Sítios
arqueológicos
As Cavernas de Qumrán onde
encontraram o sítioarqueológico bíblico mais importante de todos os tempos, no
vale do Mar Morto.
Na atualidade, os territórios
bíblicos estão cheios de escavações, sítios arqueológicos e museus abertos ao
público em geral. Entre os mais destacados podem-se encontrar:
*A Igreja do Santo Sepulcro:Um
complexo de sítios que compreende no alegado túmulo de Jesus e o Calvário.Sua
identificação leva em conta achados arqueológicos, mas baseia-se na maior parte
em tradição do século IV d.C., devido a evidências de tumbas judaicas,
artefatos romanos, construções constantinas e influências otomanas. A
identificação continua sendo conjectura.
*O Museu Israel:
Reúne objetos de valor universal,
para estudos bíblicos, a história e pré-história do chamado Oriente Médio. Este
museu é conhecido como um dos mais importantes museus relacionados à
arqueologia bíblica.
*O Túnel de Ezequias:
Passando por baixo da Cidade
Antiga de Jerusalém e seus Muros, é um dos elementos declarados na bíblia tanto
nasEscrituras Hebraicas como nas Escrituras Gregas Cristãs.36
*O Barco da Galileia:
Em 1986, um dos últimos achados
foi um barco enterrado perto do Mar da Galileia, perto da antiga Cafarnaum e
com surpresa, datado do Século I, portanto do tempo de Jesus. Por esta razão,
"O barco da Galileia" tem sido chamado de "O Barco de
Pedro", porque se permite ter uma ideia do tipo de navios que os pescadores
que conheceram Jesus, usavam.40 O barco da Galileia mede cerca de 8 metros de
comprimento e 2,3 metros de largura.
*Qumrán:41
Para muitos, este é um dos
achados mais importantes de todos os tempos. Embora haja controvérsias se teria
sido o local de uma seita judaica (essênios), com ruínas dum possível mosteiro,
estas cavernas são de grande importância para a arqueologia bíblica, devido ao
grande número de achados, como papiros, códices da Tanak, do Novo Testamento, e
muitos outros elementos para a história dos estudos bíblicos.42
Construções bíblicas confirmadas
Escavação arqueológica.
· A cidade de Gibeão .
· O
Túnel de Ezequias:
· Um túnel de 533 metros foi construído
para prover a Jerusalém, água subterrânea, em prevenção da invasão assíria de
701a.C.
·
As Muralhas de Jericó:
· Uma destruição das
"Muralhas de Jericó" data aproximada do ano 1550 a.C., tendo como a
causa um cerco ou um terremotono contexto de extrato denominado Destrucción
Ciudad IV. Existem discussões sobre se a dita destruição corresponde à
descrição bíblica ou não. De acordo com o relato bíblico, os israelitas
destruíram a cidade depois que suas muralhas caíram, por volta de 1407 a.C.. As
escavações de John Garstang,46 em 1930, datam a destruição de Jericó em 1400
a.C., mas apósescavações de Kathleen Kenyon, em 1950, sua datação foi de 1550
a.C.. Bryant G. Wood crítico do trabalho de Kenyon, observou ambiguidades nas
investigações com o carbono 14 que deram como resultado o ano de 1410 a.C., com
40 anos de diferença. Assim, Wood confirmou as conclusões de Garstang.
Infelizmente, a dita prova de carbono teria sido resultado de uma má
calibração. Em 1995, Hendrik J. Bruins e Johannes van der Plicht utilizaram uma
prova de radiocarbono de alta precisão para 18 amostras de Jericó, incluindo
seis amostras de cereal carbonizado, que deram como resultado uma antiguidade
superior – 1562 a.C, com uma margem de 38 anos47
· O Segundo Templo:
· Confirmado pelo parecer ocidental.
Construído por Herodes I o Grande;
· A Rampa do sitio de Laquis: A cidade de
Laquis foi capturada pelo rei assírio Senaqueribe em 701 a.C.
· O Reservatório de Siloé:
· Uma piscina, ao sudeste das muralhas da
cidade, e receptora das águas do Túnel de Ezequias.
· O Templo de Siquém,:52 Mencionado em
Juízes capítulo 9.
· Em 1910, arqueólogos encontraram ali
cacos de cerâmica com inscrições, registrando despachos de vinho e de azeite de
oliva e pagamento de impostos. Mas muitos dos nomes próprios inscritos neles
continham o componente bá•al (Baal). Os arqueólogos também descobriram
fragmentos em painéis de marfim.
Túmulos:
· No Iraque, o arqueólogo Sir Leonard
Wooley descobriu 16 túmulos de reis no cemitério da antiga Ur54 foi uma
extraordinária descoberta "A riqueza nesses túmulos, que continua sem
igual na arqueologia mesopotâmica, incluía algumas das mais famosas peças da
arte sumeriana que agora embelezam as salas do ‘’Museu Britânico e do Museu da
Universidade da Pensilvânia".
· Dezenove túmulos localizados ao
ocidente de Jerusalém têm sido datados sem dúvida, ao tempo da Monarquia da
Judeia, mas é possível que representem sítios em memória dos reis mencionados
em II Crônicas 16:14; 21:19; 32:33 e no Livro de Jeremias 34: 5.
· A Tumba de Herodes:
· Em Maio 2007, arqueólogos da
Universidade Hebraica de Jerusalém anunciaram a descoberta da tumba onde teria
sido enterrado o rei Herodes I o Grande, perto de Jerusalém. Herodes, que
reinou no fim Século I a.C., teria vivido na época deJesus. Foi enterrado em um
mausoléu retangular de 2,5 metros de comprimento com um teto em forma de
triângulo.
Objetos de escavações documentadas
Fragmento da Estela de Merneptá:
mencionando Israel.
· Estela de Merneptá:
· Contém a mais antiga referência por
egípcios sobre os israelitas na terra de Canaã. Foi encontrada nas ruínas do
templo funerário do Faraó Merenptah (1236 a.C. a 1223 a.C.) em Tebas.
Ruínas de Ebla.
· A cidade de Ebla.:
· Foi uma antiga cidade localizada no
norte da Síria, cerca de 60 km, a sudoeste de Alepo. Foi uma importante
cidade-estado em dois períodos: em inícios do Terceiro milênio a.C., e
novamente entre 1800 e 1650 a.C. O lugar é atualmente conhecido como Tell
Mardikh, e é famoso principalmente pelas 15.000 tabuinhas ali encontradas. As
tabuinhas cuneiformes, formam escritas datadas por volta de 2.250 a.C., em
língua suméria e eblaíta; uma língua semítica até então desconhecida .
· Incluem arquivos cuneiformes de Ebla (Tell
Mardikh) que foram descobertos em 1975, com o nome de três personagens
relacionados com os patriarcas bíblicos,62 entre eles o de Ebrum, que alguns
identificam com o patriarca bíblico Éber.
· A inscrição de Ecron: Encontrada em 1993
em Tell Mique;
Cilindro de Ciro, Museu Britânico.
· O
Cilindro de Ciro:
· O Cilindro de Ciro II é feito de
argila, e registra um importante decreto do rei persa, encontra-se exposto no
Museu Britânico, emLondres. A conquista de Babilônia, de um modo rápido e sem
batalha pelo Império medo-persa, descrita em Daniel 5:30-31, é confirmada no
relato do Cilindro de Ciro.
· O Cilindro de Nabonido
· Trata-se de um cilindro de argila do
rei Ciro, o Grande, conquistador de Babilônia. Foi encontrado no Templo de
Shamash em Sippar, perto de Bagdá. A conquista de Ciro é também descrita na
Crônica de Nabonido.67 Em escrita cuneiforme, na Língua acádia, encontra-se o
nome de Belsazar como o filho de Nabonido, último rei de Babilônia. O Livro de
Daniel capítulos 5, 7, e 8 menciona Belsazar como um rei conhecido; nota-se
também que Belsazar oferece o terceiro lugar em seu reino como um grande
prêmio.
· A ostraca de Gath:
· A Ostraca (pedaços de cerâmica contendo
escrita) de Gath, foi encontrada por A. Maeir quando realizava escavações em
Tel es-Safi,2005.
· Texto inciso, de nove letras, que
representa os nomes (אלות ולת) etimologicamente relacionados com Golias (גלית).
· Os textos de Balaão:
· Tinta sobre gesso,
encontrados em Deir ´Alla na Jordânia - (Números 22 - 24).
· Asas de
vasilha GBON (גבען):
· Foram recuperadas da
piscina de Gibeão69 e teriam algumas inscrições:
· Algumas com a inscrição:
"Hananiah" que pode ter relação com a pessoa mencionada em Jeremias
28:1.
· Outros nomes inscritos são:
Amariah, Azariah, Domla, Geder, Hananiah, Neri, Shebuel.
· A ostraca de Arad (Israel)
· Selo de Gemariah ben Shaphan:
· Impresso em bula, foi
encontrado durante as escavações de Yigal Shiloh en 1983, provavelmente
pertencente à pessoa mencionada em Jeremias 36:10.
· Inscrição da Casa de David e
na Estela de Tell Dan:
· A inscrição Consiste em
três fragmentos: o primeiro e mais extenso foi descoberto em 1993 e os
fragmentos menores em 1994.
· Ostraca Izbet Sartah:
· Dois fragmentos encontrados
numa escavação de 1976, com cinco linhas incisas de 80 a 83 letras (as leituras
dos editores variam) onde a última linha corresponde a um abecedário.70
· Selo de Jaazaniah:, servo do
rei (ליאזניהו עבד המלך):
· Encontrada no túmulo 19 em
Tel en-Nasbeh (Mispá).
· Possivelmente pertencente
ao capitão do exército em Mispá, mencionado em II Reis 25: 23.
· O túmulo de Caifás[6]
descoberto em Jerusalém em 1990.
· Selo de Jehucal ben Shelemia
ben Shobi (יהוכל בן שלמיהו בן שבי):
· estampado em bula,
encontrado nas escavações de Eilat Mazar num suposto palácio do Rei David em
2005. Provavelmente se refere ao mencionado relato do Livro de Jeremias 37,:3 e
38: 171
· As
Ostracas de Laquis:72
· Textos encontrados em 1930,
que descrevem acontecimentos do final do século VII a.C., pouco depois da
conquista dos caldeus.
· Carta No. 3 menciona uma
advertência do profeta.
· Carta No. 4 menciona Laquis
y Azekah como os últimos lugares conquistados, tal como registra Jeremias 34:7.
· Carta No. 6 descreve uma
conspiração descrita em Jeremias 38:19 e 39: 9, utilizando uma fraseologia
quase idêntica a Jeremias 38:4.
· As Talas de Laquis:73
· No palácio de Senaqueribe em Nínive,
descrevendo a conquista da cidade;
· Pim de peso:
· Os primeiros pesos foram
encontradas por R.A.S. Macalister en Gezer. Foram encontrados desde então,
muitos outros;
· A Inscrição de Pôncio Pilatos74 encontrada no
teatro romano de Cesareia:
· O prefeito da Judeia,
Pôncio Pilatos, erigiu o Tibérium em honra de Tibério César.
· A conquista de Samaria por
Sargão II da Assíria:
· Inscrição (ANET 284)
encontrada por Paul-Émile Botta e Dur-Sharrukin no ano 1843: "sitiei e
conquistei Samaria, deportei 27.290 habitantes desta. Reconstruí o melhor e
estabeleci ali povos de outros países que eu mesmo conquistei." (II Reis
17: 23-24).
Jeú aos pés de Salmanasar III no
Obelisco Negro.
· O Obelisco Negro
· O Obelisco Negro de
Salmaneser, em Acádia, alista Jeú, rei de Israel (c. 905-876 a.C.) pagando
tributo ao monarca assírio, numa escultura em relevo, descrito em II Reis
cap.8-10.
· Selo de Ben Immer (ליהו [בן]
אמר[?])
· Selo estampado em bula,
encontrado em 27 de setembro de 2005, quando se analisaram cuidadosamente
escombros provenientes do Monte do Templo em Jerusalém.
· Possivelmente se relaciona com
um sacerdote que serviu no Templo de Salomão segundo Jeremias 20:1.
· As Inscrições de
Tiglate-Pileser III encontradas por A.H. Layard na antiga Nínive:
· ANET 282: "Recebi o
tributo de. Jehohaz Joacaz de Judá" (incidente não mencionado na Bíblia).
· ANET
283: ". Quanto à Menaém eu derrotei,. pus a Oséias como rei sobre eles".
(perspectiva descrita em II Reis 15, 19 e 17:3).
· A Pedra de Zayit.:
· Uma pedra calcária
arredondada, a Pedra de Zayit é um pedregulho de calcário de 19 quilos,
descoberto em 15 de Julho de 2005 durante uma escavação em tel Zayit (Laquis),
Israel. Possui uma inscrição em abecedário páleo-hebreu, junto com restos de
diversas outras inscrições datado do Século X a.C.79
· A Tabuleta de Nebo-Sarsequim:80
· A Tabuleta de Nebo-Sarserquim
é uma inscrição cuneiforme de argila (5,5 cm) que faz parte da coleção do Museu
Britânico, cuja inscrição foi decifrada em 2007, e faz referência a um
oficial81 na corte de Nabucodonosor II, rei de Babilônia.
Objetos de procedência conhecida,
mas não provêem de escavações
Os seguintes objetos vêem de
estudos do Século XIX e coleções não documentadas cuja procedência não é
relevante apesar da natureza genuína de seu conteúdo. Em outras palavras foram
descobertos num tempo em que o conhecimento era limitado e não há razões para
crer que tenham sido falsificados.
· Estela de Merneptá:
· Contém a mais antiga
referência egípcia sobre os israelitas na terra de Canaã;
· Os Papiros de Elefantina:
· Datados do período persa de um
arquivo duma comunidade judaica de Elefantina, Egito.
· Um destes papiros, foi escrito
em Jerusalém por Ananias que pode ser a pessoa mencionada em Neemias 7:2.
· A Inscrição Monolítica de
Salmanáser III
· Encontrado por J.E. Taylor[9],
cônsul britânico em Diyarbekir em 1861, na qual se mencionam "2,000
carros, 10.000 soldados de infantaria de Ahab o israelita"(incidente não
mencionado na Biblia);
· Inscrição de Nazaré·
· Tábua de mármore com um
edito de César proscrevendo a pena capital aos violadores de túmulos, datada do
Século I d.C.. A Frohner Collection assegura que a adquiriu em Nazaré em 1878;
· A Pedra Moabita (Estela de
Mesha):
· Uma pedra de basalto, com
uma inscrição sobre Mesa, Rei de Moabe encontrada em Dhiban, Jordânia em 1868 e
que menciona o rei israelita, Omri. Esta inscrição completa confirma o relato
bíblico em II Reis 3:4-27. A estela teria sido feita, aproximadamente, por
volta de 830 a.C.. Nela também se encontram inscrições como um tributo a YHWH.
É um documento de grande importância relativo ao estudo da linguística
hebraica;
· A Inscrição de Siloé:84
· Situada originalmente na
saída do túnel de Ezequias, retirada de Jerusalém em 1880, a inscrição registra
a construção do túnel noséculo VIII a.C.. Encontra-se entre os registros mais
antigos escritos na língua hebraica
Objetos de procedência
desconhecida, discutida ou reprovada[Os objetos na lista a seguir, em geral são
de coleções privadas por meio de antigos mercados. Sua autenticidade é
altamente controvertida e em alguns casos pode-se demonstrar sua falsidade:
· A Arca do Pacto:
· A Igreja ortodoxa etíope em
Aksum, Etiópia, assegura a posse. A tradição local sustenta que esta foi
trazida a Etiópia por Menelik I depois de uma visita ao Rei Salomão;
· Objetos originários de
"antiguidades" do traficante Oded Golan. Em dezembro de 2004 ele foi
acusado pela polícia israelita, junto com outros cúmplices, por fraudar os
seguintes objetos:
· O túmulo de Tiago, o Justo
com a inscrição: "Jacob filho de José, irmão de Jesus", inscrito num
genuíno túmulo antigo.
· O túmulo de Joás de Judá
(Jehoash) registrando restaurações no Templo de Jerusalém, suspeitas de terem
sido talhadas em autênticas pedras antigas;
· Várias ostracas mencionando
o Templo e nomes bíblicos;
· Um candelabro de pedra de
sete braços com decorações do Templo;
· Um selo de pedra com bordas
de ouro, atribuído ao rei Manassés da Judeia;
· Um prato de quartzo com uma
inscrição na antiga língua egípcia indicando que o ministro de guerra do rei
Shishek teria conquistado a antiga cidade de Megido;
· Uma granada de marfim com uma
inscrição que diz: "propriedade dos sacerdotes do Templo", gravada
numa autêntica e antiga pedra de marfim;
· Numerosas bulas incluindo
algumas que mencionam figuras bíblicas como o rei Ezequias da Judeia, o escriba
Baruque, e o profeta Isaías;Monte Ararate (39°42′N, 44°17′E),-- imagem de
satélite —-- O Estratovulcão, 5.137 metros (16,854 ft) acima do nível do mar,
promeminência 3.611 metros. O pico principal no centro. Local de inúmeras
buscas da Arca de Noé. Restos da Arca de
Noé teriam sido localizados por numerosos grupos de arqueólogos e indivíduos.
Muitos estudiosos consideram que ditos achados pertencem a pseudo-arqueologia;
· O arqueólogo Ron Wyatt
assegurou ter localizado a Arca no último ponto onde esta teria repousado.]
Desde sua morte tem sido aclamado por muitos religiosos. Muitas páginas da
internet sobre o suposto achado tem surgido, e muitos têm acrescentado outras
mais informações sobre tais descobrimentos; ** Um grupo criacionista italiano,
de nome La Narkas, é o mais recente dos numerosos grupos que asseguram conhecer
o ponto exato da localização dos restos da Arca de Noé, sobre o Monte Ararate,
fronteira entre Turquia e Armênia.85
· No entanto, em 2004, uma
expedição foi ao Monte Ararate, na Turquia, com a intenção de localizar a Arca.
Amostras do lugar foram submetidas a prova por geólogos e cientistas nucleares.
Um instituto oficial do governo da Nova Zelândia, encontrou o que se tratava de
rochas vulcânicas e não madeira petrificada.
· O Sudário de Turim:
· Críticos asseguram que esta
contém uma pintura de Jesus realizada na Idade Média. Outros sustentam que a
imagem foi formada por um energético que obscureceu as fibras (tal como raios
de luz no momento da ressurreição). Provas de radiocarbono o levam ao período
da Idade Média, mas alguns analistas sugerem que as provas são errôneas devido
a contaminações às quais as fibras teriam ficado expostas;
· O pilar de Jacó:
· Por séculos esta rocha tem
sido parte integrante da cerimônia de coroação de reis britânicos. Acredita-se
que foi a rocha sobre a qual Jacó (depois chamado Israel), recebeu uma visão, e
a fissura nesta mesma rocha, teria sido resultado dos golpes de Moisés, com o
objetivo de tirar água da mesma;
· O antigo manto de Santa
Verônica:
· Trata-se de uma tela com o
rosto de um homem impresso. Alguns religiosos crêem que foi o pano utilizado
por Verônica para limpar o rosto de Jesus na Via Dolorosa, caminho do Calvário.
Os críticos, porém, dizem que se assemelha mais a uma pintura.
Disciplinas relacionadas
Assim como todas as ciências, a
arqueologia, no seu ramo de pesquisas bíblicas tem suas próprias especializações
assim como seu trabalho interdisciplinar. A arqueologia bíblica tem como
prioridade, o trabalho de equipe com disciplinas como a antropologia, a
geologia e outras ciências que permitem ter-se una Ideia do mundo antigo.
Outras disciplinas como a filosofia, a teologia, a exegese, a hermenêutica,
servem-se dos resultados científicos da arqueologia.
Por exemplo, algumas vezes a
Bíblia utiliza uma linguagem simbólica, menção que pertence ao plano
estritamente teológico, e não necessariamente verificável. No entanto, a
maioria das passagens bíblicas deverá ser verificável, e graças à arqueologia,
tem-se achado uma explicação concreta para estas.
Por exemplo, junto com estudos de
outros arqueólogos, em 1981 o professor John J. Bimson88 examinou a questão da destruição
dos muros de Jericó.89 Atualmente, sabe-se, que o relato bíblico mencionado no
Livro de Josué sobre a destruição de Jericó e a imigração israelita à Terra
Prometida coincide com os estudos arqueológicos das ruínas escavadas, que
puderam ser datadas ao mesmo período mencionado na Bíblia, em meados do século
XV a.C..
Papirologia
O Papiro de Turim, fragmentos de
um antigo mapa de egípcio. Os papiros são os documentos mais antigos e as mais
importantes provas da antiguidade e originalidade de um texto.
A papirologia tem uma relação
especial com a arqueologia em geral, sendo uma das maiores autoridades em
terreno bíblico. Graças aos papirólogos e seu paciente labor de busca,
reconstrução e investigação, tem sido possível determinar a datação de
numerosos documentos antigos, e a originalidade ou não de seus autores.
Muitos dos livros bíblicos que
são atualmente publicados em modernas imprensas90 ou por meios digitais, foram
escritos inicialmente em rolos de papiro. Obviamente, a grande maioria desses
originais se perdeu, e tem-se apenas cópias de cópias.
Qumrán, junto ao mar Morto, se
converteu na principal fonte de papiros sobre os livros bíblicos canônicos e
apócrifos. Perto de Qumrán há muitas cavernas onde foram encontrados cerca de
800 documentos que estavam guardados no interior de jarros de argila, sendo que
98 % deles referentes a temas religiosos, como livros bíblicos, e um papiro do
Novo Testamento conhecido como (7Q5).91
· Outros lugares que
contribuíram por prover papiros antigos são os seguintes:
· As genitzas de antigas
sinagogas:
· Genitza é um espaço onde se
guardam livros antigos, que já não são utilizados pela comunidade, mas pelos
quais não se perdeu o respeito pelo seu conteúdo. Esta tradição de respeito
pelo material escrito como sagrado, tem permitido que tais documentos sejam
conservados por séculos em tais lugares.
· Os Mosteiros:
· Em 1975, foram descobertas, no
Monte Sinai, debaixo do muro norte de S. Catarina, 47 caixas com ícones e
pergaminhos. Entre esses havia mais de uma dúzia de folhas perdidas do Códice
Sinaítico. Os mosteiros têm sido uma fonte valiosa para a conservação de
manuscritos antigos.
Os papiros são normalmente identificados
pelo nome do arqueólogo que o identificou, o sítio, ou numerações
convencionadas pela especialidade da comunidade científica. Entre os papiros
bíblicos mais célebres temos o Papiro P52 que corresponde a um texto do
Evangelho de João 18, 31-33, 37, 38, encontrado no Egito, e datado do ano 125
EC. O Papiro de Bodmer P66, P72-7593 contém fragmentos dos livros de Lucas e
João. O Papiro Chester Beatty, encontrado no Egito, contém textos da Tanak em
grego e está datado entre o Século II e o Século IV.
Fragmentos de cerâmica e
pergaminhos artigo principal: Ostraca
Ostraca de Cimon, mostrando seu
nome, 486ou 461 a.C. Museu de Antiguidades em Atenas.
De igual importância para a
arqueologia é uma ostraca, uma forma muito popular na antiguidade e usada como
alternativa de escrita em papiro (planta que cresce no delta do Nilo e
facilmente encontrada) e em pergaminho, que eram mais custosos. O uso destes
pedaços de cerâmica contendo escrita, encontra-se em pinturas que revelam a
cultura e aantropologia dos povos antigos.
Outro material muito buscado e
apreciado pelos arqueólogos é o pergaminho, feito a partir da peles de animais,
especialmente os domésticos. Foi em Pérgamo que esta técnica teve um grande
florescimento, sendo esta a origem do seu nome, mas a verdadeira origem do
pergaminho remonta a 1500 a.C., mas sendo amplamente usado a partir de 190 a.C.
Assim como sucedia com o papiro, o pergaminho era um material caro, restringido
a quem tinha a capacidade de comprá-lo.
Comentários de arqueólogos e
historiadores George Ernest Wright:
"Neste campo, raras vezes
podemos trabalhar com certezas. Antes, é necessário elaborar hipóteses, as
quais sempre possuem maior ou menor grau de probabilidade. A verdade nelas
baseia-se na habilidade dos arqueólogos de interpretar e conjugar uma variedade
de dados discrepantes, mas, a qualquer momento, uma informação nova pode tornar
necessário mudar determinada hipótese, ou fazer o perito expressá-la de modo um
pouco diferente." — Shechem, The Biography of a Biblical City (Siquém, a
Biografia Duma Cidade Bíblica), 1965, prefácio, p. xvi.(it-1 p. 611
Cronologia);
· J.K. Eakins num ensaio de
1977:
"O propósito da arqueologia
bíblica é iluminar os textos bíblicos e seus conteúdos através da investigação
arqueológica do mundo bíblico." - J.K. Eakins94
· Bryant G. Wood escreveu:
‘'"O propósito da arqueologia bíblica é aumentar nossa compreensão da
Bíblia e por tanto, seu grande legado, do meu ponto de vista, tem sido a
extraordinária iluminação do período da monarquia israelita".
· I. Bradshaw comentou numa
declaração sobre a arqueologia bíblica:
"É universalmente aceite que
o propósito da arqueologia bíblica não é provar a Bíblia, no entanto,. a
arqueologia lança luz na história, e por isso é tão importante para os estudos
bíblicos"
·William Dever, arqueólogo norte-americano professor de arqueologia do
Oriente, contribuiu no artigo "Arqueologia" no The Anchor Bible
Dictionary. O mesmo reitera sua percepção dos efeitos negativos da estreita
relação que tem existido entre a arqueologia sírio-Palestina e a arqueologia
bíblica da Terra Santa, o que tem levado especialmente os arqueólogos
estadunidenses que atuam neste campo, a se retirarem frente "à nova
arqueologia processual, . (dos anos 1970 e 80), antes que pudessem compreendê-la"97
(p. 357). William Dever descobriu que a arqueologia sírio-Palestina tem sido
tratada nos institutos estadunidenses como uma subdisciplina de estudos
bíblicos. Esperava-se que os arqueólogos estadunidenses tratassem de
"prover evidências históricas válidas dos episódios da tradição
bíblica" nesta região. De acordo com Dever, "o mais ingênuo (sobre a
arqueologia sírio-palestina), é que a razão e o propósito desta, seria
simplesmente a de elucidar a Bíblia nas terras da Bíblia "98 (p. 358).
· William Dever, escreveu:
"Já faz uma geração que os
arqueólogos bíblicos falam com confiança da "revolução arqueológica"
de William F. Albright. Esta seguramente realizaria nossa compreensão e
apreciação da Bíblia e sua mensagem atemporal - a qual foi pensada para ser
absolutamente essencial a nossa querida condição cultural ocidental. A Bíblia e
a "Cultura Ocidental" como foram concebidas anteriormente, lutam por
suas vidas. A arqueologia moderna não só pode ajudar a confirmar a tradição
antiga, mas pelo que parece, também trata de miná-la. Este é um segredo, bem
guardado, dos arqueólogos profissionais. A "revolução arqueológica"
em sua moderna critica, tem como objetivo trabalhar tanto o extremo cepticismo
como a ingênua credulidade. Não se pode voltar ao tempo na qual a arqueologia
presumia "provar a Bíblia".
A arqueologia como se pratica na
atualidade deve ter a capacidade de desafiar, e confirmar, os relatos bíblicos.
Esta moderna arqueologia crítica, afirma que as narracões bíblicas sobre
Abraão, Moisés, Josué e Salomão provavelmente refletem alguns personagens
históricos que fizeram parte de povos e lugares passados, mas segundo eles, os
"grandes personagens" da Bíblia seriam irreais e contraditos pelas
evidências arqueológicas. Afirmam que alguns antecessores dos israelitas teriam
escapado a escravidão do Egito, mas não teria ocorrido uma conquista militar de
Canaã, e que muitos, senão quase todos os israelitas, nos tempos da monarquia,
seriam politeístas. O monoteísmo teria sido apenas um ideal dos escritores bíblicos.
Na verdade, a arqueologia não pode explicar o significado dos supostos eventos
descritos na Bíblia. Essa é uma decisão inteiramente pessoal.. A arqueologia
não pode responder a esta pergunta. Esta só pode dar sua visão."99 (Dever,
2006).
· Biblical Archaeology
Review:
"A evidência arqueológica,
infelizmente, é fragmentária, e, portanto, limitada." – Biblical
Archaeology Review100
· Yohanan Aharoni, professor
de Arqueologia, presidente do Departamento de Arqueologia e Estudos do Oriente
e presidente do Instituto de Arqueologia da Universidade deTel-Aviv, escreveu
seis livros, e participou das descobertas da Caverna de Bar-Kochba, durante as
escavações na região do Mar Vermelho, em 1953.101
· Yohanan Aharoni explica:
"Quando se trata de
interpretação histórica ou histórico-geográfica, o arqueólogo sai do domínio
das ciências exatas, e precisa depender de critérios e hipóteses para chegar a
um quadro histórico compreensivo. Sempre devemos lembrar, portanto, que nem
todas as datas são absolutas e são em variados graus suspeitas".102
· A Enciclopédia Arqueológica
da Terra Santa cita o valor da arqueologia:
"A arqueologia provê uma
amostra de antigas ferramentas e vasos, muros e prédios, armas e adornos. A
maioria destes pode ser posta em ordem cronológica, e com segurança
identificada com termos apropriados e contextos contidos na Bíblia. Neste
sentido, a Bíblia preserva com exatidão, em forma escrita, seu antigo ambiente
cultural. Os pormenores das histórias bíblicas não são o produto fantasioso da
imaginação dum autor, mas, antes, são reflexos autênticos do mundo no qual
ocorreram os eventos registrados, desde os mundanos até os miraculosos."
—103
· William Foxwell Albright
representava uma escola de pensamento quando escreveu:
"Tem havido um retorno geral
ao apreço da exatidão da história religiosa de Israel, tanto no aspecto geral
como nos pormenores factuais. . . . Em suma, agora podemos novamente tratar a
Bíblia do começo ao fim como documento autêntico de história religiosa."104
"Não é exagero enfatizar-se fortemente que, a bem dizer, não há nenhuma
evidência, no antigo Oriente Próximo, de falsificação documentária ou
literária."
· Historiador Will Durant:
"No entusiasmo de suas
descobertas, a Alta Crítica tem aplicado ao Novo Testamento testes de
autenticidade tão severos que por meio deles uma centena de antigas pessoas
ilustres — e.g., Hamurabi, Davi, Sócrates — virariam lendas."
FONTE WIKIPEDIA
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