presume e personagens como Moisés, José, e até mesmo o grande rei Davi, foram apenas uma invenção moral para manter o povo Hebreu com sua estima mais elevada durante os anos de cativeiro e escravidão na Babilônia. 
No entanto existem provas que contrariam tais visões pois foram descobertas referencias históricas sobre a escravidão dos Hebreus, sua fuga do Egito e também as dez pragas que ocorreram nesta época. 
Em 1947 o arqueólogo Henri Chavrier achou parte de um monumento, ou Estela quebrado, datado da época do faraó Ahmose por volta do ano de 1500 antes da era comum. Por incrível que possa parecer o monumento estava coberto de inscrições hieroglíficas que espelham a narrativa bíblica. 
Ela relata uma grande catástrofe ocorrida no Egito, envolvendo chuvas trovões e relâmpagos. Este tipo de tempestades são muito raras no nordeste da África pois é uma região muito seca. Isso é um fator muito interessante pois a narrativa bíblica sobre as pragas do Egito também enfatiza fatores climáticos e agora encontramos este artefato da mesma época narrando um acontecimento tão similar.
A Estela de Ahmose menciona tempestade. A Bíblia também fala sobre tempestades no tempo das dez pragas.
A Estela menciona que o Egito foi envolto por uma repentina e terrível escuridão. A Bíblia menciona exatamente a mesma coisa.
Mas um dos detalhes mais importantes é o fato da Estela afirmar algo muito peculiar. Esta descrito que embora os egípcios adorassem vários deuses a escuridão e a tempestade se deram quando "Deus", no singular, manifestou seu poder.
A Estela de Ahmose trouxe a lume uma teoria interessante a respeito do tempo do Êxodo e dos personagens envolvidos neste acontecimento.
A Bíblia não menciona o nome do faraó do tempo de Moisés. Mas se levarmos em consideração o que está escrito na Estela podemos concluir obviamente que este homem não poderia ser outro senão o próprio faraó Ahmose.

Algumas probabilidades de o faraó Ahmose ser o faraó da Bíblia: 

1 - Ahmose quer dizer "A lua nasceu". É possível que o pai de Ahmose tenha escolhido este nome por ser um jogo de palavras pois em Hebraico Ahamose significa "Irmão de Moisés" é possível também que o pai do faraó tenha se lembrado do príncipe egípcio com que crescera e por isso teria colocado este nome em seu filho.
2 - Na historia o faraó Ahmose é famoso por expulsar um povo estrangeiro do Egito. Por volta de 1550 antes da Era comum o Egito era governado por pessoas que os antigos chamavam de Hicsos. A historia egípcia afirma claramente que os Hicsos que governavam Avaris eram semitas como os israelitas e que partiram em massa em um êxodo conhecido como: "A expulsão dos Hicsos".
3 - A Bíblia conta a história do povo de Israel deixando o Egito e indo para o leste. Na mesma época independente da Biblia nós temos a historia dos Hicsos sendo expulsos do Egito. É possível que estas historias estejam descrevendo um mesmo fato só que de pontos de vista diferentes.
4 - A maioria dos peritos data o Êxodo em 1270 antes da Era comum durante o reinado de Ramsés II. Mas hoje alguns estão abandonando esta idéia pois a Bíblia nos da informações que podem situar o Êxodo no 480° ano antes do reinado de Salomão, no meio do século 15 antes da Era comum. Isso colocaria os acontecimentos do Êxodo para 1.470 anos antes da Era comum a menos de 100 anos da data tradicional da expulsão dos Hicsos. Perto demais para ser coincidência 
Sabemos pela Bíblia que os Israelitas chegaram ao Egito cerca de 200 anos antes do Êxodo.
No hebraico original a Bíblia chama os Israelitas de "Povo de Deus" ou "Amo Israel" e se o Êxodo realmente aconteceu devem haver provas da chegada deste "Amo Israel" no Egito por volta de 1.700 antes da Era comum
A 400 km ao sul de Avaris, fica a tumba de Beni Hassan ela data de 1.700 antes da era comum e há nela pinturas nas paredes perfeitamente preservadas que registram uma migração antiga para o Egito da região atual de Israel.
Como na Bíblia ela envolve semitas barbudos sobre mulas levando famílias e rebanhos para o Egito. Como os Israelitas bíblicos eles usavam túnicas coloridas. A inscrição hieroglífica nas paredes chama este povo de "Amu" ou "O povo de Deus"

Os Israelitas teriam vindo ao Egito a pedido de José que alcançara um dos mais altos cargos no governo daquela terra.
José era conhecido como filho de "Yakov" ou seja Jacó. E ele se tornou tão poderoso que usava no dedo o selo da autoridade real.
Varias escavações arqueológicas foram feitas em Avaris á procura de indícios da presença de Israelitas e mesmo de José no Egito e por incrível que pareça o selo real foi encontrado precisamente no local mais provável.
Foram achado não só um, mais sim nove selos de autoridade real, que teriam pertencido a família ou a oficiais da corte de José. Nos selos estão escritos os nomes "Yakov pai de José" que não são nem de longe nomes Egípcios mais sim nomes bíblicos da tradição judaica. Foi a única vez na história que nomes hebraicos apareceram em selos egípcios. Isso valida a narrativa bíblica e liga Avaris á Bíblia

A figura n° 115 (imagem abaixo) da publicação The Ancient Near East in Pictures (Pritchard) Uma outra figura egípcia mostra inscrições sobre o trabalho escravo no Egito (século XV A.C.) na fabricação de tijolos e na construção (Êxodo 1.11-14). Alguns textos egípcios mencionam cotas de tijolo e uma falta de palha, como esta escrito na Bíblia em Êxodo 5.6-19.

Há sinais das pragas nas ruínas da antiga cidade de Avaris e no chamado "papiro de Ipuwer" encontrado no Egito no início do último século, levado para o Museu Arqueológico Nacional em Leiden na Holanda sendo decifrado por A.H. Gardiner em 1909. O papiro completo está no Livro das Advertências de um egípcio chamado Ipuwer. Este descreve motins violentos no Egito, fome, seca, fuga de escravos com as riquezas dos egípcios e morte ao longo da sua terra. Pela descrição ele foi testemunha de pragas como as do Êxodo. A tabela abaixo 
compara os relatos de Ipuwer e Moisés:

Papiro de Ipuwer
Êxodo de Moisés
2.5-6 A praga está por toda região. Sangue em toda parte.
2.3 Certamente, o Nilo inunda mas não querem arar para ele.
2.7 Certamente, foram enterrados muitos mortos no rio; a corrente está como uma tumba.
2.10 Certamente, o rio está ensangüentado, e quando se vai beber dele, passam longe as pessoas e desejando água.
3.10-13 Essa é a nossa água! Essa é a nossa felicidade! O que faremos a respeito? Tudo são ruínas.
7.20 …e todas as águas do rio se tornaram em sangue.
7.21 ...os peixes que estavam no rio morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber da água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.
7.24 ...os egípcios cavaram poços junto ao rio, para beberem água; porquanto não podiam beber da água do rio.
5.6 Certamente, as palavras mágicas foram descobertas (nas câmaras sagradas), os encantos e os encantamentos eram ineficazes porque são repetidos pelas pessoas.
8.18-19 Também os magos fizeram assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas não puderam...
2.10 Certamente, portões, colunas e paredes são consumidos pelo fogo.
10.3-6 A casa real inteira está sem os seus servos. Ela tinha a cevada e o trigo, os pássaros e os peixes; tiveram roupas brancas e linho bom, cobre e azeites;
1.4 ...os habitantes dos pântanos possuem proteções;
6.1-3 A pessoa se alimenta da erva arrastada pela água... Para as aves não se encontra grão nem erva... a cevada pereceu em todas as estradas.
5.13 Certamente o que podia ser visto ontem, desapareceu. A terra está abandonada por causa da esterilidade e igualmente o corte de linho.
9.23-24 ...e fogo desceu à terra ... havia saraiva e fogo misturado...
9.25-26 ...a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais; feriu também toda erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo. Somente na terra de Gosen [pântanos do Delta do Nilo] onde se achavam os filhos de Israel, não houve saraiva.
9.31-32 ...o linho e a cevada foram danificados, porque a cevada já estava na espiga, e o linho em flor; mas não foram danificados o trigo e o centeio, porque não estavam crescidos.
10.15 ...nada verde ficou, nem de árvore nem de erva do campo, por toda a terra do Egito.
5.5 Certamente, todos os rebanhos de cabras têm os corações chorando; os gados reclamam por causa do estado da terra....
9.2-3 ... e da mesma maneira os rebanhos vagaram sem pastores ... os rebanhos vão desnorteados e nenhum homem pôde reuni-los. Cada um tenta trazer os que foram marcados com o seu nome.
9.3 ...eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo. sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas; haverá uma pestilência muito grave.
9.19 ...manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; porque sobre todo homem e animal que se acharem no campo, e não se recolherem à casa, cairá a   saraiva, e morrerão.
9.21 ...mas aquele que não se importava com a palavra do Senhor, deixou os seus servos e o seu gado no campo.
9.11 ... não amanheceu...
10.22 ... e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias.
4.3 (5.6) Certamente, os filhos dos grandes são lançados contra a parede.
6.12 Certamente, as crianças dos grandes foram abandonadas nas ruas;
2.13 Certamente, as pessoas reduziram e quem põe seu irmão na terra encontra-se em todo lugar.
3.14 É um gemido que há pela terra, misturado com lamentações.
12.29 ...feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.
12.30 ...e fez-se grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto.
7.1 Veja, certamente o fogo ascendeu às alturas e o seu queimar sai contra os inimigos da terra.
13.21 ... e de noite numa coluna de fogo para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.
3.2 Certamente, ouro, lápis azul, prata, turquesa, coralina e bronze... é colocado no pescoço das escravas...
12.35-36 ...e pediram aos egípcios jóias de prata, e jóias de ouro, e vestidos.....de modo que estes lhe davam o que pedia; e despojaram aos egípcios.
7.2 Veja, quem havia sido enterrado como um falcão está em um caixão de madeira; aquilo oculto na pirâmide estava vazio.
Assim morreu José, tendo cento e dez anos de idade; e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito. (Gênesis 50.26)
13.19 Moisés levou consigo os ossos de José...

Existe também uma descoberta realmente considerável da passagem do povo Hebreu pelo Egito que é conhecida como "o vale das inscrições" (Wadi Mukattab) localizado na Península do Sinai. contendo inscrições feitas por hebreus que descrevem com detalhes a fuga pelo Mar Vermelho. As inscrições foram feitas em Hebraico antigo e apesar de não se saber quem as tenha feito pode se afirmar com certeza se tratar de um acontecimento ocorrido no tempo do êxodo devido a forma de escrita que foi usada e também a detalhes descritos. Existem hieróglifos egípcios mencionando as minas de turquesa da região de Serabit El Khadim e inscrições de mineiros Canaãnitas e Nabateanos, em grego, latim e árabe ao longo do vale.

O explorador Charles Forster publicou estes achados em seu livro "Sinai Photographed" em 1862. Ele concluiu que estas inscrições eram uma combinação de alfabetos hebreus e egípcios que descrevem o Êxodo. A foto abaixo foi tirada em 1857 por Francis Frith.

A passagem do povo Hebreu pelo Egito também é fundamentada pelas descobertas feitas na parte ocidental do Nilo onde a Universidade do Instituto Oriental de Chicago estava fazendo escavações em Medinet Habu, área do sul da necrópole de Tebas. Arqueólogos descobriram evidências de algumas cabanas semelhantes às casas de 4 quartos predominantes na Palestina durante toda a Idade do Ferro (1200-586 A.C.).

Alguns famosos e conceituados historiadores da antiguidade também relataram a passagem dos hebreus pelo Egito: 


Flavio Josefo, historiador judeu do 1° século D.C., em sua obra Josefo Contra Apion - I, 26, 27, 32 menciona dois sacerdotes egípcios: Maneto e Queremon que em suas histórias sobre o Egito nomearam José e Moisés como líderes dos hebreus. Também confirmaram que migraram para a "Síria sulista", nome egípcio da Palestina.
Diodoro Siculo, historiador grego da Sicília (aproximadamente 80 a 15A.C.) escreveu que "antigamente ocorreu uma grande pestilência no Egito, e muitos designaram a causa disto a Deus que estava ofendido com eles porque havia muitos estranhos na terra, por quem foram empregados rito estrangeiros e cerimônias de adoração ao seu Deus. Os egípcios concluíram então, que a menos que todos os estranhos se retirassem do país, nunca se livrariam das misérias".
Herodoto, historiador grego intitulado o Pai da História, escreveu o livro "Polymnia". Na seção c.89 escreve: "Essas pessoas (hebreus), por conta própria, habitaram as costas do Mar Vermelho, mas migraram para as partes marítimas da Síria, tudo que é distrito, até onde o Egito, é denominado Palestina". São localizadas as costas do Mar Vermelho, em parte, hoje o Egito, enquanto são localizadas as partes marítimas da Síria antiga, em parte, o atual Estado de Israel.

As descobertas de Ronald Wyatt

Em 1984, R. Wyatt, fotografou e filmou as regiões de Midiã na Arábia, levantando provas e evidências da verdadeira rota dos hebreus. Muitos documentos e até mesmo nossas bíblias modernas trazem mapas apontando uma outra rota possível para os reais itinerários do povo de Israel, contudo carecem de comprovação arqueológica
Mesmo sem haverem provas concretas algumas regiões no Egito foram tradicionalmente aceitas por judeus e cristãos como sendo a rota do Êxodo. Um Monastério foi construído pelo Imperador Justiniano em 527 DC que determinou a localização do Monte Sinai. Anteriormente já havia sido construída uma igreja neste local pela mãe do Imperador Constantino.

Mas esse pequeno vale não tem espaço para acomodar mais de 2 milhões de hebreus com seus animais e objetos. Em Êxodo 3.12, o verdadeiro monte fica em Midiã na Arábia, onde Moisés pastoreava para seu sogro. Região que foi primordialmente alvo das pesquisas do Sr. R. Wyatt e sua equipe.


A Rota proposta por Wyatt.

O que anteriormente se presumia era que a travessia do povo no Mar Vermelho teria ocorrido no Mar de Juncos (Lagos Amargos) onde hoje é o conhecido Canal de Suez. Mas o local onde podem ser obtidos mais indícios da travessia é a praia de Nuweiba no Golfo de Áqaba, a única praia no Mar Vermelho suficientemente grande para a quantidade dos hebreus do Êxodo (cerca de 2 milhões). Para alcançar essa praia o povo teria caminhado mais de 300km sem fazer pausas e com alimento apenas para 7 dias (Êxodo 13.6-8).
A baixo vista aérea da praia (cidade de Nuweiba).

Uma base forte para também se acreditar que a travessia foi realizada neste local é o fato de ter sido detectado através de mapeamento topográfico a existência de um platô de 100 mts de profundidade e 900 mts de largura com rochas agrupadas em linhas nas bordas formando uma espécie de ponte que se estende por aproximadamente 18 km da costa egípcia até a costa árabe. o que teria levado em torno de seis horas para o povo ter percorrido esta distancia. 

Há também um provável local onde os egípcios avistaram o povo hebreu às margens do Mar Vermelho (Êxodo 14.9-10).

Esta passagem é o único meio de chegar até a praia.

Alem das teorias do Sr. R. Wyatt. já demonstrarem ter uma maior consistência do que as que antes foram estabelecidas por outros pesquisadores. O que vem a validar mais fortemente as suas idéias é o fato de que duas colunas idênticas foram encontradas às margens do Mar Vermelho. Ambas trazendo inscrições antigas em hebraico.

A primeira coluna foi encontrada no lado egípcio (Nuweiba) em 1978 com inscrições em hebraico ilegíveis pela erosão.
Em 1984 no lado árabe (Midiã), foi encontrada a segunda coluna tem a mesma inscrição da primeira, é legível as palavras: Egito; Salomão; Edom; morte; faraó; Moisés; e Yahuh significando o milagre da travessia do Mar Vermelho por Moisés e que foi erigida por Salomão, em honra a Yahuh. Há uma referência em Isaías 19.19 que pode estar se referindo a coluna do lado egípcio.


Tendo em vista todas estas descobertas os arqueólogos agora estavam convencidos que a travessia do Mar Vermelho teria ocorrido exatamente neste local devido ao numero grandioso de probabilidades, e o fato de existirem estas duas colunas de um lado a outro do mar traçando assim uma linha reta.
As colunas teriam sido erigidas pelo rei Salomão que em sua época possuía o controle dos mares e tinha autoridade nestas regiões. Mas ainda faltavam provas mais conclusivas que pudessem dar as narrativas bíblicas a veracidade que necessitavam, para provar aos incrédulos que tudo ocorrera da forma que a Bíblia descreveu.
Que a Bíblia tinha razão em afirmar que o povo Hebreu foi escravo no Egito, isso hoje é um fato. Que as pragas teriam ocorrido, disso também encontramos bases. Mas e quanto a abertura do Mar Vermelho?
Era exatamente esta a pergunta que Ron queria responder. Então tendo por base as duas colunas traçou-se uma rota de mergulho que esperava-se que revelaria indícios de uma travessia de uma grande multidão naquele local. E também teriam que ser encontradas provas de que pessoas teriam sido mortas quando o mar se fechou. 
Curiosamente foi exatamente isso que os mergulhadores encontraram. Indícios mais do que suficiente para comprovarem que os textos bíblicos eram exatos. Em profundidades de mergulho até 60m, a partir de 1978 feitos por Wyatt, foram encontrados artefatos, como ossos, cascos, rodas, restos dos carros egípcios entre outros objetos.

O material encontrado estava incrustado nos corais que haviam crescido com o passar dos anos, no entanto foram usados detectores de metais e foi possível perceber que além do que foi trazido a superfície ainda havia muitos objetos fossilizados nos corais, provavelmente pedaços de carruagens egípcias.
Pode-se notar várias costelas humanas fossilizadas nos corais formando um emaranhado de ossos. 
Emaranhado de costelas e ossos humanos nos corais
Eixos de carruagens. Detectores de metal indicaram presença forte de minerais de ferro.
Rodas fossilizadas nos corais. devido as rodas serem folheadas de metal não foram consumidas facilmente embora bastante desgastadas ainda mostra o formato que tinham.

Tambem foram encontradas rodas recobertas de materiais nobres como ouro e prata. Estas estavam em melhor estado de concervção devido a maior resistência destes metais nobres. Provavelmente tenham pertencido as carruagens dos oficiais escolhido de Faraó,provavelmente capitães.


Retirando os corais de uma das rodas nota-se a ausência de um dos raios. A Bíblia menciona que os carros de Faraó quebravam quando os soldados perseguiam o povo Hebreu, pois Deus fazia isso para que não os pudessem alcançar. As rodas são semelhante às usadas na época da 18a dinastia (1540-1515 AC). 

Foto de um carro egípcio da época. Era da 18a dinastia dos faraós e é notável a semelhança com as rodas encontradas no mar

                   AS PROVAS DO ÊXODO - CAPITULO 2

Quanto mais são feitas pesquisas sobre os relatos bíblicos, mais provas vão surgindo que revelam a veracidade deste livro maravilhoso.
Não existe livro tão perfeito como a Bíblia. Simplesmente não é possível invalidar suas palavras.
Isso ocorre porque os seus escritores inspirados por Deus se preocuparam em escrever apenas o que lhes era mandado.
Não há na Bíblia manipulação em palavras. Os escritores não estão preocupados em emocionar, ou transmitir uma atmosfera. Pelo contrario, muitos deles simplesmente se prendiam em apenas documentar de forma inexpressiva os fatos que ocorriam em suas épocas.
Agora que já vimos que os fatos referentes a abertura do Mar Vermelho não são apenas uma fábula como afirmam muitos eruditos do nosso tempo, e acreditamos já ter provado na matéria anterior com uma grande quantidade de provas históricas de que os personagens bíblicos envolvidos não são somente obras de uma ficção, e que os fósseis humanos encontrados no Mar Vermelho podem ser a prova da famosa abertura do Mar por Moisés. Gostaríamos de apresentar também mais provas referentes aos acontecimentos bíblicos que ocorreram depois da passagem do Mar Vermelho.
Após Deus ter arrancado com mão forte o seu povo da escravidão no Egito, e ter afligido aquela terra com pragas e sinais incríveis nunca antes vistos, o povo de Israel começou a sua caminhada a terra prometida, terra que Deus havia prometido a Abraão. Essa caminhada durou quarenta anos e o povo viveu momentos marcantes em sua historia.
Durante os anos no deserto Deus preparou Israel para ser seu povo. Batalhas aconteceram onde a fé de muitos era provada. Traidores se revelaram e muitos desafios tiveram que ser vencidos.
No entanto começava ali o nascimento de uma tradição que se perpetua até hoje. Tradições como:
Os dez mandamentos e a Lei de Deus.
O Tabernáculo, modelo de local de adoração dado por Deus.
A arca da Aliança, símbolo do antigo pacto entre Deus e os homens.
Leis de Sacrifícios de animais foram estabelecidas com mais firmeza para aplacar a ira de Deus pelo pecado do seu povo.
Mas seriam estas coisas realmente verdade?
Teriam realmente ocorrido tais eventos?
Muitos estudiosos afirmam também serem estes acontecimentos apenas um reflexo moral e não acontecimentos realmente verdadeiros. Afirmam serem apenas uma simbologia que nunca teria acontecido realmente.
No entanto os registros históricos e arqueológicos não apóiam estas teorias.
Gostaríamos de documentar agora provas arqueológicas de que não só a travessia do Mar foi uma historia real, mais também o que aconteceu depois disso.
Depois que Moisés fez os Israelitas partirem do Mar Vermelho e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água (Êxodo 15.22). Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas (Êxodo 15.22).
Bem proximo do Mar Vermelho arqueologos encontraram fontes antigas que continham aguas muito amargas que não podiam ser bebidas. Isto comprovaria que as narrativas depois da travessia do Mar também podem ser perfeitamente reais.
Em 1988 o explorador Bob Cornuke e seu amigo Larry Williams encontraram uma fonte de águas amargas próximo ao Mar Vermelho. As fotos abaixo mostram o local. 
Nos montes deste local arqueólogos Sauditas escavaram cavernas como a da foto abaixo. Informaram ao explorador Bob Cornuke que encontraram escrituras sobre a passagem de Moisés pelo local bem como as tumbas de Jetro e Zípora. Porém esta informação não foi confirmada.

Os textos bíblicos também declaram que em um dado momento no deserto quando o povo estava próximo ao monte Horebe, o povo murmurou a Moises por que tinha sede e Moisés pegando seu cajado feriu um rocha e ela verteu água, e ali se formou uma fonte.
Foi encontrada por arqueologos uma rocha exatamente nestas proximidades onde pode-se comprovar que durante muitos anos uma fonte brotou dela, pois haviam claros sinais de erosão por água e um pequeno vale formado por escoamente de aguas.
A rocha em Horebe (Massá e Meribá), em Refidim, e uma vista da fenda por onde saía a água (Êxodo 17.6). Nota-se a erosão e o alisamento provocados pela nascente. Sua localização é próxima ao Monte Sinai (Êxodo 3.1), a menos de 24h a pé (Êxodo 19.1-2).
Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas... (Êxodo 17.6)

Neste mesmo local ocorreu a guerra contra os Amalequitas. Após a vitória Moisés construiu um altar em agradecimento ao Senhor e chamou o lugar de "Jeová-Níssi" (O Senhor é Minha Bandeira).
Curiosamente como de costume se pode comprovar este fato pois arqueólogos encontraram um altar de pedras neste lugar. Provável local onde Jetro ofereceu holocausto e sacrifício (Êxodo 18.12).
Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim. (Êxodo 17.8)


Em Êxodo 3.12 confirma que o Monte Sinai localiza-se fora do Egito e que Moisés esteve no local quando apascentava as ovelhas de Jetro, seu sogro e sacerdote de Midiã, região noroeste da Arábia (Êxodo 3.1). Portanto o Monte Sinai não poderia ser tão distante do local onde Moisés vivia, como vem sendo informado durante séculos.
Depois de realizadas buscas nas áreas da rota do Êxodo a partir de 1761, foi então encontrado na Arábia Saudita o que se chama hoje de o verdadeiro Monte Sinai. Neste lugar bastante amplo existem evidências mostradas nos livros de Moisés como pode-se ver nas fotos abaixo tiradas em 1984. Em Gálatas 4.25 confirma que o Monte Sinai fica na Arábia! Em árabe a região montanhosa se chama "Jebel El Lawz" e os árabes beduínos da região a chamam de "Jebel Musa" (Montanha de Moisés).

O pico do monte está "queimado" (carbonizado) conforme descrito em Êxodo 19.18-20, 24.17 e Deuteronômio 4.11. Exploradores quebraram algumas rochas e comprovaram que são de granito e escuras apenas por fora! É o local mais alto da região (mais de 60 metros de altura). Fica ao centro e na parte traseira da montanha.

A foto de satélite abaixo mostra a diferença geográfica entre o tradicional Monte Sinai em AZUL (na península do Sinai), e o encontrado com evidências em AMARELO (na Arábia Saudita). Em VERDE a praia onde acamparam os hebreus e a travessia do Mar Vermelho (no Golfo de Ácaba). Como mencionamos antes este monte possui todas as evidências necessárias para ser o local descrito na Bíblia devido as descobertas arqueológicas no local.

Mas o que podemos encontrar de mais espantoso nesta região no que diz respeito aos relatos bíblicos nesta parte deste sitio arqueológico, hoje reconhecido pelos árabes como patrimônio da humanidade, listaremos a baixo:
Altar do Bezerro de Ouro feito por Arão (Êxodo 32.5,19). Situado ao pé de um monte a cerca de 1500m de Horebe. Reconhecido pelas autoridades Árabes como tesouro arqueológico protegido hoje por guardes e cercado por uma proteção.

Muitos desenhos (petróglífos) de vacas e touros no estilo egípcio foram encontrados no altar. Os árabes ficaram admirados com a descoberta pelo fato deste estilo não ter sido achado em qualquer outro lugar na Arábia Saudita. Os Israelitas da época eram totalmente aprofundados na cultura egípcia, podendo perfeitamente desenhar como de costume no Egito, Aqui estão alguns deles:

Também pôde ser encontrado restos de 12 colunas e um altar (Êxodo 24.4). Que foram recolhidas partes das pedras e levadas pelo governo árabe para uma mesquita na cidade de Hagl, assim que tomaram conhecimento das descobertas de Ronald Wyatt. Pois Moisés é reconhecido pelos árabes como profeta.

Barreira de poços feita por Moisés para delimitar a área sagrada (Êxodo 19.23). O arraial dos hebreus situava-se atrás, da esquerda para a direita cobrindo toda a área entre os montes.

No monte em frente ao pico existem pedras em forma de tábuas (Êxodo 24.12). Notar que há uma árvore crescendo entre as pedras. Logo abaixo destas existe uma caverna (parte escura um pouco abaixo do centro da imagem). Acredita-se ser a mesma na qual Elias se refugiou quando temeu a Jezabel (1 Reis 19.8-9), esposa do rei israelense Acabe.

Reportagens do jornal Discovery Times sobre os achados arqueológicos na integra (recortes dos jornais).

As colunas comemorativas no local da travessia, os restos dos carros dos egípcios no fundo do mar, o pico do monte carbonizado e as outras evidências de inestimável valor, tornam a descoberta de Ronald Wyatt incontestáveis.


                                                    Escavando a verdade

Há uma história feita de pessoas e fatos que marcaram lugar no mundo. Há outras histórias contadas apenas em livros ou no relato do povo. Qual delas é real e qual é inventada? Poderia a ficção ser distinta da realidade ao se narrar a saga de como chegamos a ser o que somos? Sem as marcas do passado, em esculturas, lápides, artefatos e fragmentos desenterrados, ficção e realidade seriam fios inseparáveis do mesmo tecido. Embora os achados arqueológicos sejam pequenas peças no quebra-cabeça dos mistérios da antiguidade, eles trouxeram à tona fatos há séculos soterrados.
Mas até que ponto as conclusões baseadas em pedaços de cerâmica ou tabletes de argila com uma escrita remota podem redefinir o que conhecemos do mundo? Israel Finkelstein e Neils Asher Silberman, especialistas em Arqueologia, respondem. Eles acreditam que é possível derrubar deuses do Olimpo e implodir dogmas da fé. Recentemente, esses estudiosos tiveram seu livro lançado no Brasil, com o título E a Bíblia Não Tinha Razão. A pergunta que se segue é: esses autores têm razão? A narrativa bíblica seria tão quimérica quanto qualquer obra de ficção? Como diferenciar ciência arqueológica da arqueologia rocambolesca, ao estilo Indiana Jones? Vamos às evidências.

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